Questões de Concurso
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Ano: 2024
Banca:
FUNCERN
Órgão:
Prefeitura de Currais Novos - RN
Prova:
FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Currais Novos - RN - Professor Pedagogo |
Q2473671
Português
Texto associado
A questão refere-se ao texto a seguir.
A fisiologia do corpo desempregado
Veny Santos
Ao receber a notícia, colocou as mãos diante dos olhos, não tão próximas ao rosto, e esperou. Aos
poucos, cobriu-se o corpo com a dormência da aurora no amanhecer de um dia já perdido. Estavam ambas
petrificadas. As mãos, por anos encarregadas de trabalhar, agora eram observadas como se função não mais
tivessem. Perderam o emprego. Anatomicamente as mesmas. Fisiologicamente desconhecidas. Quando passa muitos dos anos vividos em um trabalho, dedicando-se não apenas à sobrevivência
mas também ao ofício que confere sentido às habilidades adquiridas, o corpo pode se confundir com o cargo.
O conjunto de partes que monta o ser passa a estabelecer uma relação funcionalista com o cotidiano e seus
vínculos empregatícios. Opera-se uma máquina, uma tecnologia, uma série de processos administrativos, um
comércio, no intuito de sentir que ainda se está funcionando. Que ainda há alguma função. Que presta para
algo —ou alguém— o funcionário.
O desemprego vem, então, como a descaracterização do personagem trabalhador, aquele
necessário de ser encenado todos os dias para que seja possível cultivar uma real vida fora da esfera
profissional. Tal ruptura, para além das suas supostas bases técnicas e pragmáticas, como justificativas
clichês para se dispensar alguém sem justa causa, quebra também o corpo, não só em partes, mas nas
funções que cada uma delas parece ter para existir. Quebra-o por inteiro e o faz desconhecer a si enquanto
capaz de manter o sustento no dia seguinte. Um corpo desconhecido. É o fim da sensação de utilidade e a
causa de seu medo quase paralisante. Uma justa causa para tamanho temor, compreendemos.
Começou ele pelas mãos, mas a tudo sentiu tremer. Os olhos tentavam enxergar saídas de
emergência para a situação financeira. A boca seca não dizia, os ouvidos zuniam e voz nenhuma vinha para
lhe confortar —o que ecoava em sua mente era a pergunta repetitiva, mania anunciada na mesma velocidade
que o desligamento: "Como vou contar para a família e pagar as contas?". Peito mais subia que descia, e no
descompasso do respiro, nenhum alívio. Crise disso, crise daquilo, ansiedade e angústia já não mais se
distinguiam uma da outra. Acharam um ponto de convergência: a paúra. As pernas inquietas a balançar não
sabiam para onde ir, por onde começar a procurar outro carreiro para recolocar o corpo nas trilhas de suas
funções que garantiam o sustento.
De que servia a língua agora? E os argumentos? De que servia sua realidade concreta, uma vez que
era no abismo da abstração onde se findava o mais sólido dos fatos: sem dinheiro não se dura e duro não se
vive. Ainda assim, é com a carne do pescoço rija que ele mira o nada e desenha no horizonte a imaginária
linha reta que ilude ao promoter alguma direção e estabilidade. O zunido diminui. Passa a ganhar um ritmo
lento, primeiro opressivo, depois desolador, triste. A cor escurecida de sua pele parece ser a única a não ter
perdido a função junto com a demissão. Ao encobri-lo, cantou um blues.
A depender das posições no tabuleiro do serviço, há quem jogue —por prazer ou horror— com os
peões para não comprometer reis e rainhas. Pelas bordas, esmagam feito as torres, condenam como os
bispos ou simplesmente saltam de oportunidade em oportunidade montados nos alazões a pisotear o que
lhes obriga a fazer curva. Os peões, como se sabe, não jogam, de fato. Os peões são jogados.
Em 2023, o Instituto Cactus lançou o iCASM (Índice Instituto Cactus — Atlas de Saúde Mental) no
intuito de levantar dados sobre os diferentes aspectos da vida social que impactam na psique da população
brasileira. Destacou-se um alerta sobre a condição das pessoas desempregadas. Estão elas entre as mais
abaladas psicologicamente e, com isso, pode-se supor, suscetíveis às psicopatologias que crescem a cada
ano no país.
