Questões de Concurso Sobre português para motorista de caminhão

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Q1293299 Português

Para o meu coração

Pablo Neruda


  Para meu coração basta teu peito           

 para tua liberdade bastam minhas asas.

     Desde minha boca chegará até o céu        

o que estava dormindo sobre tua alma.

(...)                                                          

  Acolhedora como um velho caminho.    

 Te povoa ecos e vozes nostálgicas.      

       eu despertei e às vezes emigram e fogem

pássaros que dormiam em tua alma. 

Assinale a alternativa em que a palavra foi separada corretamente por sílaba.
Alternativas
Q1293298 Português

Para o meu coração

Pablo Neruda


  Para meu coração basta teu peito           

 para tua liberdade bastam minhas asas.

     Desde minha boca chegará até o céu        

o que estava dormindo sobre tua alma.

(...)                                                          

  Acolhedora como um velho caminho.    

 Te povoa ecos e vozes nostálgicas.      

       eu despertei e às vezes emigram e fogem

pássaros que dormiam em tua alma. 

“Coração” é grafado com Ç, bem como
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de São Leopoldo - RS
Q1239276 Português
O amor nos tira o sono O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim – que é dor – complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância. Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças, disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes. A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura. Às vezes é preciso recolher-se. 
 (Lya Luft)   De acordo com o texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 
( ) Habitualmente, a dor é o fim do amor. 
( ) O amor faz com que defrontemos com medos aparentemente superados. 
( ) Às vezes é preciso recolher-se. 
A sequência está correta em:
Alternativas
Q1220377 Português
Caso de chá
(Carlos Drummond de Andrade)
A casa da velha senhora ficava na encosta do morro, tão bem situada que dali se aprecia o bairro inteiro, e o mar é uma de suas riquezas visuais. Mas o terreno em volta da casa vive no abandono. O jardineiro despediu-se há tempos; hortelão, não se encontra nem por milagre. A velha moradora resigna-se a ver crescer a tiririca na propriedade que antes era um brinco. Até cobra começou a passear entre a folhagem, com indolência; é uma cobrinha de nada, mas sempre assusta.
O verdureiro que faz ponto na rua lá embaixo ofereceu-se para matá-la. A boa senhora reluta, mas não pode viver com uma cobra tomando banho de sol junto ao portão, e a bicha é liquidada a pau. Bom rapaz, o verdureiro, cheio de atenções para com os fregueses. Na ocasião, um problema o preocupa: não tem onde guardar à noite a carrocinha de verduras.
- Ora, o senhor pode guardar aqui em casa. Lugar não falta.
- Muito agradecido, mas vai incomodar a madame.
- Incomoda não, meu filho.
A carrocinha passa a ser recolhida nos fundos do terreno. Todas as manhãs o dono vem retirá-la, trazendo legumes frescos para a gentil senhora. Cobra-lhe menos e até não cobra nada. Bons amigos.
- Madame gosta de chá?
- Não posso tomar, me dá dispepsia, me põe nervosa.
- Pois eu sou doido por chá. Mas está tão caro que nem tenho coragem de comprar. Posso fazer um pedido? Quem sabe se a madame, com esse terreno todo sem aproveitar, não me deixa plantar uns pés, pouquinha coisa, só para o meu consumo?
Claro que deixa. Em poucas horas o quintal é capinado, tudo ganha outro aspecto. Mão boa é a desse moço: o que ele planta é viço imediato. A pequenina cultura de chá torna alegre outra vez a terra abandonada. Não faz mal que a plantação se vá estendendo por toda a área. A velha senhora sente prazer em ajudar o bom lavrador. Alegando que precisa fazer exercício, caminhando com cautela pois enxerga mal, ela rega as plantinhas, que lhe agradecem a atenção prosperando rapidamente.
- Madame sabe: minha intenção era colher só uma pequena quantidade. Mas o chá saiu tão bom que os parentes vivem me pedindo um pouco e eu não posso negar a eles. É pena madame não experimentar. Mas não aconselho: se faz mal, não deve mesmo tocar neste chá.
O filho da velha senhora chegou da Europa esta noite. Lá ficou anos estudando. Achou a mãe lépida, bem-disposta.
- E eu trabalho, sabe, meu querido? Todos os dias rego a plantação de chá que um moço me pediu licença para fazer no quintal. Amanhã de manhã você vai ver a beleza que está.
O verdureiro já havia saído com a carrocinha. A senhora estende o braço, mostra com orgulho a lavoura que, pelo esforço em comum, é também um pouco sua.
O filho quase cai duro:
- A senhora está maluca? Isso nunca foi chá, nem aqui nem na Índia. Isso é maconha, mamãe!
ANDRADE, Carlos Drummond de. As palavras que ninguém diz . Seleção de Luíza de Maria. - 12a ed. - Rio de Janeiro: Record, 2008.
Marque a opção que contém uma característica do texto:
Alternativas
Q1089960 Português
Na internet, mentiras têm pernas longas


BAIMA, Cesar. Na internet, mentiras têm pernas longas.
O Globo. Sociedade. 09 mar. 2018. Adaptado.
A palavra destacada atende às exigências de concordância da norma-padrão da língua portuguesa em:
Alternativas
Respostas
36: A
37: D
38: D
39: B
40: E