Questões de Concurso Sobre funções morfossintáticas da palavra mesmo em português

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Q1647562 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


    Algo que se nota claramente nos alunos, ao se iniciarem nos cursos universitários, é a inconsciência da diferença entre o seu próprio discurso e o discurso dos outros. Tudo se passa como se a pluralidade de discursos se resumisse a um continuum, no qual houvesse um acordo maior, um ponto de vista comum, uma continuidade entre o que eu falo e penso, de um lado, e o que todos os outros falam e pensam, de outro lado. A própria forma do falar deve ser igual. Nada deve nem pode prejudicar essa harmonia. E por isso a atividade de desenvolver um trabalho científico, em que se utilizem citações, referências a outros textos e comentários, torna-se em geral tão árdua, cansativa e dolorosa para os alunos, mesmo no último ano do curso: não há consciência da diferença entre o eu falar e os outros falarem, não há consciência da diferença de grau entre o meu discurso e o discurso dos outros, nem mesmo entre a diversidade dos discursos dos outros – por isso as técnicas de citações, notas de rodapé, referências bibliográficas etc. não fazem sentido, parecem apenas “frescuras” de acadêmicos, e é necessário um longo aprendizado para compreender sua verdadeira função. Estabelecer um diálogo entre diferentes pontos de vista: em geral, os alunos não conseguem compreender que esta é uma das funções do texto. E reproduzem discursos alheios, crentes que eles próprios estejam a falar. Por isso mesmo, neste livro insistimos nas notas de rodapé, referências, citações: para que muitos falem.

MATTAR, João. Filosofia e ética na administração. SPaulo: Saraiva, 2004.

Sobre o quinto período do texto acima, levando-se em consideração as recomendações da gramática normativa tradicional, é correto afirmar que
Alternativas
Q1627836 Português
Pernambuco ultrapassa cinco mil homicídios em 2017, maior índice em dez anos

Com os 456 assassinatos contabilizados em novembro de 2017, o estado de Pernambuco ultrapassou a marca de cinco mil homicídios cometidos em menos de um ano. Ao todo, 5.030 pessoas foram assassinadas no estado entre os meses de janeiro e novembro, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) na tarde desta sexta-feira (15). A estatística é a maior em uma década de Pacto pela Vida, programa instalado pela administração estadual em 2007 para diminuir o número de mortes violentas no estado.

Em 2016, o estado somou 4.479 homicídios cometidos entre janeiro e dezembro. Em 2017, até novembro, foram 551 assassinatos a mais do que no ano anterior. Em relação aos 3.889 homicídios registrados em 2015, o ano de 2017, mesmo sem ter terminado, já soma 1.141 assassinatos a mais.

Dos 456 homicídios registrados em Pernambuco em novembro de 2017, 60 ocorreram na capital, 126 na Região Metropolitana do Recife e outros 270 no interior, correspondendo a uma média estadual de 15,2 assassinatos por dia. O número total de homicídios em novembro é o maior desde maio deste ano, quando foram contabilizados 457 assassinatos no estado.

Entre os meses de maio e novembro de 2017, foram registrados 2.992 homicídios em Pernambuco. Nesse período, o principal motivo dos assassinatos envolveu drogas e entorpecentes, representando 27,5% desse total. Em segundo lugar, está o "acerto de contas", que representa 21,6% das motivações dos homicídios nesse período.

Até novembro de 2017, a capital pernambucana foi o município que registrou o maior número de homicídios ao longo do ano. Em 11 meses, foram 730 assassinatos. Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, contabilizou 364 no mesmo período. Já as cidades de Caruaru e Petrolina, no Sertão, tiveram 248 e 122 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais, respectivamente.

Há, ainda, localidades em que não houve nenhum homicídio em 2017. É o caso das cidades de Cumaru e Salgadinho, no Agreste, e Ingazeira, no Sertão. No arquipélago de Fernando de Noronha, também não houve nenhum registro de homicídio ao longo do ano. 

(Adaptado. Disponível em: g1.globo.com). 
Com base no texto 'Pernambuco ultrapassa cinco mil homicídios em 2017, maior índice em dez anos', leia as afirmativas a seguir:
I. No trecho “Ao todo, 5.030 pessoas foram assassinadas no estado...”, manter-se-ia o mesmo sentido se o verbo “assassinar” assumisse a forma passiva sintética (assassinaram-se), com o reflexivo “se”, e fosse retirada a forma verbal “foram”. II. No exemplo “Ele mesmo não conseguiu entender as causas de tantos problemas”, a palavra “mesmo” foi usada com o mesmo sentido do fragmento: “... o ano de 2017, mesmo sem ter terminado, já soma 1.141 assassinatos a mais”.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1627132 Português
Lavagem de dinheiro: da lenda da Lei Seca à denúncia de Janot
Uma tese imaginosa: crime do qual Cunha e Collor são acusados deveria seu nome a lavanderias literais
Por: Sérgio Rodrigues - 21/08/2015

Lavagem de dinheiro – um dos crimes pelos quais o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ontem o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o senador Fernando Collor de Mello – é uma tradução da expressão inglesa money laundering que começou a circular no Brasil nos anos 1970. Uma história saborosa, mas provavelmente furada, dá conta de que money laundering surgiu nos EUA na época da Lei Seca (1920-1933), quando o comércio clandestino de bebidas alcoólicas, vendidas dose a dose, fazia girar um grande número de moedas. Como forma de legalizar as montanhas de dinheiro metálico, o crime organizado teria então investido em redes de lavanderias, que também trabalhavam com moedas. Ou seja: money laundering seria uma expressão ao mesmo tempo figurada e literal.
Muito interessante. O que a tese das lavanderias nas mãos de criminosos esconde, como costumam fazer as lendas, é justamente o que a desqualifica: o fato de que o primeiro registro da expressão na imprensa americana só ocorreria décadas mais tarde, em 1961, segundo o dicionário etimológico de Douglas Harper. Como explicar tanta demora? A mesma fonte anota que apenas em 1973, com o escândalo de Watergate, money laundering veio a se tornar uma expressão de uso disseminado.
Tudo indica que a origem da lavagem de dinheiro foi apenas figurada mesmo, ligada à ideia de legalizar – ou seja, limpar – o dinheiro ilegal, isto é, sujo. Em Portugal se diz “branqueamento de capitais”, tradução da expressão francesa blanchiment de capitaux, que tem o mesmo sentido.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/palavra-da-semana/lavagem-de-dinheiro-da-lenda-da-lei-seca-adenuncia-de-janot/. Acesso em 28/01/2016.  
Tudo indica que a origem da lavagem de dinheiro foi apenas figurada mesmo, ligada à ideia de legalizar Nessa frase, a palavra “mesmo” corresponde ao valor aplicado em qual das seguintes frases?
Alternativas
Q1388586 Português
Assinale a alternativa em que a palavra destacada está empregada com o sentido que tem na frase – É, não gosta mesmo
Alternativas
Q1329974 Português
Assinale a alternativa na qual a palavra mesmo ou mesma está empregada corretamente.
Alternativas
Respostas
11: D
12: D
13: C
14: C
15: A