Questões de Concurso Sobre depreciação, amortização e exaustão em contabilidade pública

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Q2411886 Contabilidade Pública

Uma entidade pretende realizar a depreciação de um bem utilizando o método das cotas constantes. O valor bruto contábil é R$3.000,00; foi determinado o valor residual de R$500,00. A vida útil do bem é de cinco anos, conforme a política da entidade. Diante dos dados apresentados, assinale a alternativa que contém o valor liquido contábil do bem no final do quarto ano:

Alternativas
Q2397016 Contabilidade Pública
Ao realizar atividades cotidianas junto ao Controle Interno Municipal, um servidor deparou-se com diversos bens pertencentes ao ativo imobilizado, que não estavam sendo depreciados de acordo com as Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Sobre o tema, o item 64 da NBC TSP 07/2017 prevê que “O montante da depreciação de cada período deve ser reconhecido no ________________, a menos que seja incluído no valor contábil de outro ativo”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima. 
Alternativas
Q2393660 Contabilidade Pública
Um município localizado na região Sudeste do Brasil realizou investimentos em suas estradas municipais, o que acarretou a melhoria da logística e de transportes da região.

Sabe-se que, em 31 de dezembro de X1, a classe de ativos “estradas municipais” estava registrada pelo valor contábil de R$ 2.450.000,00 e depreciação acumulada de R$ 700.000,00 no sistema contábil municipal.

Baseando-se nos estudos técnicos dos servidores do Departamento de Infraestrutura Terrestre do Município (DITM), em janeiro de X2, o contador entendeu que o potencial de serviços das estradas, após as melhorias realizadas, estava estimado em R$ 4.670.000,00 e, após várias análises de diversas instâncias, o ente resolveu reavaliar essa classe de ativos.


No início de janeiro de X2, momento da reavaliação, o contador da entidade estabeleceu, com base nos estudos técnicos do DITM, que a classe de ativos “estradas municipais” deveria ser depreciada, de forma linear, sem valor residual, por 20 anos.
No momento do registro inicial da reavaliação, deverá ser creditado ativo imobilizado do ente o valor, em R$, de
Alternativas
Q2381846 Contabilidade Pública
Quanto à depreciação, podemos afirmar, EXCETO:  
Alternativas
Q2372331 Contabilidade Pública

A questão a seguir refere-se ao texto reproduzido a seguir.


O futuro do trabalho ou o trabalho sem futuro? 


Marcelo Augusto Vieira Graglia  


        Billy Turnbull era um rapaz astuto, nos seus recém-completados 14 anos de vida. Naquela manhã fria de maio de 1831, caminhava pela rua principal de Bedlington em direção à mina que ficava no lado oeste da cidade, próxima à estrada que levava ao norte. Por entre a névoa, Billy já distinguia as pedras da igreja de São Authbert. Cerca de 400 metros abaixo, virou à esquerda, após a casa de Walter Daglass. Três portas acima, havia um arco que levava a um pátio com seis residências e um pomar. As casas eram decrépitas, para dizer o mínimo. O campo de batatas ficava do outro lado da parede dos fundos, seguia por ali para cortar caminho. 

        Naquela manhã fria, quando Billy Turnbull finalmente chegou à entrada da mina, a querela já estava armada. Dezenas de homens, vestidos em seus farrapos e com seus rostos tingidos pelo pó preto do carvão, se aglomeravam em torno da máquina a vapor recém-adquirida pelo Sr. Stephens. Com suas pás e picaretas, amotinados, golpeavam o equipamento que respondia emitindo longos chiados. Em pouco tempo, a máquina parecia morta, imóvel e silenciosa. Assustado, Billy viu Brian Llewellin saindo do meio dos mineiros e vindo em sua direção. Quando o amigo se aproximou, perguntou: O que está havendo, Brian? Ao que este respondeu: Não sou Brian, meu nome é Ned Ludd.


        A história acima foi construída a partir de personagens fictícios, mas baseada em fatos históricos. Ned Ludd era a alcunha utilizada por muitos dos trabalhadores envolvidos em protestos e sabotagens. O ludismo foi um movimento de trabalhadores iniciado na Inglaterra, no início do século 19, que utilizou a destruição de máquinas como forma de pressionar os empregadores contra as condições precárias e contra a mecanização que causava demissões e substituição de funções mais qualificadas por outras de pouca exigência técnica e mais mal remuneradas. 