As mãos, ainda diante dos olhos, seguram-se. No toque, parecem lembrar para que servem.
Recobram a função. As mãos servem para carregar o recomeço.
Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/>. Acesso em: 08 mar. 2024
No quarto parágrafo, o autor faz uso da citação
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Belo Horizonte - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Administrador
|
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Controle Interno |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Arquiteto |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Contador |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Área de Saúde Pública |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Desenvolvimento de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Infraestrutura de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Coordenador do Processo Legislativo |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Engenheiro Civil |
Q2473053
Português
Texto associado
A importância da educação e conscientização no combate à violência feminina
No contexto atual, é alarmante constatar que muitas mulheres ainda desconheçam os diferentes tipos de violência feminina perpetrados contra elas. Essa falta de conhecimento não apenas contribui para a perpetuação do ciclo de abuso, mas também as impede de
buscar ajuda e se proteger adequadamente. Dentro dessa realidade preocupante, destacam-se diversos tipos de violência feminina, cada
um com suas características e impactos específicos.
A violência física, por exemplo, manifesta-se através de agressões diretas como socos, chutes e empurrões, deixando marcas visíveis
e emocionais profundas. Já a violência psicológica, talvez menos evidente, é igualmente devastadora, minando a autoestima e o bem-estar emocional da vítima por meio de humilhações, xingamentos e ameaças constantes.
A violência sexual é outra forma de agressão que merece atenção especial. Ela engloba qualquer tipo de abuso, coerção ou intimidação sexual não consentida, deixando cicatrizes emocionais que muitas vezes perduram por toda a vida. Enquanto isso, a violência patrimonial é uma realidade cruel na qual a vítima é submetida ao controle abusivo de seus bens e recursos financeiros, limitando sua independência e liberdade.
Por fim, a violência moral, muitas vezes subestimada, também causa danos significativos ao expor a intimidade da mulher, difamando-a publicamente e comprometendo sua dignidade e reputação.
Para combater essa falta de conhecimento e conscientizar as mulheres sobre seus direitos e formas de se protegerem, é fundamental
implementar programas educacionais desde cedo, principalmente nas escolas. Educar crianças e adolescentes sobre respeito, igualdade de
gênero e prevenção da violência é essencial para criar uma sociedade mais justa e igualitária.
As escolas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são espaços privilegiados para a disseminação de conhecimento e valores. Ao incluir em suas grades curriculares conteúdos relacionados à violência de gênero, as escolas contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na luta contra a violência feminina.
Além disso, é importante que as instituições de ensino
ofereçam espaços seguros e acolhedores onde os alunos possam discutir abertamente questões relacionadas à violência de gênero, esclarecer dúvidas e buscar apoio em casos de violência.
Além disso, é crucial que o papel da mulher como mãe seja valorizado e discutido dentro das famílias. Conversas abertas sobre
questões relacionadas à violência de gênero e o ensino aos filhos sobre o respeito e a valorização das mulheres desde cedo são eficazes
na promoção de mudanças culturais e comportamentais.
Outra medida importante é a adoção de políticas mais rigorosas pelas plataformas digitais, que devem coibir publicações agressivas
ou que promovam a violência contra as mulheres. A fiscalização rigorosa nessas plataformas pode ajudar a prevenir a disseminação de
discursos de ódio e a proteger as mulheres do assédio online.
As plataformas digitais têm uma visibilidade ampla e a capacidade de disseminar informações rapidamente. Portanto, é essencial
que utilizemos essas ferramentas de forma responsável e ética, promovendo a conscientização e o combate à violência feminina em
todas as esferas da sociedade.
É essencial que a sociedade se una para garantir que essas leis sejam implementadas efetivamente e que as mulheres tenham
acesso à informação, justiça e proteção necessárias para viverem livres de violência.
(Advogado Paulo Meira Passos, Diretor-Chefe da Meira Passos Advogados e Advogado da Comissão da OAB-MG. Disponível em: <https://www.
hojeemdia.com.br/opiniao/. Acesso em: fevereiro de 2024.)
A repetição indevida de palavras e/ou expressões pode comprometer o texto em relação ao nível de linguagem e clareza na transmissão da mensagem produzida. Assim, pode-se observar a seguir o emprego de termos que funcionam como elementos de coesão
que mantêm o referente textual já introduzido e que impedem tal inadequação, com EXCEÇÃO de:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Belo Horizonte - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Administrador
|
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Controle Interno |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Arquiteto |
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Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Área de Saúde Pública |
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Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Coordenador do Processo Legislativo |
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Q2473052
Português
Texto associado
A importância da educação e conscientização no combate à violência feminina
No contexto atual, é alarmante constatar que muitas mulheres ainda desconheçam os diferentes tipos de violência feminina perpetrados contra elas. Essa falta de conhecimento não apenas contribui para a perpetuação do ciclo de abuso, mas também as impede de
buscar ajuda e se proteger adequadamente. Dentro dessa realidade preocupante, destacam-se diversos tipos de violência feminina, cada
um com suas características e impactos específicos.
A violência física, por exemplo, manifesta-se através de agressões diretas como socos, chutes e empurrões, deixando marcas visíveis
e emocionais profundas. Já a violência psicológica, talvez menos evidente, é igualmente devastadora, minando a autoestima e o bem-estar emocional da vítima por meio de humilhações, xingamentos e ameaças constantes.
A violência sexual é outra forma de agressão que merece atenção especial. Ela engloba qualquer tipo de abuso, coerção ou intimidação sexual não consentida, deixando cicatrizes emocionais que muitas vezes perduram por toda a vida. Enquanto isso, a violência patrimonial é uma realidade cruel na qual a vítima é submetida ao controle abusivo de seus bens e recursos financeiros, limitando sua independência e liberdade.
Por fim, a violência moral, muitas vezes subestimada, também causa danos significativos ao expor a intimidade da mulher, difamando-a publicamente e comprometendo sua dignidade e reputação.
Para combater essa falta de conhecimento e conscientizar as mulheres sobre seus direitos e formas de se protegerem, é fundamental
implementar programas educacionais desde cedo, principalmente nas escolas. Educar crianças e adolescentes sobre respeito, igualdade de
gênero e prevenção da violência é essencial para criar uma sociedade mais justa e igualitária.
As escolas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são espaços privilegiados para a disseminação de conhecimento e valores. Ao incluir em suas grades curriculares conteúdos relacionados à violência de gênero, as escolas contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na luta contra a violência feminina.
Além disso, é importante que as instituições de ensino
ofereçam espaços seguros e acolhedores onde os alunos possam discutir abertamente questões relacionadas à violência de gênero, esclarecer dúvidas e buscar apoio em casos de violência.
Além disso, é crucial que o papel da mulher como mãe seja valorizado e discutido dentro das famílias. Conversas abertas sobre
questões relacionadas à violência de gênero e o ensino aos filhos sobre o respeito e a valorização das mulheres desde cedo são eficazes
na promoção de mudanças culturais e comportamentais.
Outra medida importante é a adoção de políticas mais rigorosas pelas plataformas digitais, que devem coibir publicações agressivas
ou que promovam a violência contra as mulheres. A fiscalização rigorosa nessas plataformas pode ajudar a prevenir a disseminação de
discursos de ódio e a proteger as mulheres do assédio online.
As plataformas digitais têm uma visibilidade ampla e a capacidade de disseminar informações rapidamente. Portanto, é essencial
que utilizemos essas ferramentas de forma responsável e ética, promovendo a conscientização e o combate à violência feminina em
todas as esferas da sociedade.
É essencial que a sociedade se una para garantir que essas leis sejam implementadas efetivamente e que as mulheres tenham
acesso à informação, justiça e proteção necessárias para viverem livres de violência.
(Advogado Paulo Meira Passos, Diretor-Chefe da Meira Passos Advogados e Advogado da Comissão da OAB-MG. Disponível em: <https://www.
hojeemdia.com.br/opiniao/. Acesso em: fevereiro de 2024.)
