Questões de Concurso
Sobre português nível superior
Foram encontradas 107.875 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!



Fonte: Sorriso Pensante.
I. Tanto a charge quanto o texto abordam situações relacionadas à área da saúde.
E
II. Tanto a charge quanto o texto retratam claramente a precariedade da relação paciente-médico.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

I. Para o autor, a responsabilidade pela perda de prestígio dos médicos é apenas da sociedade médica, a verdadeira culpada pela deterioração da empatia.
II. Uma das ponderações do autor é que não se pode simplesmente aceitar a derrocada do ser humano e que isso tenha afetado a relação médico-paciente.
III. Quando tentamos ser objetivos, é natural que a sensibilidade se perca, e precisamos aceitar tal fato mesmo quando somos o alvo desse tipo de situação.
Quais estão corretas?
Na expressão "'Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha'", pode-se inferir que:
(__)Existe uma preocupação um tanto quanto bizarra de defender a reputação do país antes de tudo. Primeiro, protege-se a Espanha. Depois, como um problema menor, vem o racismo.
(__)O autor da expressão assumiu que, na Espanha, há racistas, mas isso não a faz um país racista porque a nação não consegue controlar o modo de pensar do povo.
(__)Quando Vini aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, ele causa à Espanha um enorme incômodo porque ele traz à tona uma situação que não é a realidade do país, afinal, a Espanha não é racista.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I."Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]."
E
II."Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito , uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: 'Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha'."
Há nos trechos duas ocorrências do uso de dois pontos [:]. A respeito desse sinal de pontuação, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Cunha e Cintra, explica que:
"Os dois pontos servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, pois, para anunciar:"
Considerando os usos de dois pontos nos excertos destacados, assinale a alternativa que contém as regras de uso nas situações I e II e que completam corretamente a lacuna:
I.No subtítulo, a palavra país refere-se à Espanha apenas, que resiste em discutir o racismo, enquanto, no Brasil, essa discussão ocupa lugar na sociedade há mais tempo.
II.Apesar do excelente futebol de Vini Jr., o fato de ele colocar em questão o racismo dos torcedores, por exemplo, denunciando gestos e palavras durante as partidas, faz com ele seja mais odiado do que o próprio racismo.
III.O primeiro parágrafo propõe que Vini Jr. não foi eleito o melhor jogador do mundo, no prêmio Bola de Ouro, porque, em qualquer eleição, a regra é escolher quem não se quer eleito e, então, deixar ganhar quem for menos rejeitado, independente de quem seja.
É correto o que se afirma em:
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Horizonte, em que o Deus da rima se levanta!...
Considerando o sentido e a regência verbal, a expressão “em que” pode ser substituída por
a Terra, ingrata, te apedreja,
A alternativa que apresenta figura de linguagem semelhante à presente no trecho acima é: