A territorialização vinculada ao princípio da descentralização política administrativa é um recurso utilizado para a leitura dos territórios no sentido da expressão das demandas locais ou regionais, e das respostas socioinstitucionais quanto aos direitos socioassistenciais e sua relação com os demais direitos.
O SUAS exige o fortalecimento da sociedade civil capaz de realizar ações no campo da assistência social, por meio da refilantropização e articulação com o setor privado, com primazia deste para garantir o atendimento das demandas em torno dos benefícios socioassistenciais.
Identifica-se ampla alteração dos espaços ocupacionais dos assistentes sociais devido à reestruturação dos processos de trabalho e das formas de gestão que afetam a esfera empresarial, organismos estatais e privados, demandando a execução de funções que, muitas vezes, não são por eles reconhecidas como atribuições privativas.
Atribuir centralidade às expressões da questão social como matéria do serviço social sem menosprezar a mediação das políticas sociais no exercício profissional permite sua inserção no Poder Legislativo e no Judiciário, os quais, considerando a própria natureza, não têm a atribuição de implementar diretamente políticas sociais públicas.
O estudo do modo de vida e de trabalho dos segmentos populacionais atendidos, por estar em conformidade com a reatualização de pensamentos conservadores, não é parte constitutiva da intervenção profissional do assistente social.