Questões de Concurso Comentadas sobre português para clin

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Q1993776 Português

1. Leia o texto a seguir: 


Dificuldade de concentração pode ser sinal de nevoeiro cerebral; veja como cuidar

Sintomas incluem esquecimento, lentidão e sobrecarga com tarefas banais


Tenho dificuldade para me lembrar das coisas e muitas vezes me sinto exausto, como se não conseguisse "clarear" a cabeça. Isso é nevoeiro cerebral? E o que posso fazer para resolver?

O "branco" mental, quando aparece, pode ser confuso. O que você acabou de dizer? Você precisava comprar frango e cenouras no caminho para casa, ou era só frango? Por que de repente é tão difícil se concentrar no que você está fazendo, e por que parece que seu cérebro é 30 anos mais velho que você?

Se você está se sentindo lento e esquecido, se distrai facilmente ou fica completamente sobrecarregado por tarefas banais, pode estar enfrentando um fenômeno comum conhecido como névoa cerebral.

Embora não seja um diagnóstico clínico oficial que acabaria em um prontuário médico, o nevoeiro cerebral pode surgir após várias noites sem dormir, quando se tomam certos medicamentos, como anti-histamínicos, ou em consequência de "jetlag", entre muitos outros cenários.

Algumas pessoas experimentam uma espécie de nevoeiro cerebral após uma grande refeição, durante períodos particularmente estressantes da vida ou quando passam por grandes mudanças hormonais, como durante a gravidez ou a menopausa.

A condição também pode ser um sintoma de doença como lyme, lúpus e esclerose múltipla, após o tratamento de câncer ou mesmo durante um resfriado particularmente forte.

Nos últimos anos, o termo também começou a ser associado ao comprometimento cognitivo que muitas pessoas vivem durante ou após a Covid-19.

Aproximadamente 20% a 30% dos pacientes de Covid têm nevoeiro cerebral que persiste ou se desenvolve durante os três meses após a infecção inicial, e mais de 65% daqueles com Covid longa também relatam sintomas neurológicos.

"Está se tornando uma crise de saúde neurológica", disse Michelle Monje, neurologista da Universidade de Stanford que estudou o comprometimento cognitivo relacionado à quimioterapia e ao coronavírus.

QUANDO VOCÊ DEVE CONSULTAR UM MÉDICO?

O nevoeiro cerebral pode ser frustrante e preocupante, não importa quando ou como você o sinta. Os problemas cognitivos podem aumentar e diminuir, tanto naquela relacionada à Covid19 como em outros tipos, disse Jacqueline Becker, neuropsicóloga clínica do Hospital Mount Sinai, em Nova York.

Mas se os sintomas persistirem por várias semanas ou tornarem a vida extremamente difícil, você deve procurar uma avaliação médica.

"Algumas pessoas são capazes de continuar seu trabalho e sua vida normal, mas podem precisar fazer pausas mais frequentes entre as tarefas", disse Becker. "E há outras que ficam completamente incapacitadas por isso."

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrio/2022/09/dificuldade-deconcentracao-pode-ser-sinal-de-nevoeiro-cerebral-veja-como-cuidar.shtml. Excerto. Acesso em 20/09/2022.

Na palavra “neurologista”, o sufixo -ista tem o mesmo significado encontrado na palavra:
Alternativas
Q463982 Português
Primavera

1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.

8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera.

(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra em Prosa?, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)

"Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul." (§ 8)

Das alterações feitas na oração adjetiva do período acima, está INADEQUADA ao padrão culto da língua a seguinte:
Alternativas
Q463981 Português
Primavera

1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.

8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera.

(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra em Prosa?, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)

"Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem..." (§ 7)

Das alterações feitas na passagem acima, está INADEQUADA a correlação entre os tempos verbais em:
Alternativas
Q463980 Português
Primavera

1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.

8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera.

(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra em Prosa?, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)

"...por fidelidade à obscura semente..." (9º §)

Das alterações feitas no fragmento acima, há erro no emprego do acento indicativo da crase em:
Alternativas
Q463979 Português
Primavera

1 A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

2 Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, - e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

3 Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, - e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

5 Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, - e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

6 Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento em que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, - e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora, se entendeu e amou.

8 Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, - por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida - e efêmera.

(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra em Prosa?, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1998, p. 366.)

A informação sobre o referente do pronome em destaque está INCORRETA em:
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: A
4: B
5: C