Foi realizado um estudo descritivo, associativo, que
objetivou conhecer a relação da ansiedade com os níveis de
pressão arterial em mulheres hipertensas e da ansiedade com o
tempo de tratamento da hipertensão. Foram pesquisadas 78
mulheres com diagnóstico médico de hipertensão arterial
essencial, em tratamento no Instituto do Coração da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP – INCOR). As
medidas da pressão arterial foram submetidas à análise estatística,
com nível de significância de 5%. Para verificar a associação
entre a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica com
o estado de ansiedade, foi usado o teste de análise de variância
(ANOVA), tendo sido encontrados valores de p iguais a 0,301 e
0,356, respectivamente. Foi usado o teste não-paramétrico de
Kruskal-Wallis para avaliar a possível associação entre tempo de
tratamento e traços de ansiedade e estado de ansiedade. Após a
aplicação desse teste, foram encontrados valores de p iguais a
0,666 e 0,222, respectivamente.
E. C. Chaves e N. V. Cade. Rev. Latino-Americana de
Enfermagem, 2004, 12(2):162-7 (com adaptações)