Considerando o contexto, pode-se afirmar que, dentre os termos destacados a seguir, tem seu significado expresso de forma
correta o indicado em:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Belo Horizonte - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Administrador
|
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Controle Interno |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Arquiteto |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Contador |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Área de Saúde Pública |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Desenvolvimento de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Infraestrutura de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Coordenador do Processo Legislativo |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Engenheiro Civil |
Q2473051
Português
Texto associado
A importância da educação e conscientização no combate à violência feminina
No contexto atual, é alarmante constatar que muitas mulheres ainda desconheçam os diferentes tipos de violência feminina perpetrados contra elas. Essa falta de conhecimento não apenas contribui para a perpetuação do ciclo de abuso, mas também as impede de
buscar ajuda e se proteger adequadamente. Dentro dessa realidade preocupante, destacam-se diversos tipos de violência feminina, cada
um com suas características e impactos específicos.
A violência física, por exemplo, manifesta-se através de agressões diretas como socos, chutes e empurrões, deixando marcas visíveis
e emocionais profundas. Já a violência psicológica, talvez menos evidente, é igualmente devastadora, minando a autoestima e o bem-estar emocional da vítima por meio de humilhações, xingamentos e ameaças constantes.
A violência sexual é outra forma de agressão que merece atenção especial. Ela engloba qualquer tipo de abuso, coerção ou intimidação sexual não consentida, deixando cicatrizes emocionais que muitas vezes perduram por toda a vida. Enquanto isso, a violência patrimonial é uma realidade cruel na qual a vítima é submetida ao controle abusivo de seus bens e recursos financeiros, limitando sua independência e liberdade.
Por fim, a violência moral, muitas vezes subestimada, também causa danos significativos ao expor a intimidade da mulher, difamando-a publicamente e comprometendo sua dignidade e reputação.
Para combater essa falta de conhecimento e conscientizar as mulheres sobre seus direitos e formas de se protegerem, é fundamental
implementar programas educacionais desde cedo, principalmente nas escolas. Educar crianças e adolescentes sobre respeito, igualdade de
gênero e prevenção da violência é essencial para criar uma sociedade mais justa e igualitária.
As escolas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são espaços privilegiados para a disseminação de conhecimento e valores. Ao incluir em suas grades curriculares conteúdos relacionados à violência de gênero, as escolas contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na luta contra a violência feminina.
Além disso, é importante que as instituições de ensino
ofereçam espaços seguros e acolhedores onde os alunos possam discutir abertamente questões relacionadas à violência de gênero, esclarecer dúvidas e buscar apoio em casos de violência.
Além disso, é crucial que o papel da mulher como mãe seja valorizado e discutido dentro das famílias. Conversas abertas sobre
questões relacionadas à violência de gênero e o ensino aos filhos sobre o respeito e a valorização das mulheres desde cedo são eficazes
na promoção de mudanças culturais e comportamentais.
Outra medida importante é a adoção de políticas mais rigorosas pelas plataformas digitais, que devem coibir publicações agressivas
ou que promovam a violência contra as mulheres. A fiscalização rigorosa nessas plataformas pode ajudar a prevenir a disseminação de
discursos de ódio e a proteger as mulheres do assédio online.
As plataformas digitais têm uma visibilidade ampla e a capacidade de disseminar informações rapidamente. Portanto, é essencial
que utilizemos essas ferramentas de forma responsável e ética, promovendo a conscientização e o combate à violência feminina em
todas as esferas da sociedade.
É essencial que a sociedade se una para garantir que essas leis sejam implementadas efetivamente e que as mulheres tenham
acesso à informação, justiça e proteção necessárias para viverem livres de violência.
(Advogado Paulo Meira Passos, Diretor-Chefe da Meira Passos Advogados e Advogado da Comissão da OAB-MG. Disponível em: <https://www.
hojeemdia.com.br/opiniao/. Acesso em: fevereiro de 2024.)
