Questões de Concurso Comentadas sobre português para auxiliar de administração

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Q1272773 Português

Vocação: cronista

      A crônica é um gênero muito colado ao autor. É diferente do romance, que pode ter personagens como um assassino, uma nuvem, um pé-de-meia, que não têm nada a ver com o escritor no sentido mais óbvio. Escrevo narrativas em primeira pessoa e falo de coisas que se parecem com as que acontecem na minha vida. Então, quando falo com o público, ele já tem conhecimento de quem eu sou. Claro que o narrador da crônica não sou exatamente eu, e o que acontece na crônica na maioria das vezes não aconteceu comigo. Considero crônica um gênero de ficção. Se digo “eu fui à padaria” não significa que eu tenha ido à padaria. Não. Eu estava em casa escrevendo uma crônica em que o narrador foi à padaria. Mas é próximo de mim.

(Trecho de entrevista com Antônio Prata. https://livrariadavila.com.br. Adaptado)

Segundo o texto, a diferença entre a crônica e o romance tem a ver com
Alternativas
Q1272772 Português

      Aí por volta das cinco da tarde, Dalila entra no escritório e fica olhando para mim. Não late, não gane, não esperneia. Apenas espera. Se insisto em continuar diante do computador, ela eriça as orelhas numa repreensão muda. Levanto-me, passo a coleira em torno do seu pescoço e desço com ela as escadas.

      Dalila passa o dia em casa aguardando esses 10 ou 15 minutos de passeio na rua, quando pode percorrer um espaço maior e cheirar à vontade. Um palmo de terreno, monótono e insípido para nós, pode ser para ela uma excursão turística de cheiros. Seu olfato capta gradações que ultrapassam de muito os limites para os quais nossas narinas estão equipadas.

      Ela me puxa pela coleira e vai sugando o chão com as narinas. Parece um aspirador vivo na ânsia de absorver os menores resíduos olfativos da paisagem, e sairá dessa experiência plenificada. Enquanto isso, eu me desligo das sensações em volta, pensando. Tudo para depois, friamente, redigir um texto diante do computador.

(Chico Viana. Cheiros e choro. https://cronicascariocas.com, 13.10.2019. Adaptado)

O sinal indicativo da crase está empregado corretamente na seguinte frase escrita a partir do texto:
Alternativas
Q1272771 Português

      Aí por volta das cinco da tarde, Dalila entra no escritório e fica olhando para mim. Não late, não gane, não esperneia. Apenas espera. Se insisto em continuar diante do computador, ela eriça as orelhas numa repreensão muda. Levanto-me, passo a coleira em torno do seu pescoço e desço com ela as escadas.

      Dalila passa o dia em casa aguardando esses 10 ou 15 minutos de passeio na rua, quando pode percorrer um espaço maior e cheirar à vontade. Um palmo de terreno, monótono e insípido para nós, pode ser para ela uma excursão turística de cheiros. Seu olfato capta gradações que ultrapassam de muito os limites para os quais nossas narinas estão equipadas.

      Ela me puxa pela coleira e vai sugando o chão com as narinas. Parece um aspirador vivo na ânsia de absorver os menores resíduos olfativos da paisagem, e sairá dessa experiência plenificada. Enquanto isso, eu me desligo das sensações em volta, pensando. Tudo para depois, friamente, redigir um texto diante do computador.

(Chico Viana. Cheiros e choro. https://cronicascariocas.com, 13.10.2019. Adaptado)

Há emprego de palavra com sentido figurado em:
Alternativas
Q1272770 Português

      Aí por volta das cinco da tarde, Dalila entra no escritório e fica olhando para mim. Não late, não gane, não esperneia. Apenas espera. Se insisto em continuar diante do computador, ela eriça as orelhas numa repreensão muda. Levanto-me, passo a coleira em torno do seu pescoço e desço com ela as escadas.

      Dalila passa o dia em casa aguardando esses 10 ou 15 minutos de passeio na rua, quando pode percorrer um espaço maior e cheirar à vontade. Um palmo de terreno, monótono e insípido para nós, pode ser para ela uma excursão turística de cheiros. Seu olfato capta gradações que ultrapassam de muito os limites para os quais nossas narinas estão equipadas.

      Ela me puxa pela coleira e vai sugando o chão com as narinas. Parece um aspirador vivo na ânsia de absorver os menores resíduos olfativos da paisagem, e sairá dessa experiência plenificada. Enquanto isso, eu me desligo das sensações em volta, pensando. Tudo para depois, friamente, redigir um texto diante do computador.

(Chico Viana. Cheiros e choro. https://cronicascariocas.com, 13.10.2019. Adaptado)

No último parágrafo, o narrador compara o modo como ele e a cachorra se comportam durante o passeio e mostra como
Alternativas
Q1272769 Português

      Aí por volta das cinco da tarde, Dalila entra no escritório e fica olhando para mim. Não late, não gane, não esperneia. Apenas espera. Se insisto em continuar diante do computador, ela eriça as orelhas numa repreensão muda. Levanto-me, passo a coleira em torno do seu pescoço e desço com ela as escadas.

      Dalila passa o dia em casa aguardando esses 10 ou 15 minutos de passeio na rua, quando pode percorrer um espaço maior e cheirar à vontade. Um palmo de terreno, monótono e insípido para nós, pode ser para ela uma excursão turística de cheiros. Seu olfato capta gradações que ultrapassam de muito os limites para os quais nossas narinas estão equipadas.

      Ela me puxa pela coleira e vai sugando o chão com as narinas. Parece um aspirador vivo na ânsia de absorver os menores resíduos olfativos da paisagem, e sairá dessa experiência plenificada. Enquanto isso, eu me desligo das sensações em volta, pensando. Tudo para depois, friamente, redigir um texto diante do computador.

(Chico Viana. Cheiros e choro. https://cronicascariocas.com, 13.10.2019. Adaptado)

Na crônica, o narrador conta do passeio que faz com sua cachorra, dando destaque
Alternativas
Respostas
6: E
7: A
8: D
9: A
10: C