Questões de Concurso Sobre português para administração de edifícios

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Q1020709 Português

 

Pra que discutir com madame?

De Haroldo Barbosa e Janet de Almeida (1945)


Madame diz que a raça não melhora

Que a vida piora por causa do samba,

Madame diz que o samba tem pecado

Que o samba é coitado e devia acabar,

Madame diz que o samba tem cachaça,

Mistura de raça, mistura de cor.


Madame diz que o samba democrata,

é música barata sem nenhum valor,

Vamos acabar com o samba,

Madame não gosta que ninguém sambe

Vive dizendo que samba é vexame

Pra que discutir com madame?


No carnaval que vem também concorro,

Meu bloco de morro vai cantar ópera,

E na avenida, entre mil apertos,

Vocês vão ver gente cantando concerto

Madame tem um parafuso a menos

Só fala veneno, meu Deus, que horror!

O samba brasileiro democrata

Brasileiro na batata é que tem valor.


Assinale a alternativa que apresenta uma oposição NÃO abordada na letra de “Pra que discutir com Madame?”.

Alternativas
Q1020708 Português

    “(...) — O doutor é formado em Direito? indaguei por minha vez — Não. Formei-me em Línguas Orientais e Exegese Bíblica, na Universidade de Sófia, tendo começado o curso no Cairo. Disfarcei a vontade que me deu de rir, ouvindo tão extravagante titulo escolar. Havia alguma coisa de opereta, mas o homem era tão simpático, tinha sido tão amável e parecia tão ilustrado que me esforcei por sujeitar o meu ímpeto de rir, soltando uma frase à-toa: — Na Europa o homem de estudo tem campo, sabe onde deve chegar; aqui... — Qual, doutor! Não há como a sua terra! A questão é pendurar, quando se entra, a sobrecasaca de cavalheiro no Pão de Açúcar; e no mais — tudo vai às mil maravilhas! O padeiro ficou atônito com a cínica franqueza do julgamento do jornalista. Teve um assomo de virtude e objetou pudicamente: — Nem tanto, doutor! Nem tanto! olhe que ainda há homens honestos nesta terra e em altas posições — o que é mais raro! O doutor Gregoróvitch dardejou-lhe um breve olhar sarcástico e expelindo uma longa fumaça cheia de dúvida e de troça, disse devagar: — Pode ser, Laje! Quem sabe?”

Fragmento de “O triste fim de Policarpo Quaresma” Lima Barreto. p. 19.

No trecho “— Qual, doutor! (...)”, a vírgula está empregada para:
Alternativas
Q1020707 Português

    “(...) — O doutor é formado em Direito? indaguei por minha vez — Não. Formei-me em Línguas Orientais e Exegese Bíblica, na Universidade de Sófia, tendo começado o curso no Cairo. Disfarcei a vontade que me deu de rir, ouvindo tão extravagante titulo escolar. Havia alguma coisa de opereta, mas o homem era tão simpático, tinha sido tão amável e parecia tão ilustrado que me esforcei por sujeitar o meu ímpeto de rir, soltando uma frase à-toa: — Na Europa o homem de estudo tem campo, sabe onde deve chegar; aqui... — Qual, doutor! Não há como a sua terra! A questão é pendurar, quando se entra, a sobrecasaca de cavalheiro no Pão de Açúcar; e no mais — tudo vai às mil maravilhas! O padeiro ficou atônito com a cínica franqueza do julgamento do jornalista. Teve um assomo de virtude e objetou pudicamente: — Nem tanto, doutor! Nem tanto! olhe que ainda há homens honestos nesta terra e em altas posições — o que é mais raro! O doutor Gregoróvitch dardejou-lhe um breve olhar sarcástico e expelindo uma longa fumaça cheia de dúvida e de troça, disse devagar: — Pode ser, Laje! Quem sabe?”

Fragmento de “O triste fim de Policarpo Quaresma” Lima Barreto. p. 19.

Se quisermos manter a coesão e a coerência textuais deste período do texto dado “Havia alguma coisa de opereta, mas o homem era tão simpático,(...)”, podemos substituir a palavra em destaque por:
Alternativas
Q1020706 Português

    “(...) — O doutor é formado em Direito? indaguei por minha vez — Não. Formei-me em Línguas Orientais e Exegese Bíblica, na Universidade de Sófia, tendo começado o curso no Cairo. Disfarcei a vontade que me deu de rir, ouvindo tão extravagante titulo escolar. Havia alguma coisa de opereta, mas o homem era tão simpático, tinha sido tão amável e parecia tão ilustrado que me esforcei por sujeitar o meu ímpeto de rir, soltando uma frase à-toa: — Na Europa o homem de estudo tem campo, sabe onde deve chegar; aqui... — Qual, doutor! Não há como a sua terra! A questão é pendurar, quando se entra, a sobrecasaca de cavalheiro no Pão de Açúcar; e no mais — tudo vai às mil maravilhas! O padeiro ficou atônito com a cínica franqueza do julgamento do jornalista. Teve um assomo de virtude e objetou pudicamente: — Nem tanto, doutor! Nem tanto! olhe que ainda há homens honestos nesta terra e em altas posições — o que é mais raro! O doutor Gregoróvitch dardejou-lhe um breve olhar sarcástico e expelindo uma longa fumaça cheia de dúvida e de troça, disse devagar: — Pode ser, Laje! Quem sabe?”

Fragmento de “O triste fim de Policarpo Quaresma” Lima Barreto. p. 19.

Na frase “O doutor Gregoróvitch dardejou-lhe um breve olhar sarcástico (...)”, o termo em destaque apresenta um pronome: 

Alternativas
Q1020705 Português

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Os decanos e diretores presentes à 102ª Reunião da Plenária de Decanos e Diretores da UFRJ reafirmam a defesa da plena gratuidade nos estabelecimentos oficiais, nos termos do Art. 206, IV, da Constituição Federal, um requisito para a democracia e o desenvolvimento nacional comprometido com o bem viver de todo o povo. A gratuidade é uma conquista republicana que assegura o direito de todos à educação e estabelece o dever do Estado no fomento da educação, cultura, ciência e tecnologia, tal como ocorre nos países que possuem elevada qualidade de vida.(...)”.

Trecho inicial do documento “Futuro da universidade federal ameaçado, futuro da nação ameaçado: nota da Plenária de Decanos e Diretores da UFRJ”, de 31 de julho de 2017.


Conforme a nota de Decanos e Diretores da UFRJ, entre a gratuidade do ensino como uma conquista republicana que assegura direitos e o que ocorre nos países que possuem elevada qualidade de vida, há uma relação de:

Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: C
9: D
10: E