Questões de Concurso Sobre pronomes pessoais retos em português

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Q2360902 Português
NA MINHA RUA

Na minha rua há um menininho doente.
Enquanto os outros partem para a escola,
Junto à janela, sonhadoramente,
Ele ouve o sapateiro bater sola

Ouve também o carpinteiro, em frente,
Que uma canção napolitana engrola.
E pouco a pouco, gradativamente,
O sofrimento que ele tem se evola...

Mas nesta rua há um operário triste:
Não canta nada na manhã sonora.
E o menino nem sonha que ele existe.

Ele trabalha silenciosamente...
E está compondo este soneto agora
Pra alminha boa do menino doente... (Mario Quintana)  
A palavra “ele”, mencionada em várias partes do texto, faz parte de qual classe gramatical.
Alternativas
Q2358903 Português
               
  

              Fábula de um arquiteto
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e teto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero,
com confortos de matriz, outra vez feto.

João Cabral de Melo Neto. Fábula de um arquiteto.
In: Antologia poética. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1978, p.18.  

Considerando o texto e a imagem da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, obra de Oscar Niemayer, julgue o item a seguir.


Em “Até que, tantos livres o amedrontando” e “ele foi amurando” (ambos na segunda estrofe), as formas pronominais “o” e “ele” têm o mesmo referente: o arquiteto. 

Alternativas
Q2352218 Português
Texto CG1A1

        Em 1947, o físico brasileiro César Lattes causou grande impacto nos meios científicos internacionais e conquistou reconhecimento com sua descoberta que elucidou alguns problemas pendentes de solução no campo da radiação cósmica e confirmou a teoria do físico japonês Hideki Yukawa sobre a existência de uma partícula supostamente responsável pela ligação entre prótons e nêutrons nos núcleos atômicos. Esse último aspecto foi bastante para dar um relevo todo especial à descoberta, enriquecendo seu significado com a possibilidade de novas aberturas no controle das forças nucleares, tão cobiçado depois das explosões atômicas. Toda a imprensa mundial e brasileira aclamou a descoberta, e a ciência brasileira saiu do porão para a sala de visitas.
        No ano seguinte, Lattes voltou a causar impacto após conseguir a produção artificial daquela partícula em um acelerador do tipo circular, em Berkeley, nos Estados Unidos da América. E em 1949, a física no Brasil começou a se institucionalizar com a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Junto com ela, a ciência, em geral, também organizava sua entidade representativa, com o surgimento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) naquele mesmo ano. Foi nesse caldo cultural que o almirante Álvaro Alberto ganhou mais argumentos para persuadir o governo brasileiro. Segundo seus depoimentos reproduzidos na coletânea 50 anos do CNPq contados pelos presidentes, organizada por Shozo Motoyama, em maio de 1949, após a leitura de relatórios sobre a questão atômica, o presidente Dutra enviou ao Congresso Nacional um anteprojeto para criação do Conselho Nacional de Pesquisas, já prevendo seu papel na política nuclear. Depois de uma longa tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nascia o CNPq, com o almirante como seu primeiro presidente.

Rodrigo Cunha. 60 anos do CNPq: da política nuclear ao desafio da descentralização.
In: Ciência e Cultura, São Paulo, v. 63, n.º 2, 2011 (com adaptações). 

Acerca dos mecanismos de coesão textual empregados no texto CG1A1, julgue o próximo item.


O pronome “daquela”, no primeiro período do segundo parágrafo, indica que se trata, nesse trecho do texto, da mesma partícula especificada no primeiro período do primeiro parágrafo.

Alternativas
Q2352145 Português


Fonte: https://pt.quora.com/Qual-a-sua-opini%C3%A3o-sobre-o-final-dastirinhas-Calvin-e-Haroldo


“Melhor não tocar nele se está machucado” (3º quadrinho). Esse termo destacado é a contração da preposição “em” + o pronome “ele”. Isso ocorre porque:
Alternativas
Q2351732 Português
Instrução: Leia o texto e responda à questão.

Quando Deus aparece pra você?

Pra mim, ele aparece sempre através da música. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.
Deus me aparece nos livros, em parágrafos que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.
Deus me aparece – muito! – quando estou em frente ao mar.
Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando um amigo me liga de algum lugar distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece no sorriso e no abraço espontâneo de alguém querido. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.
Quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo.
(MEDEIROS, Martha. Disponível em: www.pensador.com/cronicas. Acesso em: 06/09/23.)
Sobre os recursos linguísticos na última frase do texto, analise as afirmativas.


I.    A primeira oração é iniciada por uma conjunção que indica tempo.
II.   Os pronomes o e ele são elementos coesivos anafóricos e retomam o mesmo significado.
III.  A palavra mesmo está empregada com sentido de próprio, aproximado, equivalente.
IV. O advérbio sugere ideia de lugar e pode ser substituído por ali.


Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: C
24: D
25: C