Questões da Prova FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Fonoaudiólogo

As ações de Saúde Auditiva na Atenção Básica compreendem ações de promoção à saúde auditiva, de prevenção e identificação precoce de problemas auditivos junto à comunidade, assim como ações informativas e educativas, orientação familiar e encaminhamento quando necessário para o Serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Média Complexidade.

As ações de Saúde Auditiva deverão ser desenvolvidas em estabelecimentos de saúde devidamente registrados no Sistema de Cadastro Nacional, realizadas pelas equipes da atenção básica, considerando-se a saúde auditiva nos diferentes segmentos: gestantes, recém-nascidos, pré-escolares, escolares, jovens, trabalhadores e idosos.

O serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Média Complexidade constitui-se na primeira referência para a atenção básica e contra-referência do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Alta Complexidade. Tem como finalidade prestar assistência especializada às pessoas com doenças otológicas e em especial às pessoas com deficiência auditiva.

O serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Média Complexidade constitui-se na referência para o diagnóstico das perdas auditivas e sua reabilitação em crianças até um ano de idade e em pacientes com afecções associadas (neurológicas, psicológicas, síndromes genéticas, cegueira, visão subnormal), perdas unilaterais e daqueles que apresentarem dificuldade na realização da avaliação audiológica em serviço de atenção básica. Tem como finalidade prestar assistência multiprofissional especializada às pessoas com doenças otológicas e em especial àquelas com deficiência auditiva e com visão subnormal.

O Serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Média Complexidade realiza triagem e monitoramento da audição de neonatos, pré-escolares e escolares; diagnóstico de perda auditiva de crianças a partir de três anos de idade, de jovens e de adultos (trabalhadores e idosos), respeitando as especificidades na avaliação exigidas para cada um desses segmentos.

02 médicos otorrinolaringologistas, 01 médico neurologista e/ou neuropediatra, 06 fonoaudiólogos, 01 assistente social e 01 psicólogo.

01 médico otorrinolaringologista, 01 médico neurologista, 01 médico pediatra, 03 fonoaudiológos, 01 assistente social, 01 psicólogo e 01 fisioterapeuta.

02 médicos otorrinolaringologistas, 01 médico pediatra, 02 assistentes sociais e 02 psicólogos.

01 médico neurologista, 06 fonoaudiológos, 01 assistente social, 01 psicólogo e 01 fisioterapeuta.

01 médico otorrinolaringologista, 01 médico pediatra, 01 fonoaudiológo, 01 assistente social, 01 psicólogo e 01 terapeuta ocupacional.

para o diagnóstico da deficiência auditiva em neonatos. Com a equipe mínima, o serviço deverá adaptar no mínimo 60 pacientes/mês, garantindo a adaptação do AASI destes pacientes.

na atenção básica e ainda o diagnóstico diferencial em perdas auditivas em crianças menores de três anos de idade, pacientes com visão subnormal ou pacientes acometidos por síndromes. Com a equipe mínima, o serviço deverá adaptar no mínimo 100 pacientes/mês, garantindo atendimento integral a eles.

para o diagnóstico diferencial em perdas auditivas unilaterais, crianças menores de três anos de idade, pacientes com visão subnormal ou pacientes acometidos por síndromes. Com a equipe mínima, o serviço deverá adaptar no mínimo 60 AASI(s)/mês, garantindo o diagnóstico audiológico e adaptação de AASI.

na atenção básica, na média e alta complexidade e ainda providenciar o encaminhamento, quando necessário, do diagnóstico audiológico de pacientes acometidos por síndromes. Com a equipe mínima, o serviço deverá adaptar pelo menos 30 AASI(s)/mês, garantindo atendimento integral aos pacientes.

para triagem das perdas auditivas em crianças maiores de três anos de idade e pacientes com visão normal. Com a equipe mínima, o serviço deverá adaptar no mínimo 60 AASI(s)/mês, garantindo atendimento integral aos pacientes.

preventivos à saúde, como por exemplo, os exames de pré-natal, as vacinações, os exames laboratoriais de rotina, e os tratamentos curativos como nas doenças que envolvem tratamento ambulatorial, internações e cirurgias.

preventivos à saúde, como por exemplo, os exames de pré-natal, as vacinações, os exames laboratoriais de rotina, e os tratamentos preventivos como nas doenças que envolvem processos evolutivos, com tratamento ambulatorial, internações e cirurgias, mas de baixa complexidade.

preventivos voltados à vigilância epidemiológica para monitorar e prevenir agravos de diferentes enfermidades. Destaca-se como um componente importante para a diminuição das consequências humanas, sociais e socioeconômicas delas decorrentes.

altamente especializados com tratamentos complexos ou incomuns. Neste nível, o especialista deve intensificar a prestação dos cuidados, assim como implementar ações de prevenção aos problemas de saúde.

que compreendem as medidas de diagnóstico precoce e tratamento dos problemas de saúde. Envolve procedimentos de média complexidade que deverão atuar de maneira integrada à atenção primária e terciária.

coletivo que abrange as esferas de promoção de saúde e prevenção de agravos. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais e participativas, sob forma de trabalho multidisciplinar, dirigida a populações de territórios limitados. Pode utilizar diferentes tecnologias incluindo as de elevada complexidade. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da responsabilização, da humanização, da descontinuidade e da participação social.

individual e coletivo que abrange todas as esferas de promoção de saúde na prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais, sanitárias, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigida a populações de territórios delimitados. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território. Orientase pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação de cuidados, do vínculo e da continuidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

coletivo que abrange as esferas de promoção de saúde exclusivamente para a prevenção de agravos. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais e sanitárias, sob forma de trabalho em grupo, dirigida a populações de territórios limitados. Pode utilizar diferentes tecnologias incluindo as de elevada complexidade.

individual que abrange as esferas de promoção de saúde na prevenção de agravos e diagnóstico para a manutenção de saúde. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais, sanitárias, democráticas e participativas, sob forma de trabalho interdisciplinar, dirigida a populações de territórios limitados. Utiliza-se de diferentes tecnologias incluindo as de baixa e média complexidade. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação de cuidados, do vínculo e da descontinuidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

individual que abrange as esferas de promoção de saúde na prevenção de agravos e diagnóstico para a manutenção de saúde. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais e participativas, sob forma de trabalho interdisciplinar, dirigida a populações de territórios limitados. Utiliza-se de tecnologias de baixa complexidade. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação de cuidados, do vínculo e da descontinuidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.