Questões da Prova IBFC - 2016 - EBSERH - Assistente Social (HUAP-UFF)
Foram encontradas 3 questões
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Iamamoto (2000,p.145), analisando o Serviço Social nos indica a necessidade de que a categoria profissional assuma um perfil propositivo. Partindo das colocações da autora, selecione, dentre as afirmativas abaixo, aquelas que citam,corretamente, as características necessárias ao perfil profissional propositivo recomendado pela autora.
I. O profissional propositivo é o profissional comprometido com o neoliberalismo.
II. O profissional propositivo é o profissional comprometido com a atualização permanente.
III. O profissional propositivo é o profissional comprometido com a defesa dos direitos sociais.
IV. O profissional propositivo é o profissional que assume um perfil pesquisador.
V. O profissional propositivo é o profissional que desqualifica a pesquisa em seu cotidiano.
Estão corretas as afirmativas:
Antunes (2002) faz em sua obra uma análise profunda sobre a atual configuração do trabalho frente as mudanças no processo produtivo capitalista. Dentre as consequências para o trabalho, que são citadas pelo autor como decorrente da adoção da economia de acumulação capitalista flexibilizada, podemos indicar as que estão citadas nas afirmativas:
I. Há uma crescente redução do proletariado fabril estável.
II. Há inclusão dos jovens e dos idosos do mercado de trabalho dos países centrais.
III. Há um enorme incremento do novo proletariado, de subproletariado fabril e de serviços.
IV. Temos um aumento significativo do trabalho feminino, que atinge mais de 40% da força de trabalho nos países avançados.
V. Há uma diminuição do que Marx chamou de trabalho social combinado.
Iamamoto (2000) desenvolveu uma discussão, visando sintonizar o Serviço Social com os novos tempos, indicando pressupostos que são necessários para a análise da profissão. Ancorado nos princípios da autora, analise as assertivas abaixo:
I. É necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social, fortalecendo as competências e atribuições privativas do profissional.
II. É necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos.
III. É preciso entender a profissão hoje como um tipo de trabalho na sociedade.
IV. É preciso tratar o Serviço Social como trabalho o que supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade das “classes que vivem do trabalho”.
V. O rompimento com a visão endógena pressupõe o entendimento do Serviço Social como não partícipe do processo de trabalho instituído na sociedade capitalista contemporânea.