Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre amazônia em geografia

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Ano: 2023 Banca: CEPS-UFPA Órgão: UFPA Prova: CEPS-UFPA - 2023 - UFPA - Geógrafo |
Q2237223 Geografia
Leia o texto a seguir para responder à questão .
A reprodução do capital no espaço agrário amazônico, por meio do monopólio do uso da terra, é voraz e demanda grandes áreas. Isso porque, a ampliação e apropriação da renda da terra pelo capital, ainda que auxiliada pela revolução técnica-científica-informacional balizadora de uma agricultura de precisão genética e edafoclimática, é incapaz de subverter o ritmo e movimento da vida, da natureza. O tempo natural flui entre o semear, o germinar e o colher; movimenta-se entre a coleta de sêmen, a inseminação, a gravidez, a gestação e o nascimento. E como para o capital tempo é dinheiro, buscase apropriar de terra útil e utilizável até que dela não precise mais. Portanto, é instrumental a relação que, em seu processo de reprodução, o capital estabelece com a terra, ela é tão somente um meio de produção e força produtiva, valor de troca. Fonte: NAHUM, J.S & BASTOS, C. S- Dendeicultura e Descampesinização na Amazonia Paraense. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária, v. 9, n. 17, p. 469-485, abr., 2014, p.470. 34
A análise dos autores sobre a reprodução do capital aponta para a transformação do espaço agrário amazônico, cujo exemplo mais significativo é a(o)
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CEPS-UFPA Órgão: UFPA Prova: CEPS-UFPA - 2023 - UFPA - Geógrafo |
Q2237221 Geografia
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Projetos mineiro-metalúrgicos, petroquímicos, grandes usinas hidrelétricas, estradas, portos, hidrovias, ferrovias, megaempreendimentos de requalificação e reestruturação urbanos. Todos esses seriam exemplos contundentes do que estamos chamando aqui de grandes projetos. Em realidade, esses megaempreendimentos são verdadeiros paradigmas de uma geografia de exceção que faz viver e deixa morrer, uma vez que em diferentes momentos históricos e como expressão de variados espectros políticos –sem distinção entre esquerda e direita –tais projetos são sempre anunciados e enunciados como inevitáveis (defendidos como estratégicos para segurança e soberania nacional), como uma necessidade política para a garantia das condições materiais do des-envolvimento. FONTE: Malheiro. B & Cruz, V.C. A geografia das ruínas e dos territórios de exceção: uma leitura a contra pelo dos grandes projetos de des-envolvimento. In. Por outras regiões, para outras Amazônias Cidades, geopolítica da mineração e lutas por território. - São Paulo: FFLCH/USP, PROLAM/USP, UNIFESSPA, PPGEO/UFPA, LERASSP, 2023, p. 114.
Neste contexto socioespacial e temporal trazido na análise crítica dos autores, em quais das afirmações abaixo estão relacionadas aos resultados deste projeto para a Amazônia?
I. A criação do Programa Grande Carajás consolidou o papel da Usina Hidrelétrica de Tucuruí na região, de modo que sua produção energética atendeu às demandas dos projetos mínero-metalúrgicos e das prioridades das populações urbanas e rurais da região do baixo Tocantins.
II. As empresas mineradoras Albrás/Alunorte (PA), Alumar (MA), Mineração Rio do Norte (MRN-PA), Companhia Vale do Rio Doce (CVRD-PA), entre outros, articulam-se à dinâmica de novas fronteiras na lógica de riqueza gerada pela acumulação de capital.
III. Os grandes projetos expandem seu domínio territorial sobre espaços ainda não totalmente globalizados de forma a apropriar-se e expropriar recursos naturais, terras e territórios.
IV. Como estratégia de segurança e soberania nacional, a implementação dos grandes empreendimentos que se submeteram a rigorosa aprovação do Licenciamento Ambiental garantem, por transferência de Royalties, a qualidade de vida de comunidades quilombolas, ribeirinhas, camponesas e urbanas. 
Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CEPS-UFPA Órgão: UFPA Prova: CEPS-UFPA - 2023 - UFPA - Geógrafo |
Q2237220 Geografia
Leia o texto a seguir para responder à questão .
Mas foi somente entre 1966-85 que se deu o planejamento regional efetivo da região. O Estado tomou a si a iniciativa de um novo e ordenado ciclo de devassamento amazônico, num projeto geopolítico para a modernidade acelerada da sociedade e do território nacionais. Nesse projeto, a ocupação da Amazônia assumiu prioridade por várias razões. Foi percebida como solução para as tensões sociais internas decorrentes da expulsão de pequenos produtores do Nordeste e do Sudeste pela modernização da agricultura. Sua ocupação também foi percebida como prioritária, em face da possibilidade de nela se desenvolverem focos revolucionários. Fonte: BECKER, Berta, Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parcerias Estratégicas - Número 12 - Setembro 2001, pg. 137 31
Neste recorte temporal analisado pela autora, o projeto geopolítico para a Amazônia baseava-se na:
Alternativas
Q2208094 Geografia
As migrações internas no Brasil foram alimentadas historicamente por peculiaridades do país como os grandes contrastes regionais em termos socioeconômicos e climáticos. Historicamente, esses movimentos obedeciam a um padrão “gravitacional” e a uma explicação histórico-estrutural do processo de redistribuição populacional. Os principais deslocamentos foram motivados pela industrialização, pela expansão do setor terciário e pela mecanização da agricultura e tinham como principal origem áreas rurais de pequenas densidades demográficas que se transferiam para pequenos centros urbanos, e em seguida, para grandes centros urbanos e regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro.
Disponível em: http://abep.org.br/xxencontro/files/paper/748- 758.pdf. Acesso em 3 mai. 2022.
Entre essas migrações internas no Brasil, podemos destacar as que ocorreram entre 1970 a 1990, e que foram caracterizadas pelo:
Alternativas
Respostas
36: A
37: D
38: A
39: E
40: B