O terceiro governo do ciclo militar, sob a liderança de Ernesto Geisel, adotou a linha do pragmatismo responsável, a qual, sob nova roupagem, retomava os padrões da política externa de Castelo Branco, fundamentada no relacionamento especial com os EUA e na conveniência de se distanciar de outros pólos de poder no âmbito do capitalismo.
Na primeira metade dos anos 60 do século passado, a Política Externa Independente procurou expressar um ponto de vista internacional do Brasil, entendido como instrumento essencial à conquista do desenvolvimento nacional e não submetido aos interesses das potências hegemônicas.
Com a eleição do presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), o Brasil alinhou-se à estratégia político-militar norte-americana, voltada, no contexto da Guerra Fria, para conter as forças consideradas inimigas do Ocidente democrático.