Questões de Concurso
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I. A ambulância de Resgate Tipo C é um veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). II. Para o atendimento a neonatos, deverá haver pelo menos uma incubadora de transporte de recém-nascidos, que deve estar apoiada sobre carros com rodas devidamente fixadas quando dentro da ambulância de suporte avançado, e conter respirador e equipamentos adequados para neonatos. III. Na ambulância de suporte básico, os profissionais tripulantes devem ser: um motorista, um enfermeiro e um médico. IV. As ambulâncias de suporte básico que realizam ações de salvamento deverão conter o material mínimo para salvamento terrestre, aquático e em alturas, maleta de ferramentas e extintor de pó químico seco.
Com relação ao manejo de feridas complexas, selecione a alternativa correta:
1. A irrigação das feridas com solução salina isotônica deve ser realizada imediatamente para remover detritos e reduzir a carga bacteriana, minimizando o risco de infecção (ATLS, 2023).
2. A sutura primária é recomendada em feridas com alto risco de infecção, como aquelas ocorridas em ambientes contaminados, para evitar maiores complicações (NEJM, 2023).
3. O uso de antibióticos profiláticos sistêmicos é recomendado em todas as feridas profundas com exposição óssea, especialmente quando há risco de osteomielite (ABA, 2023).
4. A avaliação neurovascular deve ser feita antes da irrigação e da imobilização, para documentar o status funcional e identificar a necessidade de intervenção cirúrgica urgente (PHTLS, 2023).
5. A debridagem agressiva dos tecidos necrosados deve ser realizada no ambiente de emergência, antes do encaminhamento para cirurgia definitiva, para reduzir o risco de infecção e facilitar a cicatrização (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A realização de toracotomia de emergência é uma medida que pode ser considerada em pacientes com trauma torácico penetrante e parada cardíaca, desde que realizada dentro de 10 minutos após o colapso cardiovascular, especialmente quando há suspeita de tamponamento cardíaco ou lesão de grandes vasos (ATLS, 2023).
2. A administração de adrenalina deve ser evitada inicialmente em parada cardíaca associada ao trauma, pois, ao aumentar a pressão arterial, pode exacerbar a hemorragia, especialmente em traumas penetrantes ou abdominais com sangramento ativo (AHA, 2023).
3. A ventilação mecânica deve ser utilizada com pressão positiva mínima, uma vez que a pressão excessiva pode reduzir o retorno venoso e causar colapso circulatório adicional em pacientes com hemorragia torácica ou abdominais significativas (ATLS, 2023).
4. O uso de tamponamento pericárdico percutâneo deve ser considerado em casos de suspeita de tamponamento cardíaco, especialmente em ambientes de pronto-socorro, onde a intervenção rápida pode salvar vidas antes da intervenção cirúrgica definitiva (NEJM, 2023).
5. A reanimação volêmica agressiva com cristaloides deve ser evitada em traumas abdominais com hemorragia significativa, uma vez que a reposição rápida de volume pode aumentar a pressão arterial e piorar o sangramento, devendo-se optar por uma estratégia de reposição volêmica permissiva até o controle cirúrgico (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A estabilização imediata da coluna com colar cervical e prancha rígida é essencial para prevenir lesões adicionais, sendo uma prioridade em todos os pacientes com suspeita de trauma medular até que a lesão seja descartada (PHTLS, 2022).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada cautelosamente para corrigir a hipotensão, mas é crucial monitorar de perto, já que a causa da hipotensão pode ser neurogênica, e o uso excessivo de fluidos pode ser prejudicial (ATLS, 2023).
3. A ressonância magnética (RM) é o exame de escolha para avaliar a extensão das lesões medulares, mas só deve ser realizada após a estabilização inicial do paciente, e geralmente não é indicada como primeira linha de imagem em casos agudos de trauma (Brain Trauma Foundation, 2023).
4. A administração de corticosteroides para reduzir a inflamação medular dentro das primeiras 8 horas tem sido considerada uma prática controversa, com estudos recentes mostrando benefícios limitados e aumento de complicações, como infecções e sangramentos (NEJM, 2023).
5. A monitorização cardíaca contínua é crucial devido ao risco de choque neurogênico, caracterizado por bradicardia e hipotensão, sendo comum em pacientes com lesão medular alta (PHTLS, 2022).
Alternativas:
1. A estabilização hemodinâmica imediata com administração de cristaloides e possível transfusão sanguínea é crucial para corrigir o choque hipovolêmico, priorizando a estabilização circulatória antes de qualquer intervenção adicional (ATLS, 2023).
2. A intubação endotraqueal deve ser realizada de emergência devido ao risco de lesão pulmonar e comprometimento respiratório crescente, especialmente com a presença de sinais de insuficiência respiratória iminente, como crepitações e dispneia significativa (PHTLS, 2022).
3. A realização de tomografia computadorizada (TC) de corpo inteiro é recomendada para avaliar a extensão das lesões e deve ser feita após a estabilização inicial, com base na avaliação clínica e sinais de gravidade (ATLS, 2023).
4. A imobilização de todas as fraturas deve ser realizada após a estabilização inicial, mas a administração de analgésicos potentes deve ser cautelosa em pacientes com comprometimento respiratório, priorizando a estabilidade hemodinâmica e respiratória antes de considerar analgesia (ATLS, 2023).
5. A intervenção psiquiátrica deve ser postergada até que a paciente esteja clinicamente estável e fora de perigo imediato, mas uma avaliação inicial do risco de suicídio pode ser realizada enquanto a paciente ainda está sob cuidados intensivos (APA, 2022).
Alternativas: