Peter L. Berger e Thomas Luckman (2006), em sua obra, “A Construção Social da Realidade”, defenderam o processo de socialização como algo existente desde os primórdios da evolução
humana, sendo essencial para a construção das sociedades
em diferentes âmbitos do mundo. A definição literal de socialização é entendida como coletividade, como ato ou efeito de
socializar, enquanto na sociologia ela é vista como um processo
pelo qual o indivíduo é biologicamente integrado numa sociedade. De acordo com os mesmos autores, um ser humano não
se insere em uma sociedade de fato, caso esteja sozinho. A ideia
de que ele se torne um homem estando isolado é utópica. A
construção de uma sociedade provém da relação entre um
grupo de indivíduos, ou seja, o processo de socialização se inicia
quando uma comunidade interage entre si, criando hábitos,
costumes e, por fim, regras a serem seguidas. Dessa forma, analisam a atividade humana como conduta no ambiente material
e também na exteriorização de significados subjetivos, além de
afirmarem que toda atividade humana está sujeita a hábitos.
(BERGER, P. L; LUCKAMANN, 2006.)
Para a sociedade moderna entender o processo de socialização é importante para construir sociedades em vários contextos sociais. De acordo com as ideias do sociólogo francês Émily
Durkheim: