Questões de Concurso Sobre colocação pronominal em português
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– Eu estou te achando muito culto, monsieur Binot.
– Estudei no melhor colégio de Paris. O colégio do professor Robert de Sorbon, que, séculos depois, se tornaria a Universidade Sorbonne. O cardeal Richelieu estudou lá.
– Foi seu colega de classe?
– Não, uns anos depois.
– Qual foi a sua primeira impressão de Paris?
– Bem, eu não vim diretamente pra cá. Aqui na França, o que mais me assustou é que ninguém (mas ninguém mesmo!) tomava banho naquela época. Me lembro que quando chegamos a Paris eu fiquei nu e me atirei no Sena. Fui preso, é claro. Meu protetor era importante, entende? Me soltou. O que mais me impressionou mesmo foi a igreja de Notre-Dame, na Île. Quando entrei lá pela primeira vez, eu chorei, pela beleza. E uma cerimônia linda de batismo estava acontecendo. Disse em casa que queria ser batizado lá. E fui. Naquele tempo, não tinha o arco do Triunfo, o Louvre, a torre, naturalmente. Mas tinha o Hôtel de Ville, a igreja de Saint-Germain. [...]
PRATA, Mário. Mário Prata entrevista uns brasileiros. Rio de Janeiro, 2015.
Na última fala do fragmento textual, há situações que marcam uma diferença, com relação à colocação pronominal, entre a norma culta e a linguagem coloquial. Tal diferença se justifica porque
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
ECO LÓGICO.
Se aos pássaros perguntares,
Quem poluí os nossos ares,
Onde os pulmões se consomem,
o eco, lógico, responde:
... o homern ... homem ... homem ...
E o húmus de nosso chão.
Que resta pro nosso pão
logo após uma queimada
o eco, lógico, responde: ...
quase nada .. ,quase nada ...
O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro multo Incerto?
O eco, lógico, responde:
... só deserto ... só deserto.
O que resta desmatando.
O que sobra devastando
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:
... só a dor ... a dor ... a dor
Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:
... mais amor ... amor ... amor.
(Autor desconhecido)
Dos termos da oração: "Onde os pulmões se consomem, ( ... )", é inadequado afirmar:
Texto 11A05
Não negueis jamais ao erário, à administração, à União os seus direitos. São tão invioláveis, como quaisquer outros. O direito dos mais miseráveis dos homens, o direito do mendigo, do escravo, do criminoso, não é menos sagrado, perante a justiça, que o do mais alto dos poderes. Antes, com os mais miseráveis é que a justiça deve ser mais atenta, e redobrar-se de escrúpulo, porque são os mais mal defendidos, os que suscitam menos interesse, e os contra cujo direito conspiram a inferioridade na condição com a míngua nos recursos.
Preservai, juízes de amanhã, preservai vossas almas juvenis desses baixos e abomináveis sofismas. A ninguém importa mais do que à magistratura fugir do medo, esquivar-se de humilhações, e não conhecer covardia. Todo bom magistrado tem muito de heroico em si mesmo, na pureza imaculada e na plácida rigidez, que a nada se dobre, e de nada se tenha medo, senão da outra justiça, assente, cá embaixo, na consciência das nações, e culminante, lá em cima, no juízo divino.
Não tergiverseis com as vossas responsabilidades, por mais atribulações que vos imponham, e mais perigos a que vos exponham. Nem receeis soberanias da terra: nem a do povo, nem a do poder. O povo é uma torrente, que rara vez se não deixa conter pelas ações magnânimas. A intrepidez do juiz, como a bravura do soldado, arrebata-o e o fascina.
Os poderosos que investem contra a justiça, provocam e desrespeitam tribunais, por mais que lhes espumem contra as sentenças, quando justas, não terão, por muito tempo, a cabeça erguida em ameaça ou desobediência diante dos magistrados, que os enfrentam com dignidade e firmeza.
Na missão do advogado também se desenvolve uma espécie de magistratura. As duas se entrelaçam, diversas nas funções, mas idênticas no objeto e na resultante: a justiça. Com o advogado, justiça militante. Justiça imperante, no magistrado.
Rui Barbosa. Oração aos moços. Brasília: Senado Federal,
Conselho Editorial, 2019, p. 61-63 (com adaptações).
Considerando os recursos estilísticos e estruturais e os mecanismos de coesão e coerência do texto 11A05, julgue o item seguinte.
O trecho “que rara vez se não deixa conter pelas ações
magnânimas” (terceiro período do terceiro parágrafo)
poderia ser corretamente reescrito como que rara vez não
deixa se conter pelas ações magnânimas.
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
IRACEMA VOOU (1998)
Chico Buarque
Iracema voou
Para América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pia polícia
Se pude, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita,
Me liga a cobrar.
- É Iracema da América.
Do excerto: “Me liga a cobrar: (...)”, é correto afirmar que:
Em relação à colocação pronominal, a mesóclise é caracterizada por: