Questões de Concurso Comentadas sobre português para auxiliar de escritório

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Q1035783 Português

                                      Víamos os nossos pés


      Não sou uma pessoa tropical. Minha terra preferida é o outono em qualquer lugar. No outono as coisas se abrandam e absorvem a luz em vez de refleti-la. É como se a Natureza etc., etc. (O verão não é uma boa estação para literatura descritiva. Me peça o resto da frase no outono.)

      Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria. É só uma frase. Gosto do mar. O diabo é que a gente sempre tem na cabeça um banho de mar perfeito que nunca se repete. O meu aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul, em algum ano da década de 50. Sim, crianças, em 50 já existiam Torres, o oceano Atlântico e este cronista, todos bem mais jovens. O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve. Via-se o fundo?

      Via-se o fundo.

      Víamos os nossos pés, embora a água estivesse pelo nosso pescoço, e como eram jovens os nossos pés. Havia algas no mar? Iodo, mães-d’água, siris, dejetos, náufragos, sereias? Não, a água estava límpida como nunca mais esteve. Os únicos objetos estranhos no mar eram os nossos pés, e como isso faz tempo. Até que horas ficamos na água? Alguns anoiteceram dentro d’água e estariam lá até agora se não tivessem que voltar para a cidade, se formar, fazer carreira, casar, envelhecer, essas coisas.

      Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

(Luis Fernado Verissimo. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)

Sinônimos para as palavras destacadas em – No outono as coisas se abrandam... (1° parágrafo) e Como o cronista explica sua aversão ao verão… (5° parágrafo) – são, respectivamente:
Alternativas
Q1035782 Português

                                      Víamos os nossos pés


      Não sou uma pessoa tropical. Minha terra preferida é o outono em qualquer lugar. No outono as coisas se abrandam e absorvem a luz em vez de refleti-la. É como se a Natureza etc., etc. (O verão não é uma boa estação para literatura descritiva. Me peça o resto da frase no outono.)

      Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria. É só uma frase. Gosto do mar. O diabo é que a gente sempre tem na cabeça um banho de mar perfeito que nunca se repete. O meu aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul, em algum ano da década de 50. Sim, crianças, em 50 já existiam Torres, o oceano Atlântico e este cronista, todos bem mais jovens. O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve. Via-se o fundo?

      Via-se o fundo.

      Víamos os nossos pés, embora a água estivesse pelo nosso pescoço, e como eram jovens os nossos pés. Havia algas no mar? Iodo, mães-d’água, siris, dejetos, náufragos, sereias? Não, a água estava límpida como nunca mais esteve. Os únicos objetos estranhos no mar eram os nossos pés, e como isso faz tempo. Até que horas ficamos na água? Alguns anoiteceram dentro d’água e estariam lá até agora se não tivessem que voltar para a cidade, se formar, fazer carreira, casar, envelhecer, essas coisas.

      Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

(Luis Fernado Verissimo. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)

O comentário entre parênteses no primeiro parágrafo permite concluir que
Alternativas
Q1035781 Português

                                      Víamos os nossos pés


      Não sou uma pessoa tropical. Minha terra preferida é o outono em qualquer lugar. No outono as coisas se abrandam e absorvem a luz em vez de refleti-la. É como se a Natureza etc., etc. (O verão não é uma boa estação para literatura descritiva. Me peça o resto da frase no outono.)

      Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria. É só uma frase. Gosto do mar. O diabo é que a gente sempre tem na cabeça um banho de mar perfeito que nunca se repete. O meu aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul, em algum ano da década de 50. Sim, crianças, em 50 já existiam Torres, o oceano Atlântico e este cronista, todos bem mais jovens. O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve. Via-se o fundo?

      Via-se o fundo.

      Víamos os nossos pés, embora a água estivesse pelo nosso pescoço, e como eram jovens os nossos pés. Havia algas no mar? Iodo, mães-d’água, siris, dejetos, náufragos, sereias? Não, a água estava límpida como nunca mais esteve. Os únicos objetos estranhos no mar eram os nossos pés, e como isso faz tempo. Até que horas ficamos na água? Alguns anoiteceram dentro d’água e estariam lá até agora se não tivessem que voltar para a cidade, se formar, fazer carreira, casar, envelhecer, essas coisas.

      Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

(Luis Fernado Verissimo. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)

No texto, o cronista
Alternativas
Q577885 Português
Para responder à questão, leia a tirinha abaixo. Nela, interagem a Mônica e seu amigo, Cebolinha.


                                
 (Disponível em http://www.mouroalthoff.com/poginas/cortoon/mauric...)            
Em "É para os seus dentes" não há:
Alternativas
Q577881 Português
Para responder à questão, leia a tirinha abaixo. Nela, interagem a Mônica e seu amigo, Cebolinha.


                                
 (Disponível em http://www.mouroalthoff.com/poginas/cortoon/mauric...)            
Sobre o texto da tirinha, analise as afirmações.

I. A linguagem é integralmente culta.

II. As formas "pla" (1º quadrinho), "para" (2º quadrinho) e "pala" (3º quadrinho) são equivalentes em sentido.

III. Cebolinha se refere à amiga, no primeiro quadrinho, utilizando um vocativo.

Pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
11: C
12: D
13: E
14: E
15: C