Questões de Concurso Comentadas sobre português para crbio - 1º região
Foram encontradas 8 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Ano: 2017
Banca:
VUNESP
Órgão:
CRBio - 1º Região
Prova:
VUNESP - 2017 - CRBio - 1º Região - Auxiliar Administrativo |
Q813837
Português
Texto associado
Leia o texto, de Adriana Lui, e observe a ilustração para responder
à questão.
Fazer uma vaquinha
No século 20, o ato de juntar algumas pessoas para coletar
um dinheirinho passou a ser conhecido como “fazer uma
vaquinha” por causa do futebol. Nas décadas de 20 e 30,
quase nenhum jogador ganhava salário – luxo só garantido
aos atletas do Vasco da Gama.
Nesses tempos bicudos, muitas vezes a própria torcida
reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prêmio para agraciar
os craques, e a grana era paga de acordo com o resultado
do time em campo.
Os valores dessas coletas associavam-se aos números
do jogo do bicho, loteria criada nos fins do Império. Se arrecadassem
5 mil-réis, por exemplo, chamavam o prêmio de
“um cachorro”, já que 5 é o número do cachorro no jogo. Dez
mil-réis eram “um coelho”; quinze mil-réis, “um jacaré”; vinte
mil, “um peru”.
Vinte e cinco mil, o prêmio máximo, era chamado de
“uma vaca”. Nascia a expressão “fazer uma vaquinha”.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
as lacunas da frase.
Analisando a ilustração do texto, é correto afirmar que o
artista Mauro Souza baseou-se no sentido _________ do termo “vaquinha” e retratou ____________ .
Ano: 2017
Banca:
VUNESP
Órgão:
CRBio - 1º Região
Prova:
VUNESP - 2017 - CRBio - 1º Região - Auxiliar Administrativo |
Q813836
Português
Texto associado
Leia o texto, de Adriana Lui, e observe a ilustração para responder
à questão.
Fazer uma vaquinha
No século 20, o ato de juntar algumas pessoas para coletar
um dinheirinho passou a ser conhecido como “fazer uma
vaquinha” por causa do futebol. Nas décadas de 20 e 30,
quase nenhum jogador ganhava salário – luxo só garantido
aos atletas do Vasco da Gama.
Nesses tempos bicudos, muitas vezes a própria torcida
reunia-se a fim de arrecadar, entre si, um prêmio para agraciar
os craques, e a grana era paga de acordo com o resultado
do time em campo.
Os valores dessas coletas associavam-se aos números
do jogo do bicho, loteria criada nos fins do Império. Se arrecadassem
5 mil-réis, por exemplo, chamavam o prêmio de
“um cachorro”, já que 5 é o número do cachorro no jogo. Dez
mil-réis eram “um coelho”; quinze mil-réis, “um jacaré”; vinte
mil, “um peru”.
Vinte e cinco mil, o prêmio máximo, era chamado de
“uma vaca”. Nascia a expressão “fazer uma vaquinha”.
Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao
trecho – ... a grana era paga de acordo com o resultado
do time em campo.– mantém o sentido original do texto
e está de acordo com a norma-padrão de regência
nominal.
Ano: 2017
Banca:
VUNESP
Órgão:
CRBio - 1º Região
Prova:
VUNESP - 2017 - CRBio - 1º Região - Auxiliar Administrativo |
Q813834
Português
Considere a charge de Ronaldo para responder à
questão.
Na frase dita pela personagem, a segunda oração “e ela começou a rir...” apresenta, em relação à primeira oração, ideia de
Na frase dita pela personagem, a segunda oração “e ela começou a rir...” apresenta, em relação à primeira oração, ideia de
Ano: 2017
Banca:
VUNESP
Órgão:
CRBio - 1º Região
Prova:
VUNESP - 2017 - CRBio - 1º Região - Auxiliar Administrativo |
Q813833
Português
Os celulares _________ aplicativos que permitem __________ pessoas agir com independência em algumas
situações, __________ uma consequência negativa
pode ser o isolamento social, a ausência de contato
humano.
Para que a frase esteja correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
Ano: 2017
Banca:
VUNESP
Órgão:
CRBio - 1º Região
Prova:
VUNESP - 2017 - CRBio - 1º Região - Auxiliar Administrativo |
Q813831
Português
Texto associado
Leia a crônica de Walcyr Carrasco para responder à questão.
Febre de fama
Há uma inflação de candidatos a astro e estrela. Toda
família tem um aspirante aos holofotes. Desde que comecei
a escrever para televisão, sou acossado por gênios indomáveis.
Dias desses, fui ouvir as mensagens do celular. Uma voz
aflita de mulher:
– Preciso falar urgentemente com o senhor.
“É desgraça!”, assustei-me. Digitei o número.
– Quero trabalhar em novela – disse a voz.
Perguntei (já pensando em trucidar quem havia dado o
número do meu celular) se tinha experiência como atriz. Não.
Nem curso de interpretação. Apenas uma certeza inabalável de ter nascido para a telinha mágica. Com calma, tentei
explicar que, antes de mais nada, era preciso estudar para
ser atriz. Estudar? Ofendeu-se:
– Obrigada por ser tão grosseiro! e desligou o telefone.
Incrível também é a reação dos familiares. Conheci a
mãe de uma moça que dança em um dos inúmeros conjuntos
em que as integrantes rebolam em trajes mínimos. Bastante
orgulhosa da pimpolha, a mãe revelou:
– Quando pequena ela queria ser professora, mas escolheu
a carreira artística. Ainda bem!
Comentei, muito discreto:
– É... ela vai longe...
– Nem me fale. Daqui a pouco, vai estar numa novela!
Essa febre de fama me dá calafrios. Fico pensando na
reação de grandes artistas como Marília Pêra, Tony Ramos,
Juca de Oliveira diante desse vale-tudo, desse desejo insano
por ser famoso a qualquer preço.
(Veja SP, 21.10.1998. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada
corretamente e preserva o sentido original do texto.