Questões de Concurso Sobre português para prefeitura de garça - sp

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Q1032411 Português
Para responder a questão, leia um trecho da entrevista com Haroldo Rocha, secretário estadual de Educação do Espírito Santo.

         Apesar dos bons resultados, o Estado avançou menos nos anos finais do ensino fundamental. Quais as barreiras?

         De fato, isso é um fenômeno nacional. Do 1º ao 5º ano, há uma melhoria mais acelerada, e do 6º ao 9º, com menos potência.
     Há dois fenômenos. Um é interno: do 6º ao 9º ano muita coisa muda para a criança. Está passando para a adolescência e deixa de ter uma professora para ter dez. E a escola não tem uma metodologia bem articulada para que todos os conhecimentos ali passados façam sentido.
       Há também uma questão externa. Adultos e crianças hoje são muito afetados por tecnologia, redes sociais, trocas de informação. O mundo está muito dispersivo, e a aprendizagem exige foco e concentração.
      É um desafio adicional para a escola. Além do desenvolvimento acadêmico e cognitivo – ler, escrever, fazer contas, interpretar história –, a escola terá que se preocupar com o desenvolvimento de competências socioemocionais: metodologia para que as crianças aprendam a administrar suas emoções, trabalhar em equipe, ter foco, persistência, resiliência.

     O governo capixaba coordenou pesquisa para descobrir por que jovens de 14 a 29 anos deixaram a escola. Que política esse diagnóstico inspirou?

     Esses jovens foram alunos de nossas escolas públicas e as abandonaram porque precisavam trabalhar, engravidaram, não gostavam de estudar ou achavam a escola chata.
    O que mais temos discutido é como envolver o jovem com a escola. Recentemente introduzimos o líder de turma, escolhido pelos colegas para discutir soluções pela ótica dos alunos.

      Por que projetos-piloto nem sempre dão os mesmos resultados na sala de aula?

      Falta de treinamento é um motivo. O professor é absolutamente estratégico. É fundamental capacitar de um ponto de vista bem operacional como ele trabalha com o aluno. O mundo mudou muito, as exigências são outras.
      O trabalho do professor hoje é totalmente diferente, e as instituições formadoras ainda trabalham de forma tradicional. Fazemos pesquisa e estamos gastando muita energia para definir a formação do professor do século 21.
      Não nos cabe achar que hoje está pior ou melhor que no passado, mas nos programarmos para atender a criança no mundo de hoje, diverso, em que tudo é muito rápido, em que nada se sustenta, com profissões que nem existem mais e outras que a gente nem imagina.
       Como motivar se falamos de coisas de antigamente? É um desafio diferente. Os professores precisam ser capazes de ler o mundo desses alunos.
(Ana Estela de Sousa Pinto e Érica Fraga. Folha de S.Paulo, 09.12.2017. Adaptado)
Segundo Haroldo Rocha, entre os fatores que comprometem o avanço nas séries finais do ensino fundamental, estão:
Alternativas
Q892656 Português

Leia a tira para responder a questão abaixo.




(Folha de S.Paulo, 20.12.2017. Adaptado)
Considerando-se as falas da tira, conclui-se que, no segundo quadrinho, a expressão da mulher revela
Alternativas
Q892655 Português

Leia a tira para responder a questão abaixo.




(Folha de S.Paulo, 20.12.2017. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Q892654 Português
Leia o trecho da entrevista da professora Magda Soares à Pesquisa Fapesp para responder a questão abaixo.

    O sociólogo Pierre Bourdieu foi meu grande guru. Ele mostrou como a linguagem é usada como instrumento de poder na sociedade. Portanto, é importante dar às pessoas esse instrumento. As camadas populares têm que lutar muito contra a discriminação e a injustiça, e a linguagem é um instrumento fundamental. Alfabetização e letramento têm esse objetivo: dar às pessoas o domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade e de luta por direitos fundamentais. Em relação à língua escrita, a criança tem que aprender duas coisas. Uma é o sistema de representação, que é o sistema alfabético. Esse é um processo que trabalha determinadas operações cognitivas e tem que levar em conta as características do sistema alfabético, é saber decodificar o que está escrito, ou codificar o que deseja escrever. Mas isso deve ser feito em contexto de letramento, com textos reais, não com o clássico exemplo “Eva viu a uva”. Que Eva? Que uva? Tradicionalmente a alfabetização se resumia a codificar e decodificar, porque o foco era a criança aprender apenas o código. Mas a questão é que a criança precisa aprender o código sabendo para o que ele serve.
    A escrita é uma tecnologia como outras. É importante aprender a escrever, conhecer a relação fonema-letra, saber que se escreve de cima para baixo, da esquerda para a direita, aprender as convenções da escrita. Mas essa tecnologia, como toda tecnologia, só tem sentido para ser usada: para saber interpretar textos, fazer inferências, ler diferentes gêneros, o que significa outra coisa e exige outras habilidades e competências. Aprender o sistema de escrita é alfabetização. Aprender os usos sociais do sistema de escrita é letramento.

(http://revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q892653 Português
Leia o trecho da entrevista da professora Magda Soares à Pesquisa Fapesp para responder a questão abaixo.

    O sociólogo Pierre Bourdieu foi meu grande guru. Ele mostrou como a linguagem é usada como instrumento de poder na sociedade. Portanto, é importante dar às pessoas esse instrumento. As camadas populares têm que lutar muito contra a discriminação e a injustiça, e a linguagem é um instrumento fundamental. Alfabetização e letramento têm esse objetivo: dar às pessoas o domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade e de luta por direitos fundamentais. Em relação à língua escrita, a criança tem que aprender duas coisas. Uma é o sistema de representação, que é o sistema alfabético. Esse é um processo que trabalha determinadas operações cognitivas e tem que levar em conta as características do sistema alfabético, é saber decodificar o que está escrito, ou codificar o que deseja escrever. Mas isso deve ser feito em contexto de letramento, com textos reais, não com o clássico exemplo “Eva viu a uva”. Que Eva? Que uva? Tradicionalmente a alfabetização se resumia a codificar e decodificar, porque o foco era a criança aprender apenas o código. Mas a questão é que a criança precisa aprender o código sabendo para o que ele serve.
    A escrita é uma tecnologia como outras. É importante aprender a escrever, conhecer a relação fonema-letra, saber que se escreve de cima para baixo, da esquerda para a direita, aprender as convenções da escrita. Mas essa tecnologia, como toda tecnologia, só tem sentido para ser usada: para saber interpretar textos, fazer inferências, ler diferentes gêneros, o que significa outra coisa e exige outras habilidades e competências. Aprender o sistema de escrita é alfabetização. Aprender os usos sociais do sistema de escrita é letramento.

(http://revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Respostas
11: C
12: E
13: A
14: C
15: A