        No campo do trabalho humano, é histórico o temor pelos efeitos potencialmente destruidores da tecnologia sobre os postos de trabalho, simbolicamente representado pelo movimento ludista. Nesta segunda década do século 21, novamente a emergência de uma nova onda de inovação tecnológica reacende a polêmica com visões diametralmente opostas: de um lado, a daqueles que vislumbram um futuro brilhante, no qual a tecnologia libertaria a humanidade da obrigação do trabalho duro, repetitivo, desestimulante, ao mesmo tempo que elimina doenças, promove a longevidade, o conforto e o deleite com novas possibilidades lúdicas e sensoriais trazidas por artefatos tecnológicos e ambientes digitais; de outro, em posição antagônica, há aqueles que temem as consequências potencialmente nefastas da proliferação da tecnologia de forma intensa por tantos campos sensíveis. Soma-se ainda o risco da desumanização das relações e da interferência voraz de sistemas de inteligência artificial (IA) em campos eminentemente humanos, num cenário de pós-humanismo cibernético.


        O que alimenta esses temores? Embora a automação tenha sido historicamente confinada a tarefas rotineiras envolvendo atividades baseadas em regras explícitas, a IA está entrando rapidamente em domínios dependentes de reconhecimento de padrões e pode substituir os humanos em uma ampla gama de tarefas cognitivas não rotineiras, seja em relação ao trabalho industrial, de serviço ou de conhecimento. Nessa transformação, há aspectos claramente positivos e outros que inspiram maior reflexão.


        Parafraseando a célebre frase narrada por Tucídides, na colossal obra História da Guerra do Peloponeso, quando a delegação da cidade de Corinto se empenhava em convencer os relutantes espartanos a abandonar seu temor em declarar guerra a Atenas: não devemos temer a tecnologia (Atenas), o que devemos temer são a nossa ignorância, a nossa indiferença e a nossa inércia. A ignorância, no sentido de não entendermos ou não buscarmos entender o processo histórico que ora se movimenta; a indiferença, no sentido de não nos sensibilizarmos com os efeitos deletérios possíveis, especialmente sobre grandes parcelas menos protegidas ou desfavorecidas da nossa sociedade, de ignorarmos os riscos; ademais, a inércia, traduzida pelo não agir, enquanto indivíduos, sociedade e governos não se preparam devidamente, não estabelecem estratégias adequadas, não constroem seus diques, seus programas, projetos e políticas públicas robustas e suficientes para enfrentar um mundo em transformação.


    John Maynard Keynes, em Economic possibilities for our grandchildren (1930), argumentava que o aumento da eficiência técnica havia ocorrido de forma mais rápida do que seria possível para lidar com o problema da absorção da força de trabalho. A depressão mundial – consumada com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e a enorme anomalia do desemprego que se estabeleceu – impedia a clareza de visão necessária para que muitos pudessem captar as tendências que se afiguravam, como a do desemprego estrutural. Para Keynes, isso significava “desemprego devido à nossa descoberta de meios de economizar o uso do trabalho ultrapassando o ritmo em que podemos encontrar novos usos para o trabalho”. O economista previa que, mantidas as taxas de crescimento da produtividade geradas pela incorporação de tecnologias nos processos produtivos, e outras condições, em 100 anos o problema econômico mundial da escassez poderia ser resolvido. Em contrapartida, esse ganho de produtividade se daria, principalmente, pela substituição do trabalho humano; portanto, não seria necessário, no futuro, um contingente tão grande de pessoas trabalhando. Dessa forma, o principal problema econômico seria de distribuição de riqueza, não mais de escassez.


Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/.>. Acesso em: 03 nov. 2023. 


O Município de Carnaúba dos Dantas/RN adquiriu uma máquina em 15/05/2023 por R$ 90.000,00, com valor residual de 15% e vida útil de 10 anos. Nesse caso, em 31/12/2023, o valor contábil do bem será 
Alternativas
Respostas
11: B
12: A
13: D
14: C
15: A