Questões de Concurso Comentadas sobre geografia para if sul rio-grandense
Foram encontradas 7 questões
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Disponível em:<https://ibeu.observatoriodasmetropoles.net.br/ibeu-global/> Acesso em outubro de 2021)
Sobre as metrópoles contemporâneas, considere as afirmativas a seguir:
I. As metrópoles possuem, ao mesmo tempo, semelhanças e diferenças em sua configuração espacial, na sua história e nas desigualdades existentes.
II. Forma, função, estrutura e processo são conceitos trazidos por Henri Lefebvre, os quais ajudam a entender a produção do espaço urbano. Tais elementos são passíveis de mudanças e adaptações no decorrer da História, na medida em que ocorrem novas formas de apropriação do capital e das forças de produção.
III. A fragmentação do espaço urbano que ocorre nas metrópoles consiste nas formas de diversificação socioespacial, dada a multiplicidade de agentes e culturas que formam e dão vida às cidades, possibilitando a sua unidade.
IV. A hierarquização do espaço urbano remete à apropriação desigual dos espaços metropolitanos pela economia capitalista e culmina em um processo de divisão territorial do trabalho cada vez mais aprofundada.
V. A disseminação das redes materiais e imateriais contribuem para homogeneizar certas condições de produção no espaço, bem como para facilitar os fluxos entre as diferentes áreas e entre diferentes núcleos urbanos.
Estão corretas apenas as afirmativas
Em uma década, Brasil muda a geografia global de sua carne bovina
Em 2020, o Brasil bateu dois recordes na exportação de carne bovina. Em valor, saltou para a casa de US$ 8,47 bilhões. Em volume, foi para a casa de 2 milhões de toneladas pela primeira vez na história do setor. Por trás desse desempenho está uma mudança significativa no mercado de proteína animal: a sua geografia.
Há uma década, o comércio com a Ásia (excluindo o Oriente Médio) não se destacava dos demais blocos econômicos. Em 2011, esse bloco comprou 210,9 mil toneladas de carne in natura, processados e miúdos, por US$ 783 milhões. Em volume, a Ásia não ficava muito longe do que compravam os 28 países da União Europeia, que naquele ano fecharam compras no valor de US$ 813,4 milhões para 107,9 mil toneladas. Ou longe dos Países Árabes, com 199,9 mil toneladas por US$ 901,1 milhões.
Passados 10 anos, as vendas para o bloco asiático saltaram quase seis vezes. No ano passado foram 1,26 milhão de toneladas por US$ 5,42 bilhões. As vendas realizadas diretamente com a China, que foram de 2,9 mil toneladas, por US$ 10,7 milhões em 2011, saltaram no ano passado para 868,7 mil toneladas, por US$ 4 bilhões. E Hong Kong, que continua como fornecedor chinês, levou do Brasil outros 312,5 mil toneladas, por US$ 1,1 bilhão.
(Portal DBO. Disponível em: <https://www.portaldbo.com.br/em-uma-decada-brasil-muda-a-geografia-global-de-sua-carne-bovina/>. Acesso em: 16 jan. 2021.).
O que desencadeou essa mudança geográfica na última década, conforme apontado no texto, está relacionado com