Fundação diz que não há risco na polpa
industrializada.
O açaí que é consumido em boa parte do Brasil
não corre o risco de estar contaminado. É o que
afirma a Funed (Fundação Ezequiel Dias),
referência nacional no diagnóstico de doença de
Chagas.
“O que é consumido (fora do Norte e Nordeste) é
a polpa industrializada, que sofre o processo de
pasteurização”, diz a chefe do serviço de doenças
parasitárias da fundação, Eliana Furtado Moreira.
No processo de pasteurização, a polpa do açaí é
aquecida durante alguns segundos a temperaturas
entre 80ºC e 90ºC, e depois é imediatamente
resfriada. Esse processo elimina o agente causador
da doença de Chagas. Além disso, a polpa vendida
é congelada, o que elimina a possibilidade de o
protozoário Trypanosoma cruzi estar presente na
fruta. O Pará é o principal produtor da fruta no país.
Além de abastecer o mercado interno, exporta parte
da produção.
Folha de S. Paulo, 18 ago, 2007