No trecho “As escolas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são espaços privilegiados para a disseminação
de conhecimento e valores.” (6º§), a argumentação do articulista mostra:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Belo Horizonte - MG
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Administrador
|
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Controle Interno |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Arquiteto |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Contador |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Consultor Legislativo - Área de Saúde Pública |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Desenvolvimento de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Analista de Tecnologia da Informação - Área de Infraestrutura de Sistema |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Coordenador do Processo Legislativo |
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Engenheiro Civil |
Q2473049
Português
Texto associado
A importância da educação e conscientização no combate à violência feminina
No contexto atual, é alarmante constatar que muitas mulheres ainda desconheçam os diferentes tipos de violência feminina perpetrados contra elas. Essa falta de conhecimento não apenas contribui para a perpetuação do ciclo de abuso, mas também as impede de
buscar ajuda e se proteger adequadamente. Dentro dessa realidade preocupante, destacam-se diversos tipos de violência feminina, cada
um com suas características e impactos específicos.
A violência física, por exemplo, manifesta-se através de agressões diretas como socos, chutes e empurrões, deixando marcas visíveis
e emocionais profundas. Já a violência psicológica, talvez menos evidente, é igualmente devastadora, minando a autoestima e o bem-estar emocional da vítima por meio de humilhações, xingamentos e ameaças constantes.
A violência sexual é outra forma de agressão que merece atenção especial. Ela engloba qualquer tipo de abuso, coerção ou intimidação sexual não consentida, deixando cicatrizes emocionais que muitas vezes perduram por toda a vida. Enquanto isso, a violência patrimonial é uma realidade cruel na qual a vítima é submetida ao controle abusivo de seus bens e recursos financeiros, limitando sua independência e liberdade.
Por fim, a violência moral, muitas vezes subestimada, também causa danos significativos ao expor a intimidade da mulher, difamando-a publicamente e comprometendo sua dignidade e reputação.
Para combater essa falta de conhecimento e conscientizar as mulheres sobre seus direitos e formas de se protegerem, é fundamental
implementar programas educacionais desde cedo, principalmente nas escolas. Educar crianças e adolescentes sobre respeito, igualdade de
gênero e prevenção da violência é essencial para criar uma sociedade mais justa e igualitária.
As escolas desempenham um papel fundamental nesse processo, pois são espaços privilegiados para a disseminação de conhecimento e valores. Ao incluir em suas grades curriculares conteúdos relacionados à violência de gênero, as escolas contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados na luta contra a violência feminina.
Além disso, é importante que as instituições de ensino
ofereçam espaços seguros e acolhedores onde os alunos possam discutir abertamente questões relacionadas à violência de gênero, esclarecer dúvidas e buscar apoio em casos de violência.
Além disso, é crucial que o papel da mulher como mãe seja valorizado e discutido dentro das famílias. Conversas abertas sobre
questões relacionadas à violência de gênero e o ensino aos filhos sobre o respeito e a valorização das mulheres desde cedo são eficazes
na promoção de mudanças culturais e comportamentais.
Outra medida importante é a adoção de políticas mais rigorosas pelas plataformas digitais, que devem coibir publicações agressivas
ou que promovam a violência contra as mulheres. A fiscalização rigorosa nessas plataformas pode ajudar a prevenir a disseminação de
discursos de ódio e a proteger as mulheres do assédio online.
As plataformas digitais têm uma visibilidade ampla e a capacidade de disseminar informações rapidamente. Portanto, é essencial
que utilizemos essas ferramentas de forma responsável e ética, promovendo a conscientização e o combate à violência feminina em
todas as esferas da sociedade.
É essencial que a sociedade se una para garantir que essas leis sejam implementadas efetivamente e que as mulheres tenham
acesso à informação, justiça e proteção necessárias para viverem livres de violência.
(Advogado Paulo Meira Passos, Diretor-Chefe da Meira Passos Advogados e Advogado da Comissão da OAB-MG. Disponível em: <https://www.
hojeemdia.com.br/opiniao/. Acesso em: fevereiro de 2024.)
Segundo as informações e ideias trazidas ao texto, é correto afirmar que: