No contexto da caracterização da situação linguística do surdo brasileiro, observa-se certa dificuldade em reconhecer as pessoas surdas como bilíngues. Em termos linguísticos, essa dificuldade deve-se especialmente:
As discussões sobre bilinguismo e “ser bilíngue” podem ser pautadas em estudos sobre “situações de encontro com segundas línguas”. Essas situações dizem respeito a “atitudes em relação às línguas”, “capacidades do bilíngue”, “práticas bilíngues”, “tipos de consciência em relação à linguagem”. Pode-se afirmar que NÃO representa um tipo de consciência em relação à língua a consciência:
Ao rever as afirmações mais recorrentes quanto à descrição das línguas de sinais, identificam-se alguns mitos a elas relacionados que ainda persistem mesmo entre alguns estudiosos. Dentre estes, pode-se destacar que as línguas de sinais:
O Decreto nº 5.626, de 20 de dezembro de 2005, determina a obrigatoriedade da LIBRAS como disciplina nos cursos de formação de professores e afins. Embora se reconheça a sua relevância para a garantia dos direitos linguísticos dos surdos, o Decreto NÃO estabelece o(a):
Reconhecer que os sujeitos surdos têm nas línguas de sinais sua primeira língua representou um grande avanço nas discussões sobre a situação linguística dos surdos e sobre os estudos da linguagem. O nome do primeiro pesquisador a afirmar que uma língua de sinais atende a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína é: