Questões de Concurso Comentadas sobre redação oficial para assistente administrativo

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Q2278225 Redação Oficial
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem informar o signatário segundo um padrão. Nesse sentido, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) O nome da autoridade que expede o documento deve estar grafado em letras maiúsculas, sem negrito.
( ) Deve-se usar a linha acima do nome do signatário.
( ) O cargo da autoridade que expede o documento deve ser redigido apenas com as iniciais maiúsculas; as preposições que ligam as palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas.
( ) A identificação do signatário deve estar à esquerda da página.
Alternativas
Q2273406 Redação Oficial
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) que tratam de Redação Administrativa.
( ) A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da comunicação. ( ) O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário. ( ) O texto do documento oficial não deve ter estrutura padronizada. ( ) Documentos oficiais não necessitam de endereçamento.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2273405 Redação Oficial
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
“A redação oficial é elaborada sempre em nome do ........... e sempre em atendimento ao interesse ........... .
” Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
Alternativas
Q2273404 Redação Oficial
Assinale a alternativa que lista somente atributos da redação oficial preconizados no Manual de Redação da Presidência da República.
Alternativas
Q2270758 Redação Oficial

LÍNGUA PORTUGUESA



Peladas


    Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

    E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo na linha! Eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe”. Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

     Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro joga sem camisa. 

    Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

    Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio- -fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa- -se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

    Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA-Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do Itamaraty.

    No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

    Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem- -pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

    

     Nova saída.

   

    Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas. 

   

    O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar. Em cada gomo o coração de uma criança.


(NOGUEIRA, Armando. In: Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.)


Considerando que a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
( ) A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade.
( ) A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
( ) Não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais; no entanto, o jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

A sequência está correta em
Alternativas
Respostas
16: E
17: A
18: D
19: E
20: A