Questões de Concurso Sobre medicina para polícia federal
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Os sistemas de marca-passo artificial atuais apresentam várias funções que podem ser programadas de forma não-invasiva. Assim, quando se deseja ajustar a freqüência cardíaca espontânea mínima, a partir da qual o coração do paciente deve ser estimulado artificialmente, está-se ajustando a função programável, chamada de sensibilidade.
Se, durante a realização da eletrocardiografia de um portador de marca-passo artificial definitivo, não houver nenhuma evidência de atividade elétrica do marca-passo — por inibição —, a aplicação de um imã sobre a pele no local do gerador reverte o modo de estimulação, na maioria dos sistemas, de inibido para assíncrono e permite uma melhor análise das condições gerais do sistema.
Considere a seguinte situação hipotética. Um paciente portador de miocardiopatia chagásica crônica teve implantado um marca-passa artificial definitivo (modo VVI) há 30 dias. Desde então, vem apresentando tonturas, vertigens, acentuação da dispnéia, ortopnéia, edema de membros inferiores, hipotensão arterial, 1.ª bulha cardíaca em canhão e onda a em canhão no pulso venoso jugular. O eletrocardiograma convencional evidencia ritmo de marcapasso artificial com freqüência ventricular média de 62 bpm, com o marca-passo apresentando comando adequado. Nessa situação clínica, a suspeita é de síndrome do marcapasso.
De acordo com o código internacional NBG — aceito pelas sociedades americana e inglesa de estimulação cardíaca —, um marca-passo unicameral que esteja funcionando no modo AAI é capaz de estimular e sentir o átrio, e é inibido por atividade atrial espontânea do paciente.
A manobra de squatting (acocoramento) causa um aumento simultâneo do retorno venoso e da resistência vascular sistêmica e provoca intensificação do sopro sistólico constatado na miocardiopatia hipertrófica (forma obstrutiva).