Questões de Concurso Sobre termos integrantes da oração: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva em português

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Q2450200 Português

Redes sociais geram efeito “cérebro de pipoca”    


(Disponível em: vitat.com.br/cerebro-de-pipoca/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o fragmento adaptado do texto “Eles fornecem designs viciantes”, analise as assertivas a seguir:


I.   O verbo “fornecem” é classificado como verbo transitivo indireto.


II.  O fragmento apresenta complemento verbal.


III. Há adjunto adverbial no fragmento.


Quais estão corretas? 

Alternativas
Q2448314 Português

Texto: Ilusão de verdade


Lucília Diniz


        Botas e mais botas. Muito provavelmente esse será o resultado de uma busca na internet ao perguntar o melhor calçado para fazer o Caminho de Santiago. De diferentes marcas, com o cano mais ou menos alto, novas e resistentes ou surradas e amaciadas, mas sempre botas.

        Foi o que os buscadores recomendaram quando, anos atrás, meu marido, Luiz, e eu nos preparamos para nossa caminhada. Pois bem: nós descobrimos pela nossa própria experiência, a melhor alternativa para os muitos quilômetros de caminhada diários eram os tênis, com dois pares de meias.

        As botas estavam lá, enchendo as telas à exaustão, a um toque dos nossos dedos. Como poderia não ser verdade? E, no entanto, como dizem, “na prática a teoria era outra”. Isso faz pensar sobre como hoje aceitamos respostas prontas, às vezes para nossa confusão.

       Nada escapa ao “oráculo eletrônico”. A data de um evento obscuro, a sinopse de uma obra clássica ou a explicação de um teorema complicadíssimo: seja qual for o interesse, as trilhas cibernéticas, bem menos acidentadas que as do norte da Espanha, nos levam a um conhecimento instantâneo.

        Anos atrás — uma fração de segundo em termos de tempo histórico — era preciso recorrer a enciclopédias, dicionários e especialistas atrás de uma informação. Hoje as respostas vêm em uma fração literal de segundo. E cada vez fica mais fácil. Quando nos limitávamos aos buscadores, tínhamos às vezes de cruzar dados incompletos. Agora, a inteligência artificial nos entrega o que procuramos com começo meio e fim. Não dá nem para desconfiar – mas deveríamos. Não à toa, até os próprios mecanismos de IA advertem que os conteúdos podem ter imprecisões.        

        Além do risco de erros, há uma questão mais sutil. Quem acredita que todo o saber vem pela tela do celular acaba deixando de dar valor a um conhecimento menos divulgado, gerado em universidades e outros estudos. Vivi um exemplo disso, quando, em seminário na França, aprendi com o químico francês Hervé This, especialista em gastronomia molecular, sobre a utilidade de resfriar o macarrão para tornar mais lenta a absorção de seus carboidratos.        

       Naquela época, como hoje, sempre procurei variar minhas fontes de conhecimento. Não fosse por isso, talvez não tivesse me inteirado da produção científica de This, ainda fora do alcance dos mecanismos de busca na internet. Só teria tido essa mesma informação poucos meses atrás. Quando li no The New York Times uma reportagem que explicava a “nova” técnica viralizada nas mídias sociais. Fazer longas investigações nos isentava de erros. Mas dava tempo à dúvida e reflexão; tempo para digerir a informação. Absorver um conhecimento rápido é parecido com matar a fome comendo fast-food. A satisfação é imediata. Mas os efeitos posteriores nem sempre são benéficos.

     O principal risco, penso eu, é acumularmos certezas inabaláveis. Um dado errôneo, mal-intencionado ou não, pode causar bem mais danos do que as dores ocasionadas por calçado errado. Por que abriremos os olhos para outras possibilidades quando “tudo indica” que já temos a resposta que procurávamos? O pior cego, hoje não é o que não quer ver, mas o que pensa que já viu. Como dizia o filósofo grego Parmênides cinco séculos antes de Cristo, “o maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão de verdade”.


Texto adaptado do site:

https://veja.abril.com.br/coluna/coluna-dalucilia/a-ilusao-da-verdade2/#google_vignettehttps://veja.abril.com.br/coluna /coluna-da-lucilia/a-ilusao-da-verdade2/#google_vignette






Destaque a única alternativa em que a palavra ou enunciado sublinhado NÃO exerce a função sintática de objeto indireto:

Alternativas
Ano: 2024 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Prudentópolis - PR Provas: FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Advogado | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Analista Contábil | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Assistente Social | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Contador | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Arquiteto Urbanista | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Professor de Libras | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Topógrafo | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Engenheiro Agrônomo | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Engenheiro Ambiental | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Psicólogo - I | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Engenheiro Civil | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Clínico Geral | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Pedagogo | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico da Família e Comunidade | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Fisioterapeuta | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Generalista | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Ginecologista | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Pediatra | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Psiquiatra | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Médico Veterinário | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Nutricionista | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Fonoaudiólogo | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Instrutor de Educação Física | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Bioquímico - Farmacêutico | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Dentista | FAU - 2024 - Prefeitura de Prudentópolis - PR - Enfermeiro - I |
Q2445964 Português
Após teste de DNA, mulher descobre 22 irmãos e que mãe foi fertilizada pelo próprio médico

    Victoria Hill nunca entendeu como ela poderia ser tão diferente do pai – na aparência e no temperamento. A assistente social clínica licenciada, de 39 anos, do subúrbio de Connecticut, nos EUA, costumava brincar que talvez ela fosse filha do carteiro. Sua piada acabou se tornando motivo de riso. Preocupada com um problema de saúde e intrigada porque nenhum de seus pais havia sofrido nenhum dos sintomas, Hill comprou um kit de teste de DNA da 23andMe há alguns anos e enviou as amostras para a empresa de genômica.

    O que deveria ter sido uma busca rotineira para aprender mais sobre si mesma se transformou em uma revelação chocante de que ela tinha muito mais irmãos do que apenas o irmão com quem cresceu – a contagem agora é de 22 irmãos. Alguns deles a procuraram e lançaram mais bombas: o pai biológico de Hill não era o homem com quem ela cresceu, mas um médico de fertilidade que ajudava sua mãe a conceber usando esperma doado. Esse médico, Burton Caldwell, segundo disse-lhe um irmão, usou seu próprio esperma para inseminar a mãe de Hill, supostamente sem o consentimento dela.

    Mas a revelação mais devastadora veio quando Hill descobriu que um de seus irmãos recém-descobertos era seu namorado do colégio – com quem ela diz que poderia facilmente ter se casado. “Fiquei traumatizada com isso”, disse Hill à CNN em entrevista exclusiva. “Agora estou vendo fotos de pessoas pensando, bem, se ele fosse ser meu irmão, qualquer um poderia ser meu irmão.”

    A história de Hill parece representar um dos casos mais extremos até à data de fraude de fertilidade, em que os médicos de fertilidade enganaram as suas pacientes e as suas famílias, utilizando secretamente o seu próprio esperma em vez do de um doador. O caso ilustra também como os enormes grupos de irmãos tornados possíveis, em parte, pela falta de regulamentação, podem levar à ocorrência do pior cenário possível: o incesto acidental.

    Neste sentido, dizem os defensores de novas leis que criminalizam a fraude na fertilidade, a história de Hill é histórica. Esta foi a primeira vez que tivemos um caso confirmado de alguém que realmente namorava, alguém que tinha intimidade com alguém que era seu meio irmão”, disse Jody Madeira, professora de direito na Universidade de Indiana e especialista em fraude de fertilidade.

    Uma investigação da CNN sobre fraude de fertilidade em todo o país descobriu que a maioria dos estados, incluindo Connecticut, não tem leis contra isso. As vítimas desta forma de engano enfrentam grandes dificuldades de obter qualquer tipo de recurso, e os médicos acusados disso têm uma enorme vantagem em tribunal, o que significa que raramente enfrentam consequências e, em alguns casos, continuaram a exercer a profissão, de acordo com documentos e entrevistas com especialistas em fertilidade, legisladores e várias pessoas cujos filhos são doadores de esperma.

    A CNN também descobriu que o relacionamento romântico de Hill com seu meio irmão não foi o único caso em que ela ou outras pessoas de seu recém-descoberto grupo de irmãos interagiram com alguém de sua comunidade que se revelou irmão. Numa altura em que os kits de DNA do tipo “faça você mesmo” estão transformando crianças concebidas por doadores em detetives online sobre as suas próprias origens – e quando este subconjunto da população americana atingiu cerca de um milhão de pessoas – a situação de Hill é um sinal dos tempos.

    Ela faz parte de uma onda maior de pessoas concebidas por doadores que, nos últimos anos, têm procurado expor práticas na indústria da fertilidade que, segundo eles, lhes causaram sofrimento: enormes grupos de irmãos, médicos antiéticos, pais biológicos inacessíveis, falta de informações sobre seus filhos biológicos e histórico médico da família.

    O movimento tem sido o principal impulsionador da aprovação de cerca de uma dúzia de novas leis estaduais nos últimos quatro anos. Ainda assim, o panorama jurídico é irregular e a indústria da fertilidade dos EUA é muitas vezes referida pelos críticos como o “Velho Oeste” devido à sua escassez de regulamentação em relação a outros países ocidentais. “Os salões de manicure são mais regulamentados do que a indústria da fertilidade”, disse Eve Wiley, cujas origens remontam à fraude na fertilidade e é uma proeminente defensora de novas leis. 


Fonte: Após teste de DNA, mulher descobre 22 irmãos e que mãe foi fertilizada pelo próprio médico | CNN Brasil
Assinale a alternativa que apresente a função sintática exercida pela oração subordinada em destaque no período: Uma investigação da CNN sobre fraude de fertilidade em todo o país descobriu que a maioria dos estados, incluindo Connecticut, não tem leis contra isso.
Alternativas
Q2445189 Português
População em situação de rua é tema de redação do Enem


      O tema da redação da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, realizada em dezembro para os candidatos que perderam a prova em novembro, foi "Desafios para a (re)inserção socioeconômica da população em situação de rua no Brasil".

        Para especialistas da educação, o tema segue o perfil do Enem de trazer um problema social que acontece em todo o Brasil. De acordo com eles, "A população em situação de rua representa um segmento significativo e frequentemente é marginalizado. É muito importante o Enem ter abordado esse tema porque traz um processo para se pensar a respeito da reintegração socioeconômica dessa população de rua".

       Também ressaltam que é um desafio que exige uma abordagem holística, empática. É necessário reconhecer a dignidade e o potencial de cada indivíduo, assim como é possível avançar em direção a uma sociedade mais inclusiva e mais justa.

       Assim, segundo os especialistas, os alunos poderiam ter abordado temas como:


· programas de primeiro emprego e incentivos para contratação;

· apoio à saúde mental e combate à dependência;

· programas de capacitação e qualificação profissional;

· campanhas de conscientização para a mudança de percepção social dessa inclusão ativa.


         A reaplicação do Enem ocorreu nos dias 12 e 13 de dezembro, mesmas datas da aplicação do Enem PPL, para pessoas privadas de liberdade, em todos os estados e no Distrito Federal. Participaram da reaplicação os candidatos que precisaram faltar porque estavam com alguma doença infecciosa prevista no edital ou tiveram algum problema de logística ou foram alocados para fazer o exame em locais distantes por um erro da organização.


(Fonte: G1 — adaptado.)
Sobre a estruturação do pensamento abaixo, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

“A ninguém prejudicou ter-se calado, e sim ter falado.” (Dionísio Catão)

( ) O termo “a ninguém” exerce função sintática de objeto direto.
( ) O pronome oblíquo “se” tem função expletiva ou de realce.
( ) A conjunção coordenativa “e” tem valor aditivo.
( ) Essa máxima é confirmada pelo dito popular: “Pela boca, morre o peixe.” 
Alternativas
Q2444279 Português
Tecnoescravo


Quanto mais nos conectamos, mais nos alienamos.


         Certa vez, enquanto eu estava em um ônibus cheio, um homem sentado ao meu lado atirou seu celular pela janela. Ao ouvir o toque do seu telefone, em vez de atendê-lo prontamente, ele casualmente o jogou fora. Fiquei perplexo. Ele olhou para mim, deu de ombros e desviou o olhar. Eu não tinha ideia se o telefone era seu, se ele o tinha roubado ou sequer se sabia o que era um celular. Mas em um movimento aparentemente despreocupado, ele conseguiu se libertar daquilo que me tem consumido completamente.

    Quando meu celular toca, uma vibração incessante e aborrecida me rouba a atenção imediatamente. Eu praguejo, mas sou incapaz de ignorá-lo. Seja no meio de uma conversa, no chuveiro ou dormindo profundamente, o ressonar do telefone me causa tal pânico e excitação que sou compelido a atendê-lo.

     “A pressão para responder imediatamente ao pulso ou ao chamado deixa os tecnoescravos ansiosos por receber uma mensagem, levam-nos a se afastar na tentativa de obter um melhor sinal e/ou lidar com a urgência do momento como se fosse uma situação de vida ou morte”, escreve Gerald Celente, editor do jornal The Trends Journal. “… E com que propósito? Para dizer ‘alô’, criar intrigas e resmungar ou fazer negócios pelo telefone?”

         A tecnologia deveria nos libertar das amarras do trabalho e nos dar mais tempo livre para o lazer. No entanto, tem acontecido exatamente o oposto. Uma pesquisa realizada em 2005 pelo Leger Marketing para o jornal de tecnologia Computing Canadá mostrou que, para a maioria das pessoas, tecnologia significa mais trabalho e menos tempo com suas famílias. Sejam celulares, Blackberry’s, videogames ou e-mail, nós nos tornamos uma cultura escravizada pelos nossos eletrônicos.

          À medida que as pessoas mergulham ainda mais em seus equipamentos, cientistas e psicólogos começam a considerar a dependência tecnológica um grave problema de saúde pública, colocando-a na mesma categoria que o alcoolismo, o vício em jogos e em drogas. O estresse criado por esse vício tem gerado em suas vítimas artrite, enxaquecas e úlceras. Essas dependências físicas vêm causando ainda excesso de peso, problemas de coluna e de pele. O mais preocupante, no entanto, é o profundo impacto que exerce sobre o nosso desenvolvimento pessoal. Ao que parece, quanto mais conectados estamos, mais alheios ficamos.

        “Os seres humanos estão caindo na armadilha do ciclo da alta tecnologia, que impede suas mentes de viver o presente, observando a vida e absorvendo o que acontece ao seu redor”, descreve Celente. “Enquanto a tecnologia tem alterado radicalmente a vida externa, ainda não atingiu nada tangível capaz de melhorar a vida interna das pessoas: valores morais, emocionais, filosóficos e espirituais.”

          Observando com um olhar vazio a tela do computador por horas a fio, às vezes chego a me perguntar se há, escondida, naquele labirinto tecnológico, alguma mensagem secreta. No entanto, não importa o quanto eu olhe, termino sempre encontrando a mesma resposta: estou aprisionado.


(SLATE, Eric. Tecnoescrevo. Tradução de Nicolaus Linneu de Holanda. Adbusters, n. 77. Acesso em: 10/12/2023.)
Em “Quando meu celular toca, uma vibração incessante e aborrecida me rouba a atenção imediatamente.” (2º), os trechos sublinhados são classificados sintaticamente como:
Alternativas
Respostas
11: B
12: A
13: A
14: C
15: A