Questões de Concurso
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As perspectivas teóricas das Relações Internacionais são tão diversas quanto as possibilidades de definição de seu objeto de estudo e de abordagens metodológicas. Considerando essas teorias, julgue (C ou E) o item a seguir.
Os teóricos do neoliberalismo das Relações
Internacionais diferenciam a interdependência
enquanto instrumento retórico da interdependência
como conceito analítico. À medida que a primeira
enfatiza custos compartilhados na política
internacional, a segunda avalia as dimensões da
sensibilidade e a vulnerabilidade na busca da simetria
nas relações entre os Estados.
As perspectivas teóricas das Relações Internacionais são tão diversas quanto as possibilidades de definição de seu objeto de estudo e de abordagens metodológicas. Considerando essas teorias, julgue (C ou E) o item a seguir.
Na perspectiva neorrealista, a soberania dos Estados
não é um salvo-conduto, e mesmo Estados
revolucionários acabam afetados pela estrutura
internacional anárquica, pois são constrangidos a
ajustarem seus comportamentos.
As perspectivas teóricas das Relações Internacionais são tão diversas quanto as possibilidades de definição de seu objeto de estudo e de abordagens metodológicas. Considerando essas teorias, julgue (C ou E) o item a seguir.
A racionalidade que sustenta as perspectivas realista e
liberal das Relações Internacionais favorece o Estado como
ator fundamental. Este é privilegiado por sua capacidade
regulatória doméstica em detrimento das inerentes
dificuldades encontradas na esfera internacional.
I O princípio do poluidor pagador, contido na Agenda 21, determinou a responsabilidade pelos danos ambientais e estabeleceu formas gerais de cálculo dos custos ambientais a serem adaptadas e internalizadas nos respectivos ordenamentos jurídicos dos países signatários. II As negociações multilaterais sobre comércio e meio ambiente frequentemente revelam um padrão Norte-Sul, com o risco de que normas ambientais particularmente estritas defendidas por países desenvolvidos transformem-se em barreiras não tarifárias ou medidas de caráter discriminatório, como formas de proteção disfarçada ao comércio. III As regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) permitem que seus Estados-membros estabeleçam normas domésticas de proteção ambiental. Os desacordos resultantes da implementação da exceção geral são dirimidos pelo Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) e pelo Comitê sobre Comércio e Meio Ambiente (CTE), que atuam como tribunal internacional para a definição de jurisprudência de compatibilização entre os instrumentos internacionais de proteção ambiental e o sistema multilateral de comércio. IV Os conceitos de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas” entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e de “dumping ambiental” foram consagrados nos documentos das Nações Unidas em torno da Agenda 21. V A principal modalidade de negociação de inclusão de temas ambientais na agenda comercial têm sido os acordos preferenciais de comércio bilateral e regional, e não global. Os EUA e a União Europeia são os principais promotores da inclusão de temas ambientais na agenda de negociações comerciais.
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Roosevelt era simpático ao Brasil: visitou o País duas vezes (em 1936 e em 1943), tendo-se encontrado com Getúlio Vargas em ambas as ocasiões. Consta que o presidente norte-americano considerava o presidente brasileiro um parceiro confiável e o país amigo dos EUA, comprometido ademais com a segurança e a defesa do continente americano. Havia questões estratégicas prementes e, em face da guerra, o Brasil seria útil à alta política do Ocidente, em especial, quando se leva em consideração que Vargas, apesar de ser um ditador, foi aconselhado em sua política externa pelo americanófilo Osvaldo Aranha. Havia, para além das pretensas preferências pessoais de Roosevelt, uma percepção, por parte dos EUA, de que o equilíbrio de forças na América do Sul era instável.