O "tempo livre" torna-se "paródia" (L.16) de si mesmo porque 'as condições de não-liberdade' (L.13) das relações de produção no mundo do trabalho estão presentes nele.
No trecho "o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito" (L.15-16), o acento grave indica crase da preposição a, exigida pela regência de "contrária", com o pronome demonstrativo a.
No desenvolvimento da argumentação, o emprego de "Até" (L.5) enfatiza que o tempo para outras atividades, além das citadas, foi diminuindo, exceto o tempo para o trabalho.
Considerando-se que uma das funções semânticas do verbo ser é explicitar uma relação de igualdade entre termos, a oração "O excesso de trabalho é um fenômeno global" (L.6-7) poderia, preservando-se as relações significativas, a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto, ser reescrita da seguinte forma: O fenômeno global é excesso de trabalho.
Na oração "O resultado acabou sendo, de certa forma, nefasto para o trabalhador" (L.3-4), a retirada da expressão "para o trabalhador", que complementa o vocábulo "nefasto", não alteraria as relações semânticas do texto, visto que o emprego desse vocábulo é suficiente para que se compreendam as informações relativas ao "resultado" referido no trecho.