Questões de Concurso Comentadas sobre português para tradutor intérprete
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Dormir para lembrar
Tirar uma soneca após a aula pode ajudar a fixar na memória o conteúdo aprendido, diz pesquisa
brasileira.
Atire a primeira pedra quem nunca tirou uma soneca depois da aula. Mas ninguém precisa se sentir culpado: a neurociência tem a desculpa perfeita para fechar os olhos e descansar após um turno cansativo na escola ou na universidade. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) concluíram que a tão valorizada soneca ajuda a consolidar as memórias do que se aprende em sala de aula. Trocando em miúdos, dormir depois da aula ajuda a reforçar o que foi aprendido e mantém a memória viva por mais tempo.
Os pesquisadores fizeram uma série de testes com 584 alunos de 10 a 15 anos de sete escolas da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Eles queriam avaliar o que estava sendo registrado na mente dos indivíduos em uma soneca logo após a aula. Para isso, dividiram as turmas em dois grupos – grupo soneca e grupo vigília – e, depois que o primeiro grupo tirava sonecas de 50 minutos a duas horas de duração, aplicaram testes com perguntas sobre o que havia sido exposto na classe, com temas que incluíam matemática, geografia e ciências.
Realizados em duas etapas com intervalo de cinco dias, os testes mostraram que o grupo soneca lembrava mais claramente do que foi visto nas aulas. “Concluímos que há um aumento de cerca de 10% na retenção da memória em crianças que cochilavam logo após a aula”, pontua Sidarta Ribeiro, neurocientista da UFRN e um dos autores do estudo, publicado na revista estrangeira Frontiers in Systems Neuroscience.
(Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2015/07/dormir-para-lembrar. Acesso em: 23 jul. 2016)
Releia o seguinte trecho do texto:
Mas ninguém precisa se sentir culpado: a neurociência tem a desculpa perfeita para fechar os olhos e
descansar após um turno cansativo na escola ou na universidade.
Nesse trecho, os dois pontos foram usados para anteceder uma
Novos fragmentos de rocha descobertos no Canadá
indicam que microrganismos já passeavam por
nosso planeta há quase 4 bilhões de anos
A Terra primitiva era um ambiente um tanto hostil para se viver: além de ser constantemente bombardeada por meteoros e sofrer com abalos sísmicos constantes, a atmosfera quase não tinha oxigênio – o que postergou muito o surgimento de seres mais complexos.
Porém, esse cenário adverso não impediu certos microrganismos de estabelecerem acampamento por aqui, algumas centenas de milhões de anos após a formação do nosso planeta. Foi o que reforçou um novo estudo da Universidade de Tóquio, no Japão. Segundo os pesquisadores, que analisaram fragmentos de rochas antigas, os primeiros moradores teriam surgido já há 3,95 bilhões de anos.Até então, as formas vivas apontadas como mais velhas datavam de 3,8 bilhões de anos atrás.
Cravar uma data de aniversário precisa para o ser vivo que estreou nosso planeta não é lá muito fácil. Isso porque os primeiros habitantes, de tão pequenos, não deixaram vestígios visíveis, como são os fósseis que facilmente comprovam a existência dos simpáticos dinossauros, por exemplo, mas essa dificuldade não invalida o fato de que existiram, e deixaram sua pegada no começo da vida na Terra.
Devido à distância temporal, é normal que os cientistas investiguem pistas muito ínfimas, como a composição química de rochas sedimentares sobreviventes do período. A descoberta atual aconteceu dessa forma, enquanto o grupo trabalhava na Saglek Block, área de formações rochosas de Labrador, norte do Canadá.
[...]
ELER, Guilherme. Super Interessante. Disponível em:<https://goo.gl/9mjXj3>
Releia o trecho a seguir.
“A Terra primitiva era um ambiente um tanto hostil para se viver: além de ser constantemente bombardeada por meteoros e sofrer com abalos sísmicos constantes, a atmosfera quase não tinha oxigênio – o que postergou muito o surgimento de seres mais complexos.”
Assinale a alternativa correta acerca do uso dos dois-pontos nesse trecho.