Questões de Concurso Comentadas sobre português para câmara de tatuí - sp

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Q1053795 Português
Leia o texto para responder à questão.
TEXTO 2
Malfadada tecnologia
    Sob o comando de Lúcifer, a tela conseguiu hipnotizar multidões de mulheres, homens, crianças mantidos on line. Antes, podíamos alegar não ter visto a mensagem enviada, por estarmos longe do computador. A tela jogou por terra essa possibilidade. Não satisfeito, criou o WhatsApp. Cinco minutos depois de enviar um email, o inimigo manda um WhatsApp para cobrar a resposta. Desafetos mais ansiosos executam as duas operações simultaneamente. (Drauzio Varella, Folha de S.Paulo. 28.10.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que há palavras com sentido figurado.
Alternativas
Q1053786 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

TEXTO 1
Filósofo da internet sugere pagar ou sair das redes sociais

    Jaron Lanier não poupa críticas ao modelo de negócios baseado em publicidade, que sustenta a maior parte do que conhecemos por internet hoje. Serviços gratuitos como Facebook, Google e WhatsApp, no fundo, cobram caro. Na visão de Lanier, manipulam, mudam comportamentos e, muitas vezes, nos tornam babacas.
    Em seu quinto livro, “Dez Argumentos para Você Deletar Agora suas Redes Sociais”, recém-lançado no Brasil, o cientista da computação e precursor da realidade virtual encoraja as pessoas cuja vida financeira não depende das redes sociais a abandoná-las – ao menos por seis meses –, para retomarem a “consciência de si próprias”.
    Lanier afirma que, se cometeram muitos erros na internet, um deles era a ideia de que a única forma de inovar e manter o serviço livre era com um modelo baseado em publicidade, o que nos levou a um contexto de vigilância universal. Ele defende um sistema em que as pessoas possam ser pagas pelo que fazem on line e paguem pelo que gostam de fazer on line, o que tornaria a relação mais direta e honesta.
    Lanier explica: “Quando você olhava para o anúncio da TV, ele não estava te olhando de volta. Na internet, é diferente: há mais informação sendo tirada de você do que oferecida. Ferramentas em qualquer site captam como seu corpo se mexe, onde você está e tudo sobre seus dispositivos. O que você vê é a menor parte do que acontece. Toda informação tirada de você é usada para mudar sua experiência on line e criar uma sistemática que te prenda. Isso é chamado de engajamento. Chamo de vício. É quase como vício em jogo, há busca por satisfação, e a punição é severa.”
    Jaron Lanier recomenda ficar atento aos 10 argumentos para você deletar suas redes sociais:

1. Você está perdendo seu livre-arbítrio
2. Largar as redes sociais é a maneira mais certeira de resistir à insanidade dos nossos tempos
3. As redes sociais estão tornando você um babaca
4. As redes sociais minam a verdade
5. As redes sociais transformam o que você diz em algo sem sentido
6. As redes sociais destroem sua capacidade de empatia
7. As redes sociais deixam você infeliz
8. As redes sociais não querem que você tenha dignidade econômica
9. As redes sociais tornam a política impossível
10. As redes sociais odeiam sua alma
(Folha de S. Paulo, 20.10.2019, Adaptado)
De acordo com o texto, é correto afirmar que as ferramentas usadas pela internet são
Alternativas
Q1029492 Português
A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:
Alternativas
Q1029490 Português

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Considerando as regras de regência da norma padrão, a expressão destacada em – ... não podemos nos furtar a entender... – pode ser substituída por
Alternativas
Q1029489 Português

Leia o texto de Hélio Schwartsman para responder à questão.


                                                Por quê?

      “Correlação não é causa” é um mantra que todos aqueles que já entraram numa aula de estatística ou de metodologia científica ouviram. E de fato não é. O canto do galo e o nascer do sol estão fortemente correlacionados, mas ninguém deve achar que é o som emitido pelo galináceo que provoca o surgimento do astro todas as manhãs.

      O problema é que, durante muito tempo, estatísticos e cientistas se deixaram cegar pelo mantra e renunciaram a investigar melhor a causalidade e desenvolver ferramentas matemáticas para lidar com ela, o que é perfeitamente possível. Essa pelo menos é a visão do cientista da computação Judea Pearl, exposta em “The Book of Why” (O livro do porquê), obra que escreveu com o matemático e jornalista científico Dana Mackenzie.

      Os prejuízos foram grandes. Muitas vidas se perderam porque, por várias décadas, a ciência julgou não ter meios para estabelecer com segurança se o cigarro causava ou não câncer, incerteza que a indústria do tabaco foi hábil em explorar.

      Em “The Book of Why”, Pearl e Mackenzie explicam de forma razoavelmente didática quais são as novas técnicas que permitem responder a perguntas causais como “qual a probabilidade de esta onda de calor ter sido provocada pelo efeito estufa?” ou “foi a droga X que curou a doença Y?”. Mais até, os autores falam em usar a estatística para destrinchar o obscuro mundo dos contrafactuais1 .

      Uma advertência importante que os autores fazem a entusiastas do “big data”2 é que não podemos nos furtar a entender as questões estudadas e formular teorias. Não se chega a lugar nenhum só com dados e sem hipóteses.

      Minha sensação, pela retórica empregada (não tenho competência para avaliar tecnicamente), é que Pearl exagera um pouco. Ele faz um uso pouco comedido de termos como “revolução” e “milagre”. Mas é um cientista de primeira linha e, mesmo que ele esteja aumentando as coisas em até 30%, ainda sobram muitas ideias fascinantes no livro.

                            (Hélio Schwartsman. 19.08.2018. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

1contrafactual: simulação (sentido aproximado)

2big data: grande banco de dados

Está empregada com sentido figurado a palavra destacada na seguinte passagem do texto:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: D
4: C
5: B