Questões de Concurso
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“A gente tinha uma avaliação de cada matéria por bimestre, então eram quatro avaliações de uma mesma matéria por ano. Ou seja, se a gente fosse mal, já era, não tinha chance de recuperar. Só no bimestre que vem.”
“O ruim desse professor é que ele sempre entregava as provas um dia antes da prova de recuperação e aí, sempre pegava a gente de surpresa [...] a gente queria saber onde a gente tinha errado, entende? O gabarito era só o resultado. Se a gente visse a prova um tempo antes, podia tirar nossas dúvidas. Só que ele não tava nem aí.”
Essa prática evidencia uma avaliação:
- avaliação é para saber se o assunto dado foi aprendido, se os alunos estão devagar com as aprendizagens (Estudante Nanda – 9º ano “B”).
- a avaliação é para pesquisar sobre tal conteúdo que está sendo ensinado, se o aluno conseguiu entender (Estudante Fred – 9º ano “B”).
- é avaliar a aprendizagem, é avaliar não só o que o aluno aprendeu, é avaliar o que você passou, se você conseguiu chegar ao objetivo (Professora Eduarda – História).
- compreendo a avaliação como um feedback. Saber o que está acontecendo, saber que o aluno está aprendendo e porque não está aprendendo (Professora Natália – Ciências).
(Fonte: file:///C:/Users/User/Downloads/30435-Texto%20do%20artigo131798-1-10-20201130.pdf)
O processo avaliativo descrito pelos estudantes e professores acima indicam a avaliação numa perspectiva:
Estratégias para engajar a turma com as produções textuais em sala de aula
Quem nunca se pegou absorto pelos pensamentos e sem a menor ideia de como iniciar um texto? Organizar o discurso e transformá-lo em palavras também exige ser capaz de transitar pelos gêneros de texto que circulam em nosso cotidiano, estar consciente diante das mais diversas circunstâncias a que somos involuntariamente convidados a nos posicionarmos de forma clara, objetiva e madura.
Para muitos alunos, a aula de redação pode ser um tormento. Nossa tarefa é mostrar a eles que o uso da linguagem e a escrita fazem parte de nosso dia a dia. Ao proporcionarmos aos nossos alunos o contato com a leitura e a escrita como práticas que exigem a apropriação de recursos linguísticos adequados às mais diversas situações de comunicação, oferecemos a eles condições para que desenvolvam os saberes necessários à constituição de sua competência discursiva.
Portal Nova Escola. Ana Cláudia Santos - Texto Adaptado.
Acesso em: https://tinyurl.com/54rvpmpe
Exploração de gêneros orais
Assim como nas situações de produção de textos escritos, nas quais os autores planejam e organizam o que vão escrever, nas situações formais de comunicação oral é necessário estruturar a fala, levando em consideração sua finalidade e o público a quem se destina. Por exemplo, ao preparar uma exposição sobre dinossauros, os alunos devem considerar o público ouvinte: quem é, o que sabe sobre o assunto, que aspectos poderiam parecer interessantes sobre o tema apresentado, e quais questões e recursos poderiam mantê-lo interessado durante a exposição. Também devem pensar na finalidade: por que fazer essa apresentação oral? Será para introduzir o assunto ou para ampliá-lo? Quanto ao conteúdo, é importante selecionar quais informações sobre os dinossauros serão privilegiadas e que linguagem ou vocabulário será utilizado para tornar o conteúdo compreensível para os ouvintes. Além disso, a forma de apresentação também é essencial: de que maneira será realizada? Utilizarão recursos visuais, como cartazes ou apresentação de slides? Quais temas deverão ser abordados primeiro? Haverá tempo programado para a interação com o público? E, finalmente, como a exposição deverá ser finalizada?
Texto Adaptado. Portal Nova Escola. Denise Guilherme