Questões da Prova CESGRANRIO - 2010 - IBGE - Analista de Planejamento - Historia

Foram encontradas 5 questões

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Q543571 História
A micro-história italiana não foi rigorosamente definida por meio de textos teóricos. É a pesquisa empírica que permite, caso a caso, identificar princípios de base, por meio dos quais os micro-historiadores podem se reconhecer.
Considerando que tais princípios existem, a micro-história NÃO é caracterizada por:
Alternativas
Q543560 História
As verdades da história são sempre parciais, e a história é um conhecimento fundado tanto na objetividade quanto na imparcialidade. PORQUE Os objetos da história são construídos por um investigador que está pessoal e subjetivamente implicado em sua investigação, associada, assim, a um ponto de vista que é, em si mesmo, histórico.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
Alternativas
Q543547 História
Em nossa inevitável subordinação em relação ao passado, ficamos [portanto] pelo menos livres no sentido de que, condenados sempre a conhecê-lo exclusivamente por meio de [seus] vestígios, conseguimos todavia saber sobre ele muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer. [É, pensando bem, uma grande revanche da inteligência sobre o dado].

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 78.


Mas, à medida que a história foi levada a fazer dos testemunhos involuntários um uso cada vez mais frequente, ela deixou de se limitar a ponderar as afirmações [explícitas] dos documentos. Foi-lhe necessário também extorquir as informações que eles não tencionavam fornecer.

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 95.
Analise esses textos de Bloch em relação à seguinte questão:
Como é possível conhecer do passado muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer ou ainda, como é possível a revanche da inteligência sobre o dado?
Considerando os textos, qual dentre as respostas a seguir é consistente com a questão acima?
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Q543539 História
A história faz-se, sem dúvida, com documentos escritos, quando eles existem e, até mesmo, na sua falta, ela pode e deve fazer-se. A partir de tudo aquilo de que a engenhosidade do historiador pode lançar mão para fabricar o seu mel, na falta de flores usuais. Portanto, a partir de palavras e sinais; de paisagens e pedaços de argila; das formas de campos e de ervas daninhas; dos eclipses de lua e das coleiras de parelha; da perícia de pedras feita por geólogos e da análise de espadas metálicas por químicos. Em suma, a partir de tudo o que, pertencente ao homem, depende e está a serviço do homem, exprime o homem, significa a presença, a atividade, as preferências e as maneiras de ser do homem.
Uma grande parte – e, sem dúvida, a mais apaixonante – de nosso trabalho de historiador não consistirá no esforço constante para que as coisas silenciosas se tornem expressivas, levá-las a exprimir o que elas são incapazes de dizer por si mesmas a respeito dos homens e das sociedades que as produziram, e, finalmente, para constituir entre elas essa ampla rede de solidariedade e ajuda mútua que supre a falta do documento escrito?

Lucien Febvre [1953] Apud PROST, Antoine. Doze lições sobre a história
Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p.77.
Para Lucien Febvre, a parte mais apaixonante do ofício de historiador é fazer com que coisas silenciosas se tornem expressivas. Para que isso seja possível, de acordo com o texto citado, é preciso:
Alternativas
Q543536 História
Boa parte do famoso manual Introdução aos estudos históricos (1a edição francesa de 1897), escrito por Langlois e Seignobos, é dedicada a explicar as regras que devem ser seguidas a fim de se estabelecerem os fatos históricos. Na perspectiva da Escola Metódica formalizada por eles, os fatos históricos.
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: B
4: D
5: C