Questões de Concurso Sobre português nível superior

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Q3306617 Português

Observe o seguinte fragmento de texto dissertativo:


O que é uma educação antirracista e porque é necessária.


A Lei nº 10.639/2003 completou 20 anos em 2023 tornando obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas de educação básica, desde os Anos Iniciais até o Ensino Médio. O conteúdo programático inclui o estudo da História da África, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e a contribuição do povo negro na formação da sociedade nacional, abrangendo aspectos sociais, econômicos e políticos. Esses conteúdos devem ser integrados ao currículo escolar, especialmente nas disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira. Recentemente, o dia 20 de novembro foi instituído como o Dia Nacional da Consciência Negra, tornando-se feriado em todo território nacional.

Adaptado de: https://sophia.com.br/entenda-oque-e-educacao-antirracista-e-porque-ela-e-necessaria/ Acesso em 10 jan.2025.


Qual a ideia central do texto: 

Alternativas
Q3306613 Português

Texto 02 - Leia o trecho da notícia a seguir:


Nas escolas, 900 mil brasileiros com mais de 40 anos buscam alfabetização e enfrentam preconceito.


O número de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) cresceu 23% na última década. Muitos buscam autonomia, apesar de enfrentarem intolerância, cansaço e fome. No Brasil, 11,1% dos maiores de 40 anos são analfabetos, e cerca de 900 mil estudam. Segundo a professora Flávia da Silva, o abandono escolar ocorre por fatores como pobreza extrema, violência doméstica, gravidez precoce, casamento, problemas de aprendizagem, baixa autoestima, bullying, necessidade de trabalho, repressão dos maridos e reprovações – muitas vezes combinados.


Fonte: Adaptado de TENENTE, Luiza. Nas escolas, 900 mil brasileiros com mais de 40 anos buscam alfabetização e enfrentam preconceito. Portal G1. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2023/03/20/900-mil-brasileiroscom-mais-de-40-anos-buscam-alfabetizacao-e-enfrentam-preconceito-esobrecarga-emocional.ghtml. Disponível em 10 jan.2025. 

De acordo com o texto 02, assinale a alternativa incorreta, quanto ao EJA: 
Alternativas
Q3306612 Português

Texto 02 - Leia o trecho da notícia a seguir:


Nas escolas, 900 mil brasileiros com mais de 40 anos buscam alfabetização e enfrentam preconceito.


O número de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) cresceu 23% na última década. Muitos buscam autonomia, apesar de enfrentarem intolerância, cansaço e fome. No Brasil, 11,1% dos maiores de 40 anos são analfabetos, e cerca de 900 mil estudam. Segundo a professora Flávia da Silva, o abandono escolar ocorre por fatores como pobreza extrema, violência doméstica, gravidez precoce, casamento, problemas de aprendizagem, baixa autoestima, bullying, necessidade de trabalho, repressão dos maridos e reprovações – muitas vezes combinados.


Fonte: Adaptado de TENENTE, Luiza. Nas escolas, 900 mil brasileiros com mais de 40 anos buscam alfabetização e enfrentam preconceito. Portal G1. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2023/03/20/900-mil-brasileiroscom-mais-de-40-anos-buscam-alfabetizacao-e-enfrentam-preconceito-esobrecarga-emocional.ghtml. Disponível em 10 jan.2025. 

De acordo com o texto 02, analise as afirmativas abaixo sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil:
Alternativas
Q3306611 Português

Leia a notícia a seguir:


Escolas da educação básica iniciam ano letivo de 2025, com proibição de celular.


Com o início do ano letivo e a volta gradual das atividades em instituições de ensino públicas e privadas, as escolas ainda aguardam o detalhamento da Lei nº 15.100/2025, que proibiu o uso dos celulares durante as aulas, recreio ou intervalos de todo o ensino básico, desde o dia 13 de janeiro de 2025. As regras não são novidade para a cidade do Rio de Janeiro, que desde agosto de 2023 tem um decreto que proíbe o uso dos aparelhos nas escolas. Também não é novidade no Ceará, que desde 2008 tem legislação que restringe o uso do aparelho em salas de aula.

Na rede particular, a aplicação das novas regras ainda gera dúvidas. Para o estudante do ensino médio Théo Teixeira, 16 anos, as aulas este ano iniciaram-se em 13 de janeiro, na mesma data em que a nova lei foi sancionada e, por enquanto, ele entende que o uso do aparelho nos intervalos ainda é permitido.

“Os professores já nos avisaram que vão implantar a lei aqui na escola, mas ainda não divulgaram como vai ser. Por enquanto a gente pode assistir à aula com o celular guardado, sem desligar. Se usar, eles chamam a atenção, mas não tiram a gente de sala de aula”, disse.

A lei, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muda isso, mas flexibiliza o uso de equipamentos eletrônicos para fins pedagógicos com orientação dos profissionais de educação. E também considera exceções casos em que os aparelhos garantam acessibilidade, inclusão, direitos fundamentais ou atendam às condições de saúde dos estudantes. fonte: Adaptado de SINIMBU, Fabiola. Agência Brasil. Portal CNN.


Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/escolas-da-educacao-basica-iniciamano-letivo-com-proibicao-de-celular/

De acordo com o texto, qual é a situação do uso de celulares nas escolas de educação básica?
Alternativas
Q3306610 Português

Leia a notícia a seguir:


Escolas da educação básica iniciam ano letivo de 2025, com proibição de celular.


Com o início do ano letivo e a volta gradual das atividades em instituições de ensino públicas e privadas, as escolas ainda aguardam o detalhamento da Lei nº 15.100/2025, que proibiu o uso dos celulares durante as aulas, recreio ou intervalos de todo o ensino básico, desde o dia 13 de janeiro de 2025. As regras não são novidade para a cidade do Rio de Janeiro, que desde agosto de 2023 tem um decreto que proíbe o uso dos aparelhos nas escolas. Também não é novidade no Ceará, que desde 2008 tem legislação que restringe o uso do aparelho em salas de aula.

Na rede particular, a aplicação das novas regras ainda gera dúvidas. Para o estudante do ensino médio Théo Teixeira, 16 anos, as aulas este ano iniciaram-se em 13 de janeiro, na mesma data em que a nova lei foi sancionada e, por enquanto, ele entende que o uso do aparelho nos intervalos ainda é permitido.

“Os professores já nos avisaram que vão implantar a lei aqui na escola, mas ainda não divulgaram como vai ser. Por enquanto a gente pode assistir à aula com o celular guardado, sem desligar. Se usar, eles chamam a atenção, mas não tiram a gente de sala de aula”, disse.

A lei, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muda isso, mas flexibiliza o uso de equipamentos eletrônicos para fins pedagógicos com orientação dos profissionais de educação. E também considera exceções casos em que os aparelhos garantam acessibilidade, inclusão, direitos fundamentais ou atendam às condições de saúde dos estudantes. fonte: Adaptado de SINIMBU, Fabiola. Agência Brasil. Portal CNN.


Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/escolas-da-educacao-basica-iniciamano-letivo-com-proibicao-de-celular/

Com base no texto acima, assinale a alternativa correta sobre a Lei nº 15.100/2025:
Alternativas
Q3305226 Português
Observando a regência nominal nas sentenças abaixo, assinale a alternativa em que o emprego das preposições está plenamente adequado à norma culta.
Alternativas
Q3305225 Português
Na frase “O professor assiste os alunos em suas dificuldades”, o uso do verbo “assistir” está:
Alternativas
Q3305224 Português
Analise cada frase, identificando se há adequação ou falha na concordância nominal. Em seguida, marque a alternativa em que a concordância nominal está plenamente conforme a norma culta: 
Alternativas
Q3305223 Português
Assinale a alternativa em que a concordância verbal não se adequa à norma culta:
Alternativas
Q3305222 Português
Analise a frase: “Ela comprou alguns livros interessantíssimos.”
Qual é a classe gramatical da palavra “alguns”?
Alternativas
Q3305218 Português
“O mato”

Nas cercanias de um bairro antigo, há um terreno baldio coberto por uma profusão de plantas silvestres. De longe, parece apenas um emaranhado confuso de mato; mas, ao se aproximar, percebe-se a imensa variedade de folhas, flores e caules que ali brotam.

O narrador, ao passar diante daquele terreno, sente um misto de curiosidade e encanto. Observa que, mesmo num espaço urbano, a natureza resiste e insiste em surgir onde há descuido ou abandono humano.

Em meio aos arbustos, vislumbra borboletas e até alguns pássaros de pequeno porte, que ali encontram abrigo ou alimento. O lugar, antes visto como mero símbolo de desordem, revela-se também habitat de vida pulsante.

Através de lembranças de infância, o narrador recorda quando explorava terrenos semelhantes para caçar vagalumes ou catar frutas caídas. Nesses devaneios, percebe o quanto a cidade se transforma, mas o mato continua a brotar, teimoso e gratuito.

Às vezes, o mato é arrancado ou queimado para dar lugar a construções. Porém, enquanto não surgem paredes e cimento, a vegetação retorna, num ciclo quase inevitável. Para o narrador, essa força silenciosa contrasta com a pressa e a artificialidade urbanas.

Ele considera o mato um lembrete de que a natureza não se rende facilmente: uma semente esquecida pode florescer, um espaço vazio pode se tornar um refúgio verde. E, nesse contraste, identifica uma forma de poesia espontânea.

Há quem passe pelo lugar e o considere feio ou sujo. Outros sentem receio de bichos ou insetos que possam viver ali. O narrador, entretanto, enxerga a beleza que se esconde nos detalhes, nas cores e movimentos.

Ao final, ele reflete sobre a finitude das coisas. Sabe que um dia o terreno será comprado, murado ou transformado em prédio. Mas, até lá, aquele mato continuará existindo como testemunha da vitalidade que a natureza mantém, mesmo em meio ao concreto.

Fonte: “O mato”, Rubem Braga. (Adaptado)
No último parágrafo, o narrador observa que, apesar de um possível futuro empreendimento, “até lá, aquele mato continuará existindo”. Que conclusão essa passagem sugere?
Alternativas
Q3305217 Português
“O mato”

Nas cercanias de um bairro antigo, há um terreno baldio coberto por uma profusão de plantas silvestres. De longe, parece apenas um emaranhado confuso de mato; mas, ao se aproximar, percebe-se a imensa variedade de folhas, flores e caules que ali brotam.

O narrador, ao passar diante daquele terreno, sente um misto de curiosidade e encanto. Observa que, mesmo num espaço urbano, a natureza resiste e insiste em surgir onde há descuido ou abandono humano.

Em meio aos arbustos, vislumbra borboletas e até alguns pássaros de pequeno porte, que ali encontram abrigo ou alimento. O lugar, antes visto como mero símbolo de desordem, revela-se também habitat de vida pulsante.

Através de lembranças de infância, o narrador recorda quando explorava terrenos semelhantes para caçar vagalumes ou catar frutas caídas. Nesses devaneios, percebe o quanto a cidade se transforma, mas o mato continua a brotar, teimoso e gratuito.

Às vezes, o mato é arrancado ou queimado para dar lugar a construções. Porém, enquanto não surgem paredes e cimento, a vegetação retorna, num ciclo quase inevitável. Para o narrador, essa força silenciosa contrasta com a pressa e a artificialidade urbanas.

Ele considera o mato um lembrete de que a natureza não se rende facilmente: uma semente esquecida pode florescer, um espaço vazio pode se tornar um refúgio verde. E, nesse contraste, identifica uma forma de poesia espontânea.

Há quem passe pelo lugar e o considere feio ou sujo. Outros sentem receio de bichos ou insetos que possam viver ali. O narrador, entretanto, enxerga a beleza que se esconde nos detalhes, nas cores e movimentos.

Ao final, ele reflete sobre a finitude das coisas. Sabe que um dia o terreno será comprado, murado ou transformado em prédio. Mas, até lá, aquele mato continuará existindo como testemunha da vitalidade que a natureza mantém, mesmo em meio ao concreto.

Fonte: “O mato”, Rubem Braga. (Adaptado)
Segundo o texto, qual a ideia central sobre o terreno baldio coberto de mato?
Alternativas
Q3304987 Português
Kátia Lomba Bräkling, em seu texto Leitura do mundo, leitura da palavra, leitura proficiente: qual é a coisa que esse nome chama?, afirma: “quando lemos, os sentidos e valores que possuímos acerca dos fatos, do mundo, acerca da vida e das pessoas entram em contato com os valores e sentidos veiculados nos textos. Nesse processo, em especial quando há uma apropriação crítica do que se leu, uma nova síntese apreciativa é construída pelo leitor.” Sob essa perspectiva, analise as proposições a seguir considerando o que é necessário para ensinar a ler, segundo a autora.

I. Criar situações que incentivem os alunos a identificar, analisar e refletir criticamente sobre os valores e apreciações expressos nos textos, posicionando-se diante das ideias apresentadas e conectando-as com suas próprias experiências e visões de mundo.
II. Enfatizar a leitura como um exercício de identificação e reprodução dos significados apresentados no texto, priorizando a compreensão dos valores nele expostos sem necessidade de questionamento ou posicionamento crítico.
III. Promover uma abordagem de leitura voltada para o domínio técnico, centrada na decodificação e fluência, com o objetivo de preparar os alunos para avaliações que priorizem a eficiência sobre a reflexão crítica.
IV. Ensinar a leitura como um processo de assimilação cultural, incentivando os alunos a internalizar os valores veiculados nos textos, independentemente de possíveis divergências com suas próprias experiências ou visões de mundo.

Está(ão) correta(s) a(as) afirmação(ões):
Alternativas
Q3304956 Português
Considere a frase a seguir: “A história é preciosa em detalhes”. O termo destacado “preciosa” exerce, no contexto em que se apresenta, a função sintática de: 
Alternativas
Q3304955 Português
Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, da acentuação, é incorreto:
Alternativas
Q3304954 Português
Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, os termos estão grafados corretamente em:
Alternativas
Q3304953 Português
Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, da concordância nominal e verbal, é incorreta a ocorrência:
Alternativas
Q3304952 Português
Considerando-se o uso, de acordo com a norma-padrão da língua, do acento indicativo de crase, é (são) incorreta(s) a(s) ocorrência(s):

I. À frente, o motorista realizou uma manobra perigosa.
II. À procura de um abrigo, o cachorro estava encharcado.
III. O anúncio refere-se à pesquisadores interessados em participar do estudo.
IV. O preço anunciado do produto é para pagamento à vista.
Alternativas
Q3304951 Português
Considere o texto para responder à questão:

Por que a mão dos seres humanos é especial — e o maior desafio para robôs 'perfeitos'

A mão humana é uma das partes do corpo mais surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente intrincadas. Ela tem mais de 30 músculos, 27 articulações e uma rede de ligamentos e tendões que proporcionam 27 eixos de movimento. Há mais de 17 mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão. Esses recursos permitem que nossas mãos executem uma variedade impressionante de tarefas altamente complexas por meio de uma ampla gama de movimentos diferentes.

Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem pensar exigem uma combinação refinada de controle motor e feedback sensorial — desde abrir uma porta até tocar piano.

Com esse nível de complexidade, não é de se admirar que as tentativas de igualar a versatilidade e a destreza das mãos humanas tenham sido evitadas por profissionais médicos e engenheiros durante séculos. Desde a rudimentar mão de ferro com mola de um cavaleiro alemão do século XVI até a primeira mão robótica do mundo com feedback sensorial criada na Iugoslávia na década de 1960, nada chegou perto de se equiparar às habilidades naturais da mão humana.

Os avanços na inteligência artificial estão dando início a uma geração de máquinas que estão chegando perto de corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes podem antecipar e refinar os movimentos. Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de colher um morango em um campo e colocá-lo delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem amassá-las.

Os robôs guiados por visão conseguem até mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de reatores. Mas será que eles podem realmente competir com as incríveis capacidades da mão humana?

Como um bebê que aprende a usar as mãos, os robôs habilidosos que utilizam inteligência artificial integrada seguem um roteiro semelhante. Esses robôs devem coexistir com seres humanos em um ambiente e aprender a realizar tarefas físicas com base na experiência anterior. Eles reagem ao ambiente e ajustam seus movimentos em resposta a essas interações. A tentativa e o erro desempenham um papel importante nesse processo.

"A IA tradicional lida com informações, enquanto a IA integrada percebe, entende e reage ao mundo físico", diz Eric Jing Du, professor de engenharia civil da Universidade da Flórida, nos EUA.

"Essencialmente, ela oferece aos robôs a capacidade de 'ver' e 'sentir' o ambiente ao seu redor, permitindo que eles realizem ações de maneira semelhante à humana."
Mas essa tecnologia ainda está engatinhando. Os sistemas sensoriais humanos são tão complexos, e nossas habilidades perceptivas tão hábeis, que reproduzir a destreza no mesmo nível da mão humana continua sendo um grande desafio.

"Os sistemas sensoriais humanos podem detectar pequenas mudanças e se adaptar rapidamente às mudanças nas tarefas e nos ambientes", acrescenta Du. "Eles integram vários inputs sensoriais, como visão, tato e temperatura. Atualmente, os robôs não têm esse nível de percepção sensorial integrada."

Mas o nível de sofisticação está aumentando rapidamente. Veja o robô DEX-EE. Desenvolvido pela Shadow Robot Company em colaboração com o Google DeepMind, é uma mão robótica com três dedos que usa drivers do tipo tendão para obter 12 eixos de movimento. A equipe por trás do DEX-EE, projetado para "pesquisa de manipulação hábil", espera demonstrar como as interações físicas contribuem para o aprendizado e o desenvolvimento da inteligência generalizada. Cada um de seus três dedos contém sensores na ponta do dedo, que fornecem dados tridimensionais em tempo real sobre o ambiente, além de informações sobre sua posição, força e inércia. O dispositivo pode manusear e manipular objetos delicados, incluindo ovos e balões inflados, sem danificá-los. Ele aprendeu até mesmo a apertar as mãos — algo que exige que reaja à interferência de forças externas e situações imprevisíveis. No momento, o DEX-EE é apenas uma ferramenta de pesquisa, e não para ser usado em situações reais de trabalho em que poderia interagir com seres humanos.

Mas entender como realizar essas funções vai ser essencial à medida que os robôs se tornarem cada vez mais presentes ao lado das pessoas, tanto no trabalho quanto em casa. Com que força, por exemplo, um robô deve segurar um paciente idoso ao colocá-lo em uma cama?

Um projeto de pesquisa do Instituto Fraunhofer IFF em Magdeburg, na Alemanha, configurou um robô simples para "socar" repetidamente voluntários humanos no braço, num total de 19 mil vezes, para ajudar seus algoritmos a aprender a diferença entre uma força potencialmente dolorosa e uma confortável. Mas alguns robôs habilidosos já estão começando a aparecer no mundo real.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx2pplx1352o. Acesso em 28/01/2025.
O tema central do texto é:
Alternativas
Q3304950 Português
Considere o texto para responder à questão:

Por que a mão dos seres humanos é especial — e o maior desafio para robôs 'perfeitos'

A mão humana é uma das partes do corpo mais surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente intrincadas. Ela tem mais de 30 músculos, 27 articulações e uma rede de ligamentos e tendões que proporcionam 27 eixos de movimento. Há mais de 17 mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão. Esses recursos permitem que nossas mãos executem uma variedade impressionante de tarefas altamente complexas por meio de uma ampla gama de movimentos diferentes.

Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem pensar exigem uma combinação refinada de controle motor e feedback sensorial — desde abrir uma porta até tocar piano.

Com esse nível de complexidade, não é de se admirar que as tentativas de igualar a versatilidade e a destreza das mãos humanas tenham sido evitadas por profissionais médicos e engenheiros durante séculos. Desde a rudimentar mão de ferro com mola de um cavaleiro alemão do século XVI até a primeira mão robótica do mundo com feedback sensorial criada na Iugoslávia na década de 1960, nada chegou perto de se equiparar às habilidades naturais da mão humana.

Os avanços na inteligência artificial estão dando início a uma geração de máquinas que estão chegando perto de corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes podem antecipar e refinar os movimentos. Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de colher um morango em um campo e colocá-lo delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem amassá-las.

Os robôs guiados por visão conseguem até mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de reatores. Mas será que eles podem realmente competir com as incríveis capacidades da mão humana?

Como um bebê que aprende a usar as mãos, os robôs habilidosos que utilizam inteligência artificial integrada seguem um roteiro semelhante. Esses robôs devem coexistir com seres humanos em um ambiente e aprender a realizar tarefas físicas com base na experiência anterior. Eles reagem ao ambiente e ajustam seus movimentos em resposta a essas interações. A tentativa e o erro desempenham um papel importante nesse processo.

"A IA tradicional lida com informações, enquanto a IA integrada percebe, entende e reage ao mundo físico", diz Eric Jing Du, professor de engenharia civil da Universidade da Flórida, nos EUA.

"Essencialmente, ela oferece aos robôs a capacidade de 'ver' e 'sentir' o ambiente ao seu redor, permitindo que eles realizem ações de maneira semelhante à humana."
Mas essa tecnologia ainda está engatinhando. Os sistemas sensoriais humanos são tão complexos, e nossas habilidades perceptivas tão hábeis, que reproduzir a destreza no mesmo nível da mão humana continua sendo um grande desafio.

"Os sistemas sensoriais humanos podem detectar pequenas mudanças e se adaptar rapidamente às mudanças nas tarefas e nos ambientes", acrescenta Du. "Eles integram vários inputs sensoriais, como visão, tato e temperatura. Atualmente, os robôs não têm esse nível de percepção sensorial integrada."

Mas o nível de sofisticação está aumentando rapidamente. Veja o robô DEX-EE. Desenvolvido pela Shadow Robot Company em colaboração com o Google DeepMind, é uma mão robótica com três dedos que usa drivers do tipo tendão para obter 12 eixos de movimento. A equipe por trás do DEX-EE, projetado para "pesquisa de manipulação hábil", espera demonstrar como as interações físicas contribuem para o aprendizado e o desenvolvimento da inteligência generalizada. Cada um de seus três dedos contém sensores na ponta do dedo, que fornecem dados tridimensionais em tempo real sobre o ambiente, além de informações sobre sua posição, força e inércia. O dispositivo pode manusear e manipular objetos delicados, incluindo ovos e balões inflados, sem danificá-los. Ele aprendeu até mesmo a apertar as mãos — algo que exige que reaja à interferência de forças externas e situações imprevisíveis. No momento, o DEX-EE é apenas uma ferramenta de pesquisa, e não para ser usado em situações reais de trabalho em que poderia interagir com seres humanos.

Mas entender como realizar essas funções vai ser essencial à medida que os robôs se tornarem cada vez mais presentes ao lado das pessoas, tanto no trabalho quanto em casa. Com que força, por exemplo, um robô deve segurar um paciente idoso ao colocá-lo em uma cama?

Um projeto de pesquisa do Instituto Fraunhofer IFF em Magdeburg, na Alemanha, configurou um robô simples para "socar" repetidamente voluntários humanos no braço, num total de 19 mil vezes, para ajudar seus algoritmos a aprender a diferença entre uma força potencialmente dolorosa e uma confortável. Mas alguns robôs habilidosos já estão começando a aparecer no mundo real.


Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx2pplx1352o. Acesso em 28/01/2025.
Considere o seguinte trecho: “Cada um de seus três dedos contém sensores na ponta do dedo, que fornecem dados tridimensionais em tempo real sobre o ambiente, além de informações sobre sua posição, força e inércia”. Os termos além de possuem o sentido, no contexto em que se apresentam, de:
Alternativas
Respostas
121: B
122: C
123: B
124: C
125: C
126: D
127: A
128: D
129: C
130: B
131: D
132: C
133: A
134: D
135: C
136: C
137: A
138: B
139: D
140: D