QUALIDADE
A gestão da qualidade nos serviços públicos deve considerar
as expectativas dos cidadãos, as exigências legais e a
percepção do serviço entregue. Assim, o serviço prestado
deve atender a uma real necessidade do usuário e respeitar
as determinações da lei (princípio da legalidade).
A manutenção da qualidade dos serviços oferecidos pela
Administração Pública confere, ao longo do tempo,
confiabilidade às instituições do Estado. Contribui para esse
objetivo o bom atendimento prestado ao público, com
gentileza, cordialidade e empatia.
Uma boa comunicação é um fator relevante para um bom
atendimento e pode ser estimulada com a inclusão de frases
como “Bom dia”, “Boa tarde”, “Sente-se, por favor” ou
“Aguarde um instante, por favor”. Quando ditas com
cordialidade, elas podem levar o usuário a perceber o
tratamento atencioso que a instituição pode oferecer ao seu
público.
É também muito importante evitar ruídos na comunicação
com o cidadão e entre os colaboradores da instituição.
Nesse sentido, é recomendável identificar os elementos que
podem complicar ou impedir o perfeito entendimento das
mensagens, como linguagem imprecisa ou incorreta,
ambiente barulhento, falta de conhecimento técnico por
parte do emissor ou simplesmente uso incorreto do meio de
comunicação.
Certos aspectos do comportamento humano também
podem prejudicar a comunicação com os usuários dos
serviços e, assim, reduzir a qualidade dos serviços
prestados, tais como: a seletividade na comunicação
(quando o emissor só ouve o que é de interesse dele); o
egocentrismo (o emissor ou o receptor não aceita o ponto de
vista do outro); o preconceito (percepção indevida das
diferenças socioculturais, raciais, religiosas, hierárquicas
etc.); e o descaso (indiferença quanto às necessidades do
outro).