Questões de Concurso
Sobre português nível superior
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Texto para as questões de 1 a 9.
1 A palavra “cientificismo” pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Há, por exemplo,
um sentido filosófico, positivo, adotado por Mario Bunge, que consiste em reconhecer que, na hora de
descrever objetivamente o mundo material, “o enfoque científico dá mais resultados do que suas
4 alternativas: tradição, intuição ou instinto (...), tentativa e erro, e contemplação do próprio umbigo”. Além
desse, há pelo menos três outros: um pejorativo-caricatural, um pejorativo medieval e um crítico, que
merece consideração séria.
7 O pejorativo-caricatural é um atalho retórico. Com frequência, um sintoma de preguiça mental:
diante de uma crítica ou comentário que tenha base científica, que cite a ciência ou mobilize valores e
argumentos de fundamento científico a respeito de um tema qualquer, basta reagir acusando a
10 intervenção de “cientificista” e a crítica está descartada liminarmente (poupando, portanto, o acusador
e seus seguidores do trabalho extenuante de analisá-la a fundo) e o pobre crítico, marcado como um
“positivista” simplório, digno de pena.
13 O pejorativo medieval é aplicado por quem reage de forma indignada à mera sugestão de que a
ciência pode ter algo de relevante a dizer sobre fenômenos tradicionalmente enquadrados como do
domínio “do espírito”, “da cultura” etc. Chamo-o de medieval porque representa, em roupagem
16 contemporânea, o mesmo tipo de atitude dos cardeais que se recusaram a olhar pelo telescópio de
Galileu e reconhecer que a Terra gira em torno do Sol, porque as verdades da Bíblia e da tradição já
bastavam.
19 Já o uso crítico correto — que escapa à mera caricatura e ao reacionarismo medieval — da acusação
de “cientificismo” faz referência à ideia de que exista algo de essencial ou definitivo na abordagem
científica de qualquer evento, objeto, fato ou problema: que os aspectos revelados pela ciência são e
22 serão sempre os mais importantes e a última palavra sobre tudo.
O cientificista, nesse sentido, falha em reconhecer que isso pode ser verdade em alguns casos e em
outros, não. Ignora a questão fundamental dos diferentes níveis explicativos: todo fenômeno tem
25 vários aspectos, e a forma correta de abordá-lo depende do aspecto que se mostra mais relevante no
momento. Ferramentas adequadas para dar conta de um tipo de preocupação podem ser inúteis ou,
pior, produzir resultados aberrantes quando aplicadas fora de contexto.
28 O que é incorreto e injustificado é tratar como “cientificistas” análises que consideram os
resultados da ciência soberanos e inescapáveis exatamente em questões que são legitimamente
científicas — por exemplo, questionar se o modelo psicanalítico do inconsciente corresponde aos fatos,
31 ou, ainda, se a acupuntura tem eficácia superior à de um tratamento placebo. Para perguntas assim,
parafraseando Mario Bunge, as ferramentas do método científico funcionam melhor do que a
contemplação do próprio umbigo.
34 Convicções formadas por experiência pessoal são difíceis de debelar, mesmo para quem, em
abstrato, sabe e reconhece que existem níveis de evidência muito mais significativos. O cientificismo
positivo, bungiano, está aí para nos lembrar de que, quando a pergunta requer uma resposta científica,
37 o umbigo é mau conselheiro.
Carlos Orsi. Internet:<revistaquestaodeciencia.com.br> (com adaptações).
No que se refere à concordância nominal e verbal no texto, assinale a alternativa correta.
Texto para as questões de 1 a 9.
1 A palavra “cientificismo” pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Há, por exemplo,
um sentido filosófico, positivo, adotado por Mario Bunge, que consiste em reconhecer que, na hora de
descrever objetivamente o mundo material, “o enfoque científico dá mais resultados do que suas
4 alternativas: tradição, intuição ou instinto (...), tentativa e erro, e contemplação do próprio umbigo”. Além
desse, há pelo menos três outros: um pejorativo-caricatural, um pejorativo medieval e um crítico, que
merece consideração séria.
7 O pejorativo-caricatural é um atalho retórico. Com frequência, um sintoma de preguiça mental:
diante de uma crítica ou comentário que tenha base científica, que cite a ciência ou mobilize valores e
argumentos de fundamento científico a respeito de um tema qualquer, basta reagir acusando a
10 intervenção de “cientificista” e a crítica está descartada liminarmente (poupando, portanto, o acusador
e seus seguidores do trabalho extenuante de analisá-la a fundo) e o pobre crítico, marcado como um
“positivista” simplório, digno de pena.
13 O pejorativo medieval é aplicado por quem reage de forma indignada à mera sugestão de que a
ciência pode ter algo de relevante a dizer sobre fenômenos tradicionalmente enquadrados como do
domínio “do espírito”, “da cultura” etc. Chamo-o de medieval porque representa, em roupagem
16 contemporânea, o mesmo tipo de atitude dos cardeais que se recusaram a olhar pelo telescópio de
Galileu e reconhecer que a Terra gira em torno do Sol, porque as verdades da Bíblia e da tradição já
bastavam.
19 Já o uso crítico correto — que escapa à mera caricatura e ao reacionarismo medieval — da acusação
de “cientificismo” faz referência à ideia de que exista algo de essencial ou definitivo na abordagem
científica de qualquer evento, objeto, fato ou problema: que os aspectos revelados pela ciência são e
22 serão sempre os mais importantes e a última palavra sobre tudo.
O cientificista, nesse sentido, falha em reconhecer que isso pode ser verdade em alguns casos e em
outros, não. Ignora a questão fundamental dos diferentes níveis explicativos: todo fenômeno tem
25 vários aspectos, e a forma correta de abordá-lo depende do aspecto que se mostra mais relevante no
momento. Ferramentas adequadas para dar conta de um tipo de preocupação podem ser inúteis ou,
pior, produzir resultados aberrantes quando aplicadas fora de contexto.
28 O que é incorreto e injustificado é tratar como “cientificistas” análises que consideram os
resultados da ciência soberanos e inescapáveis exatamente em questões que são legitimamente
científicas — por exemplo, questionar se o modelo psicanalítico do inconsciente corresponde aos fatos,
31 ou, ainda, se a acupuntura tem eficácia superior à de um tratamento placebo. Para perguntas assim,
parafraseando Mario Bunge, as ferramentas do método científico funcionam melhor do que a
contemplação do próprio umbigo.
34 Convicções formadas por experiência pessoal são difíceis de debelar, mesmo para quem, em
abstrato, sabe e reconhece que existem níveis de evidência muito mais significativos. O cientificismo
positivo, bungiano, está aí para nos lembrar de que, quando a pergunta requer uma resposta científica,
37 o umbigo é mau conselheiro.
Carlos Orsi. Internet:<revistaquestaodeciencia.com.br> (com adaptações).
Depreende-se da leitura do texto que
Texto para as questões de 1 a 9.
1 A palavra “cientificismo” pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Há, por exemplo,
um sentido filosófico, positivo, adotado por Mario Bunge, que consiste em reconhecer que, na hora de
descrever objetivamente o mundo material, “o enfoque científico dá mais resultados do que suas
4 alternativas: tradição, intuição ou instinto (...), tentativa e erro, e contemplação do próprio umbigo”. Além
desse, há pelo menos três outros: um pejorativo-caricatural, um pejorativo medieval e um crítico, que
merece consideração séria.
7 O pejorativo-caricatural é um atalho retórico. Com frequência, um sintoma de preguiça mental:
diante de uma crítica ou comentário que tenha base científica, que cite a ciência ou mobilize valores e
argumentos de fundamento científico a respeito de um tema qualquer, basta reagir acusando a
10 intervenção de “cientificista” e a crítica está descartada liminarmente (poupando, portanto, o acusador
e seus seguidores do trabalho extenuante de analisá-la a fundo) e o pobre crítico, marcado como um
“positivista” simplório, digno de pena.
13 O pejorativo medieval é aplicado por quem reage de forma indignada à mera sugestão de que a
ciência pode ter algo de relevante a dizer sobre fenômenos tradicionalmente enquadrados como do
domínio “do espírito”, “da cultura” etc. Chamo-o de medieval porque representa, em roupagem
16 contemporânea, o mesmo tipo de atitude dos cardeais que se recusaram a olhar pelo telescópio de
Galileu e reconhecer que a Terra gira em torno do Sol, porque as verdades da Bíblia e da tradição já
bastavam.
19 Já o uso crítico correto — que escapa à mera caricatura e ao reacionarismo medieval — da acusação
de “cientificismo” faz referência à ideia de que exista algo de essencial ou definitivo na abordagem
científica de qualquer evento, objeto, fato ou problema: que os aspectos revelados pela ciência são e
22 serão sempre os mais importantes e a última palavra sobre tudo.
O cientificista, nesse sentido, falha em reconhecer que isso pode ser verdade em alguns casos e em
outros, não. Ignora a questão fundamental dos diferentes níveis explicativos: todo fenômeno tem
25 vários aspectos, e a forma correta de abordá-lo depende do aspecto que se mostra mais relevante no
momento. Ferramentas adequadas para dar conta de um tipo de preocupação podem ser inúteis ou,
pior, produzir resultados aberrantes quando aplicadas fora de contexto.
28 O que é incorreto e injustificado é tratar como “cientificistas” análises que consideram os
resultados da ciência soberanos e inescapáveis exatamente em questões que são legitimamente
científicas — por exemplo, questionar se o modelo psicanalítico do inconsciente corresponde aos fatos,
31 ou, ainda, se a acupuntura tem eficácia superior à de um tratamento placebo. Para perguntas assim,
parafraseando Mario Bunge, as ferramentas do método científico funcionam melhor do que a
contemplação do próprio umbigo.
34 Convicções formadas por experiência pessoal são difíceis de debelar, mesmo para quem, em
abstrato, sabe e reconhece que existem níveis de evidência muito mais significativos. O cientificismo
positivo, bungiano, está aí para nos lembrar de que, quando a pergunta requer uma resposta científica,
37 o umbigo é mau conselheiro.
Carlos Orsi. Internet:<revistaquestaodeciencia.com.br> (com adaptações).
Da leitura do texto entende-se que a expressão ‘contemplação do próprio umbigo’ (linha 4) significa
Texto para as questões de 1 a 9.
1 A palavra “cientificismo” pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Há, por exemplo,
um sentido filosófico, positivo, adotado por Mario Bunge, que consiste em reconhecer que, na hora de
descrever objetivamente o mundo material, “o enfoque científico dá mais resultados do que suas
4 alternativas: tradição, intuição ou instinto (...), tentativa e erro, e contemplação do próprio umbigo”. Além
desse, há pelo menos três outros: um pejorativo-caricatural, um pejorativo medieval e um crítico, que
merece consideração séria.
7 O pejorativo-caricatural é um atalho retórico. Com frequência, um sintoma de preguiça mental:
diante de uma crítica ou comentário que tenha base científica, que cite a ciência ou mobilize valores e
argumentos de fundamento científico a respeito de um tema qualquer, basta reagir acusando a
10 intervenção de “cientificista” e a crítica está descartada liminarmente (poupando, portanto, o acusador
e seus seguidores do trabalho extenuante de analisá-la a fundo) e o pobre crítico, marcado como um
“positivista” simplório, digno de pena.
13 O pejorativo medieval é aplicado por quem reage de forma indignada à mera sugestão de que a
ciência pode ter algo de relevante a dizer sobre fenômenos tradicionalmente enquadrados como do
domínio “do espírito”, “da cultura” etc. Chamo-o de medieval porque representa, em roupagem
16 contemporânea, o mesmo tipo de atitude dos cardeais que se recusaram a olhar pelo telescópio de
Galileu e reconhecer que a Terra gira em torno do Sol, porque as verdades da Bíblia e da tradição já
bastavam.
19 Já o uso crítico correto — que escapa à mera caricatura e ao reacionarismo medieval — da acusação
de “cientificismo” faz referência à ideia de que exista algo de essencial ou definitivo na abordagem
científica de qualquer evento, objeto, fato ou problema: que os aspectos revelados pela ciência são e
22 serão sempre os mais importantes e a última palavra sobre tudo.
O cientificista, nesse sentido, falha em reconhecer que isso pode ser verdade em alguns casos e em
outros, não. Ignora a questão fundamental dos diferentes níveis explicativos: todo fenômeno tem
25 vários aspectos, e a forma correta de abordá-lo depende do aspecto que se mostra mais relevante no
momento. Ferramentas adequadas para dar conta de um tipo de preocupação podem ser inúteis ou,
pior, produzir resultados aberrantes quando aplicadas fora de contexto.
28 O que é incorreto e injustificado é tratar como “cientificistas” análises que consideram os
resultados da ciência soberanos e inescapáveis exatamente em questões que são legitimamente
científicas — por exemplo, questionar se o modelo psicanalítico do inconsciente corresponde aos fatos,
31 ou, ainda, se a acupuntura tem eficácia superior à de um tratamento placebo. Para perguntas assim,
parafraseando Mario Bunge, as ferramentas do método científico funcionam melhor do que a
contemplação do próprio umbigo.
34 Convicções formadas por experiência pessoal são difíceis de debelar, mesmo para quem, em
abstrato, sabe e reconhece que existem níveis de evidência muito mais significativos. O cientificismo
positivo, bungiano, está aí para nos lembrar de que, quando a pergunta requer uma resposta científica,
37 o umbigo é mau conselheiro.
Carlos Orsi. Internet:<revistaquestaodeciencia.com.br> (com adaptações).
Entende-se da leitura do primeiro parágrafo do texto que a palavra “cientificismo” é
Qual figura de linguagem está presente na frase: "O sorriso dele era um arco-íris no meu dia."
Na frase "Eu te enviei uma mensagem", o termo "uma mensagem" exerce qual função sintática?
Identifique a função sintática do termo destacado na frase: "Aquele filme foi dirigido pelo famoso diretor."
Identifique a função sintática do termo destacado na frase: "Minha irmã é uma excelente cantora."
Identifique a função sintática do termo destacado na frase: "Os alunos estudaram com dedicação para a prova."
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 24 a 25.
Os moradores de Presidente Prudente e região estão enfrentando a onda de frio mais intensa do ano. Para se ter uma ideia, as mínimas podem ficar próximas a 8ºC e 9ºC nesta sexta-feira. Para nós, que estamos acostumados com o calor escaldante, este clima causa enorme impacto na saúde, portanto, é importante tomar alguns cuidados, como se manter bastante aquecido, protegendo as extremidades do corpo, com luvas, gorros, meias quentes e cachecóis. Tomar sopas e chás quentes para aquecer também é uma ótima pedida. É preciso ter cuidado redobrado com crianças e idosos.
Se nós, que temos condições de nos abrigar e nos aquecer sofremos com essa friaca, imagina quem passa por necessidade financeira? Como mostrado por este diário, campanhas de arrecadação de agasalhos e cobertores já estão em pleno vapor em diversas cidades da região há algum tempo. Chegou a hora de cada doação ajudar a aquecer famílias inteiras e pessoas em vulnerabilidade social, que não teriam condições de adquirir tais itens por conta própria. Ajudar o próximo, sem dúvida nenhuma, aquece o coração.
Se tiver um momento livre, aproveite para dar mais uma olhada no guarda-roupa de toda a família. Veja se tem cobertores e roupas quentes que não são mais utilizados e doe. Se puder, deixe algumas peças no carro, e as distribua quando se deparar com um irmão padecendo de frio pelas ruas. Não há nada mais triste do que ver alguém encolhido, em tamanho sofrimento.
Vamos ajudar o próximo. Não se esqueça que armário não sente frio!
https://www.imparcial.com.br/noticias/guarda-roupa-nao-sente-frio,59056
Diante da onda de frio intensa, qual é a recomendação mencionada no texto para se proteger do frio?
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 24 a 25.
Os moradores de Presidente Prudente e região estão enfrentando a onda de frio mais intensa do ano. Para se ter uma ideia, as mínimas podem ficar próximas a 8ºC e 9ºC nesta sexta-feira. Para nós, que estamos acostumados com o calor escaldante, este clima causa enorme impacto na saúde, portanto, é importante tomar alguns cuidados, como se manter bastante aquecido, protegendo as extremidades do corpo, com luvas, gorros, meias quentes e cachecóis. Tomar sopas e chás quentes para aquecer também é uma ótima pedida. É preciso ter cuidado redobrado com crianças e idosos.
Se nós, que temos condições de nos abrigar e nos aquecer sofremos com essa friaca, imagina quem passa por necessidade financeira? Como mostrado por este diário, campanhas de arrecadação de agasalhos e cobertores já estão em pleno vapor em diversas cidades da região há algum tempo. Chegou a hora de cada doação ajudar a aquecer famílias inteiras e pessoas em vulnerabilidade social, que não teriam condições de adquirir tais itens por conta própria. Ajudar o próximo, sem dúvida nenhuma, aquece o coração.
Se tiver um momento livre, aproveite para dar mais uma olhada no guarda-roupa de toda a família. Veja se tem cobertores e roupas quentes que não são mais utilizados e doe. Se puder, deixe algumas peças no carro, e as distribua quando se deparar com um irmão padecendo de frio pelas ruas. Não há nada mais triste do que ver alguém encolhido, em tamanho sofrimento.
Vamos ajudar o próximo. Não se esqueça que armário não sente frio!
https://www.imparcial.com.br/noticias/guarda-roupa-nao-sente-frio,59056
Qual é a principal motivação do texto em relação à arrecadação de agasalhos e cobertores?
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 23.
O baixo crescimento populacional é um fenômeno que já há algum tempo é uma realidade mundial, especialmente em países mais desenvolvidos social e economicamente. E a tendência é que tal cenário se replique cada vez mais, como constatado pelos primeiros resultados do censo demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2010 a 2022, a população da 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo cresceu 3%. Em 2010, as 53 cidades localizadas no oeste paulista somavam 833.530 habitantes, número que saltou para 858.554 em 2022. Como noticiado por O Imparcial, o sociólogo prudentino Marcos Lupércio Ramos expõe que, com base nesses primeiros resultados, o crescimento populacional na região ficou abaixo da média nacional (6,5%). Segundo ele, a situação surpreende o próprio IBGE, pois, conforme tendências apontadas pelos dados do censo de 2010, o órgão apontava maior aumento da população brasileira em 2022.
O profissional explica que podem ser elencados alguns fatores que justificam esse baixo crescimento, como a diminuição das taxas de fecundidade (redução do número de filhos por mulher) e natalidade (redução do número de nascimentos) no país.
À medida que as taxas de natalidade diminuem e as populações estagnam ou até mesmo diminuem surgem riscos significativos que precisam ser abordados de maneira séria e proativa. Embora algumas pessoas possam enxergar o baixo crescimento populacional como um alívio para os recursos naturais e uma oportunidade para uma sociedade mais sustentável, é importante reconhecer que ele também traz consigo ameaças que podem comprometer a economia e o bem-estar social.
Um dos principais riscos do baixo crescimento populacional é o impacto negativo na economia. Com menos pessoas em idade ativa, há uma redução da força de trabalho disponível. Isso pode levar a uma diminuição da produtividade e do crescimento econômico, resultando em desafios para a sustentação dos sistemas previdenciários e de seguridade social. Além disso, a escassez de trabalhadores em setores específicos, como saúde e cuidados com idosos, pode gerar uma pressão adicional sobre esses serviços, afetando a qualidade e a disponibilidade dos mesmos.
O baixo crescimento populacional traz consigo riscos significativos que não podem ser ignorados. É necessário abordar esses desafios com seriedade e desenvolver estratégias que equilibrem a sustentabilidade ambiental, a viabilidade econômica e o bem-estar social. Somente através de uma abordagem abrangente e colaborativa será possível mitigar os riscos associados ao baixo crescimento populacional e construir um futuro próspero e sustentável para as próximas gerações.
https://www.imparcial.com.br/noticias/desafios-do-baixo-crescimento-populacional,59333
Além do impacto na economia, qual é outra consequência negativa do baixo crescimento populacional mencionada no texto?
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 23.
O baixo crescimento populacional é um fenômeno que já há algum tempo é uma realidade mundial, especialmente em países mais desenvolvidos social e economicamente. E a tendência é que tal cenário se replique cada vez mais, como constatado pelos primeiros resultados do censo demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2010 a 2022, a população da 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo cresceu 3%. Em 2010, as 53 cidades localizadas no oeste paulista somavam 833.530 habitantes, número que saltou para 858.554 em 2022. Como noticiado por O Imparcial, o sociólogo prudentino Marcos Lupércio Ramos expõe que, com base nesses primeiros resultados, o crescimento populacional na região ficou abaixo da média nacional (6,5%). Segundo ele, a situação surpreende o próprio IBGE, pois, conforme tendências apontadas pelos dados do censo de 2010, o órgão apontava maior aumento da população brasileira em 2022.
O profissional explica que podem ser elencados alguns fatores que justificam esse baixo crescimento, como a diminuição das taxas de fecundidade (redução do número de filhos por mulher) e natalidade (redução do número de nascimentos) no país.
À medida que as taxas de natalidade diminuem e as populações estagnam ou até mesmo diminuem surgem riscos significativos que precisam ser abordados de maneira séria e proativa. Embora algumas pessoas possam enxergar o baixo crescimento populacional como um alívio para os recursos naturais e uma oportunidade para uma sociedade mais sustentável, é importante reconhecer que ele também traz consigo ameaças que podem comprometer a economia e o bem-estar social.
Um dos principais riscos do baixo crescimento populacional é o impacto negativo na economia. Com menos pessoas em idade ativa, há uma redução da força de trabalho disponível. Isso pode levar a uma diminuição da produtividade e do crescimento econômico, resultando em desafios para a sustentação dos sistemas previdenciários e de seguridade social. Além disso, a escassez de trabalhadores em setores específicos, como saúde e cuidados com idosos, pode gerar uma pressão adicional sobre esses serviços, afetando a qualidade e a disponibilidade dos mesmos.
O baixo crescimento populacional traz consigo riscos significativos que não podem ser ignorados. É necessário abordar esses desafios com seriedade e desenvolver estratégias que equilibrem a sustentabilidade ambiental, a viabilidade econômica e o bem-estar social. Somente através de uma abordagem abrangente e colaborativa será possível mitigar os riscos associados ao baixo crescimento populacional e construir um futuro próspero e sustentável para as próximas gerações.
https://www.imparcial.com.br/noticias/desafios-do-baixo-crescimento-populacional,59333
Qual é um dos fatores mencionados no texto que justificam o baixo crescimento populacional?
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 23.
O baixo crescimento populacional é um fenômeno que já há algum tempo é uma realidade mundial, especialmente em países mais desenvolvidos social e economicamente. E a tendência é que tal cenário se replique cada vez mais, como constatado pelos primeiros resultados do censo demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2010 a 2022, a população da 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo cresceu 3%. Em 2010, as 53 cidades localizadas no oeste paulista somavam 833.530 habitantes, número que saltou para 858.554 em 2022. Como noticiado por O Imparcial, o sociólogo prudentino Marcos Lupércio Ramos expõe que, com base nesses primeiros resultados, o crescimento populacional na região ficou abaixo da média nacional (6,5%). Segundo ele, a situação surpreende o próprio IBGE, pois, conforme tendências apontadas pelos dados do censo de 2010, o órgão apontava maior aumento da população brasileira em 2022.
O profissional explica que podem ser elencados alguns fatores que justificam esse baixo crescimento, como a diminuição das taxas de fecundidade (redução do número de filhos por mulher) e natalidade (redução do número de nascimentos) no país.
À medida que as taxas de natalidade diminuem e as populações estagnam ou até mesmo diminuem surgem riscos significativos que precisam ser abordados de maneira séria e proativa. Embora algumas pessoas possam enxergar o baixo crescimento populacional como um alívio para os recursos naturais e uma oportunidade para uma sociedade mais sustentável, é importante reconhecer que ele também traz consigo ameaças que podem comprometer a economia e o bem-estar social.
Um dos principais riscos do baixo crescimento populacional é o impacto negativo na economia. Com menos pessoas em idade ativa, há uma redução da força de trabalho disponível. Isso pode levar a uma diminuição da produtividade e do crescimento econômico, resultando em desafios para a sustentação dos sistemas previdenciários e de seguridade social. Além disso, a escassez de trabalhadores em setores específicos, como saúde e cuidados com idosos, pode gerar uma pressão adicional sobre esses serviços, afetando a qualidade e a disponibilidade dos mesmos.
O baixo crescimento populacional traz consigo riscos significativos que não podem ser ignorados. É necessário abordar esses desafios com seriedade e desenvolver estratégias que equilibrem a sustentabilidade ambiental, a viabilidade econômica e o bem-estar social. Somente através de uma abordagem abrangente e colaborativa será possível mitigar os riscos associados ao baixo crescimento populacional e construir um futuro próspero e sustentável para as próximas gerações.
https://www.imparcial.com.br/noticias/desafios-do-baixo-crescimento-populacional,59333
De acordo com o texto, qual é um dos principais riscos do baixo crescimento populacional?
“A mesma operação pode ser realizada com declarações de posse que, mediante ação de um cartório conivente, podem ser transcritas como sendo registros de propriedade.”
Os termos destacados devem ser classificados, respectivamente, como:
“Por essas características e pela incapacidade do poder público em regulá-la, a grilagem tornou-se, também, um dos motores da concentração fundiária no país.”
Considerando o trecho acima, é CORRETO afirmar que:
No trecho “À medida que a ocupação do território se intensificou, conflitos se multiplicaram entre posseiros, grileiros e proprietários”, a expressão destacada estabelece, em relação ao fato contido na oração principal, a relação de:
“[...] somam-se a essas questões limitações políticas de domínio territorial, já que muitas regiões, principalmente no interior do país, não eram administradas na prática pela coroa portuguesa ou eram regiões em disputa com outros países”.
A locução conjuntiva “já que” no trecho acima introduz o mesmo significado que se encontra na expressão destacada em:
“Estima-se que, até 1700, a população brasileira era de apenas 300 mil habitantes, em boa medida concentrados no litoral nordestino e nas regiões mineradoras, segundo aponta Celso Furtado em seu livro Formação Econômica Brasileira.”
O termo destacado no trecho acima deve ser classificado CORRETAMENTE como:
A sua calculadora tradicional tem a garantia de uma resposta aritmética. Mas os grandes modelos de linguagem, não.
(in: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3gv64qmvjlo. Adaptado)
Na frase em questão, tem-se: