Questões da Prova SUGEP - UFRPE - 2016 - UFRPE - Enfermeiro

Analise, nas proposições abaixo, a relação entre a doença infecciosa e a coleta de dados feita durante consulta de enfermagem.

1) Doença de Chagas – a entrevista deve incluir na investigação o tipo de moradia da família, e o exame físico deve buscar identificar edema de pálpebra e sinais de insuficiência cardíaca.

2) Esquistossomose mansônica – a entrevista deve investigar o contato com água contaminada com caramujos, e o exame físico deve pesquisar sinais de hepatomegalia.

3) Leptospirose – a entrevista deve investigar o contato com água contaminada, e o exame físico deve buscar hiperemia e edema da conjuntiva (sufusão conjuntival).

Está(ão) correta(s):

No ambulatório de atenção primária, o enfermeiro João de Paula atende Maria José da Silva, de 50 anos de idade, casada, 4 filhos, que refere quadro de febre vespertina baixa, sudorese, inapetência, emagrecimento, dor torácica e tosse hemoptoica, há cerca de três semanas. A coleta de dados na primeira etapa da consulta de enfermagem deve incluir entrevista e exame físico, com especial atenção para as seguintes possibilidades:

A assistência de enfermagem nas doenças infectoparasitárias e sexualmente preveníveis também envolve orientar as pessoas a procurar atendimento médico diante de certos sinais e sintomas, indicativos de algumas patologias. Nas proposições a seguir, analise a correspondência entre os quadros clínicos, os sinais e/ou sintomas e as respectivas patologias.
1) Quadro superior a 30 dias de linfoadenopatia generalizada, perda de peso superior a 10%, astenia, diarreia, sudorese noturna – Aids. 2) Mal-estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga intensa, desconforto abdominal na região do hipocôndrio direito, icterícia leve – Hepatite A. 3) Febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares – Parotidite. 4) Febre, cefaleia, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele, astenia, dores nos ossos e nas articulações – Febre tifoide.
Estão corretas:

“Foi confirmada transmissão autóctone de febre pelo vírus Zika no país a partir de abril de 2015. Além disso, também foram confirmados laboratorialmente 3 óbitos por vírus Zika no país: em São Luís/MA (1 óbito), Benevides/PA (1 óbito) e Serrinha/RN (1 óbito). A mediana de idade dos óbitos por febre pelo vírus Zika foi de 20 anos. (...) Em relação às gestantes, foram notificados 11.557 casos prováveis, sendo 4.390 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.” (MS, junho/2016). Com base nessas informações e considerando os princípios da vigilância epidemiológica e sanitária, é correto afirmar que: