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Q3480163 Português
Leia o Texto 1 para responder às questão.


Texto 1


Sebastião Salgado, morto nesta sexta-feira, fotografou a mineração e levantes sociais, como a Revolução dos Cravos, em Portugal, bem como a tentativa de assassinato de Ronald Reagan. Para além das lentes, no entanto, ele encontrou na política e no ativismo ambiental outras formas de responder ao mundo à sua volta. Desde 2001, o fotógrafo era Embaixador da Boa Vontade da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. O título é dado a pessoas proeminentes de diferentes áreas que ajudam a trazer à tona os desafios que as crianças enfrentam ao redor do mundo.

Sua atuação política, no entanto, vem de muito antes. Ativista de esquerda, Salgado foi parte da Ação Popular no começo de sua militância, nos anos 1960. Já mestre em economia pela Universidade de São Paulo, ele conta que usava a profissão para financiar a luta política. "De tarde, eu trabalhava em uma empresa fazendo um plano econômico para a região leste. Eu era responsável pelo setor de agricultura e fazia um plano dentro dos princípios socialistas. Tudo o que eu ganhava, eu doava para a organização", ele disse à Folha, sem querer especificar a qual grupo dedicava suas finanças, mas afirmando que era um ligado à resistência armada.


Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2025/05/relembretrajetoria-politica-de-sebastiao-salgado-que-foi-embaixador-daunicef.shtml.> Acesso em: 24 mai. 2025. [Adaptado].
O segmento “morto nesta sexta-feira” é uma oração reduzida 
Alternativas
Q3478901 Português
Atencão: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo - uma apresentação ao livro Mar sem fim, de Amyr Klink.


O moço e o mar

    Poucas pessoas poderão ter gozado da solidão como uma alternativa, ou seja, do convívio exclusivo consigo mesmo, com o usufruto de um prazer tão completo como faz Amyr Klink em suas longas viagens a bordo do barco Paratii. Este livro - Mar sem fim - descreve a viagem que começou em 31 de outubro de 1998 e durou cinco meses.

    Nela, ele deu a volta ao mundo mais curta, mais rápida e mais difícil que poderia ser feita, circunavegando a Antártica - muitas vezes tentada, nunca conseguida. Foi conviva das estrelas, cruzou neblinas, nevascas e geleiras, e desafiou mares temperamentais.

    Nada do que tiver contemplado nas breves paradas na Geórgia do Sul, ou do que possa ter restado de exótico na ilha de Bouvetoya, a mais isolada do planeta, será suficientemente inédito para ter impressionado o argonauta, muito mais ilhado ele mesmo do que aquele território ignoto e inóspito. Por mais surpreendentes que possam ser a flora e a fauna marinhas, que o marinheiro encontrou protegidas da loucura furiosa da humanidade predadora de pés firmes no chão, nada terá superado a graça que ele achou nos porões da própria alma, ao atravessar com destemor, mas com respeito, as fronteiras da vida.

   Quem concorde com a dura frase em que Sartre afirma que "o inferno são os outros" está convidado a visitar o céu que cada um contém em si mesmo e que Amyr Klink se dispôs a nos revelar em mais este fascinante relato de seu caso de amor com o mar. A saga desse brasileiro transporta a mitologia grega para nossos dias, nos induzindo a crer com sua viagem que o fardo de viver pode ser mais leve, intrépido e digno de ser carregado. 


(Adaptado de: NÊUMANE, José. In: KLINK, Amyr. Mar sem fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, orelha)
 As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IESES Órgão: SCGás Prova: IESES - 2025 - SCGás - Analista Organizacional |
Q3476954 Português
Responda à questão com base no seguinte texto:


PIB de SC cresce 6,9% em 12 meses até março


    O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina cresceu 6,9% nos 12 meses encerrados em março de 2025, segundo estimativa da Secretaria de Estado do Planejamento. O desempenho estadual também foi confirmado pelo Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), do Banco Central, que apontou alta de 6,7%, a maior entre as 13 principais economias estaduais do país, superando Paraná (6,5%) e Pará (5,1%). 

    O crescimento catarinense foi impulsionado especialmente pela indústria, que avançou 8% no período, com destaque para a indústria de transformação, que cresceu 9,4%. O setor de serviços registrou elevação de 6%, sustentado pela recuperação econômica e pelo maior dinamismo da indústria e do comércio. A agropecuária também contribuiu positivamente, revertendo a queda da safra anterior. A agricultura apresentou crescimento de 17,8% no índice quantum, com aumento na produção de soja, milho, arroz, feijão, fumo e cebola, favorecida pelo clima e pela ampliação da área plantada. A pecuária também cresceu. No primeiro trimestre de 2025 avançou 2,2% frente ao mesmo período de 2024. A produção de frangos cresceu 2,2% e a de suínos, 0,90%.

    Enquanto a projeção do PIB nacional para 2025, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de 2,2%, o ritmo da economia catarinense indica uma variação significativamente superior.


Adaptado de: NSC Total.
Analise a frase a seguir, extraída do texto: “A pecuária também cresceu”. Considerando a regência verbal do verbo “crescer” nessa frase, assinale a alternativa correta.  
Alternativas
Q3474136 Português
Considere a célebre frase de Leonardo da Vinci:

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."

Em relação à estrutura sintática e à regência verbal presente no trecho destacado "de que", assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3473248 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase, o adjunto adnominal do sujeito é: 
Alternativas
Q3473246 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
Capturar a água da neblina é extremamente simples, "e uma malha é pendurada entre postes".
A expressão destacada trata-se de uma oração:
Alternativas
Q3473245 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela "coleta de neblina".
Sintaticamente, o termo destacado nesta frase trata-se de:
Alternativas
Q3473244 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina "que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa" são uma fonte inexplorada de água.
A expressão destacada trata-se de uma oração:
Alternativas
Q3473242 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.
Na frase em questão, tem-se a presença de: 
Alternativas
Q3473240 Português
Cientistas chilenos estudam coleta de neblina para fornecer água a cidades secas



A captação de água de neblina em grande escala pode fornecer água potável a algumas das cidades mais secas do mundo.

Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.

A precipitação média na região é inferior a cinco milímetros por ano. Para efeito de comparação, a pluviosidade média da cidade de São Paulo é superior a mil milímetros.

"A cidade também apresenta muitos problemas sociais", diz a principal pesquisadora do estudo, Virginia Carter Gamberini, da Universidade Mayor, no Chile.

Sem acesso a redes de abastecimento de água, as pessoas nas favelas dependem da água potável que é entregue por caminhões.

Conforme os pesquisadores, as nuvens de neblina que se acumulam regularmente sobre a cidade montanhosa são uma fonte inexplorada de água.

Capturar a água da neblina é extremamente simples. Uma malha é pendurada entre postes e, quando as nuvens carregadas de umidade passam por essa malha fina, gotículas se formam. A água é, então, canalizada para tubulações e tanques de armazenamento.

Este método tem sido usado em pequena escala há várias décadas, principalmente em zonas rurais da América do Sul e Central em locais com as condições adequadas de neblina.

Um dos maiores sistemas de coleta de água de neblina está no Marrocos, às margens do Deserto do Saara.

No entanto, Gamberini diz que uma nova era de coleta de neblina em escala muito maior forneceria um abastecimento de água mais seguro e sustentável em ambientes urbanos, onde é mais necessário. Ela e seus colegas realizaram avaliações de quanta água pode ser produzida pela coleta de neblina, e combinaram essas informações com estudos de formação de nuvens em imagens de satélite e com previsões meteorológicas.

A partir disso, concluíram que as nuvens que se formam regularmente sobre o Pacífico, e que são sopradas pela cidade costeira montanhosa, forneceriam aos moradores das favelas de Alto Hospicio uma fonte sustentável de água potável.

A neblina de Alto Hospicio se forma sobre o Oceano Pacífico quando o ar quente e úmido flui sobre a água fria, e depois é soprada sobre as montanhas. As condições confiáveis de neblina permitiram que Gamberini e seus colegas identificassem as áreas onde os maiores volumes de água poderiam ser coletados regularmente das nuvens.

A água de neblina poderia ser usada para agricultura hidropônica, técnica de cultivo sem a necessidade de solo, com a produção de quinze a vinte quilos de verduras e hortaliças em um mês.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly3lgn712lo.adaptado.
Foi isso que pesquisadores no Chile concluíram depois de estudar o potencial da coleta de neblina na cidade desértica de Alto Hospicio, no norte do país.
Em relação à regência nominal presente na frase, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3473073 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
No trecho "Isso me fez pensar na dificuldade que muitos têm em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também", o pronome oblíquo átono "me" aparece anteposto ao verbo ("me fez"), caracterizando um caso de próclise. Com base nas regras da norma-padrão, analise as alternativas e assinale a que apresenta uma interpretação correta e justificada quanto ao uso da colocação pronominal: 
Alternativas
Q3473072 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
A oração "que muitos tem em se orientar no espaço" presente no período "Isso me fez pensar na dificuldade que muitos têm em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também" desempenha função específica na estrutura sintática e semântica do período. Com base na análise das orações subordinadas, assinale a alternativa que classifica corretamente essa oração e interpreta seu papel no texto:
Alternativas
Q3473070 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
Considerando os elementos estruturais e semânticos presentes no enunciado "Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo", analise a estrutura da oração quanto à predicação verbal e ao papel desempenhado pelos termos que a compõem. Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3473068 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
Considerando as regras da norma-padrão da língua portuguesa no que se refere à concordância verbal e nominal, assinale a alternativa que apresenta um ERRO.
Alternativas
Q3473067 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
No trecho "O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser", a forma verbal "impede" exerce papel central na construção do sentido. Com base na regência verbal e na transitividade do verbo "impedir", assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3473066 Português
Mala de Pedras


Certa vez, ao pedir informações, um rapaz confundiu esquerda com direita. Isso me fez pensar na dificuldade que muitos tem em se orientar no espaço — e, quem sabe, no tempo também.


Vi isso no meu neto Guilherme, de três anos, aprendendo com entusiasmo os sentidos de frente, trás, direita. Mas mesmo nós, adultos, às vezes, erramos o rumo. Olhamos para frente, mas enxergamos para trás.


Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro. O que já vivemos pesa como uma mala cheia de pedras, nos impede de ver com clareza o que podemos ser.


Nossa história deve ser bagagem útil, não fardo. O menino aprenderá logo. E eu também quero aprender: largar parte dessa carga, limpar os óculos da alma.


"Tudo passa", dizia a tatuagem de um jogador. Sim, mas às vezes as marcas ficam. Ainda assim, vale tentar — deixar a mala para trás e seguir com um novo olhar.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2022/10/02/mala-de-pedras/
No trecho "Seguimos o retrovisor, presos ao passado, como atores repetindo o mesmo roteiro", diversos termos exercem funções sintáticas distintas e relevantes para a construção do sentido. Assinale a alternativa que analisa corretamente os termos destacados quanto às funções sintáticas que desempenham:
Alternativas
Q3472914 Português
Coceira crônica, distúrbio dermatológico que afeta uma em cada cinco pessoas


A coceira crônica é associada a distúrbios dermatológicos como eczemas, urticária e psoríase, mas também a outras condições médicas, incluindo doença renal crônica, insuficiência renal e linfoma. Em alguns casos, a coceira crônica dura anos e a sensação é enlouquecedora.


No livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), os pecadores condenados ao oitavo círculo do inferno - os fraudadores - sofriam "a fúria ardente da feroz coceira que nada consegue aliviar".


Muitas pessoas que sofrem de psoríase talvez se identifiquem com a descrição do inferno de Dante. A coceira decorrente dessa condição já foi comparada com um ataque de formigas-de-fogo.


Pacientes com doenças hepáticas chegaram a ser submetidos a transplantes por não conseguirem lidar com a sensação de coceira. E alguns pacientes com câncer param de tomar medicações que salvariam suas vidas por não suportarem a coceira que esses remédios lhes causam.


"Estudos demonstraram que a coceira crônica é tão debilitante quanto as dores crônicas, mas, na verdade, eu defendo que é ainda pior", afirma o médico e neuroimunologista Brian Kim, da Escola de Medicina em Mount Sinai de Nova York.


"Com a dor crônica, você tem uma sensação de dor monótona, uma espécie de dor nível seis de dez que simplesmente não desaparece", explica ele. "Mas você consegue dormir."


A coceira crônica é diferente porque ela não deixa você descansar. As pessoas afetadas se coçam a noite toda. Deste ponto de vista, ela é consideravelmente mais debilitadora.


Até recentemente, os cientistas não compreendiam, na verdade, o que causa a coceira crônica, mesmo com sua alta incidência. Já as causas da coceira aguda são relativamente bem conhecidas.


Se você for picado por um mosquito ou encostar em hera venenosa, as células imunológicas da pele liberam histamina e outras substâncias, que se ligam a pequenos receptores na superfície dos nervos sensoriais.


Essas substâncias ativam os receptores, que enviam um sinal de coceira para a medula espinhal e para o cérebro.


A coceira aguda é irritante, mas é tratada com anti-histamínicos ou esteroides de uso tópico. Mas os anti-histamínicos não apresentam efeito sobre a coceira crônica.


O resultado é que houve poucos avanços no tratamento da coceira nos últimos anos, desde que ela foi definida pela medicina pela primeira vez.


Um motivo é que os cientistas acreditavam que a coceira seria apenas uma forma suave de dor. Este conceito errôneo pode ser visto em um estudo do início dos anos 1920.


O fisiologista austríaco-alemão Max von Frey (1852-1932) arranhou levemente a pele dos participantes de um estudo de laboratório com objetos pontiagudos chamados espículas. Ele concluiu que a sensação inicial de dor era seguida por outra sensação posterior de coceira.


Em 2007, cientistas liderados por Zhou-Feng da Universidade Washington, identificaram um receptor dedicado à coceira em um subconjunto de neurônios na medula espinhal. Seu estudo concluiu que camundongos que não tinham esse receptor eram incapazes de sentir coceira. Não importa o quanto se fizesse cócegas ou se causasse irritação neles, eles não se coçavam. Mas os animais sentiam dores normalmente.


Em outras palavras, os cientistas descobriram um conjunto de neurônios na medula espinhal que transmitem especificamente a sensação de coceira para o cérebro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9822p5jz05o.adaptado.
Com a dor crônica, você "tem" uma sensação de dor monótona, uma espécie de dor nível seis de dez que simplesmente não desaparece.
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:
Alternativas
Q3472912 Português
Coceira crônica, distúrbio dermatológico que afeta uma em cada cinco pessoas


A coceira crônica é associada a distúrbios dermatológicos como eczemas, urticária e psoríase, mas também a outras condições médicas, incluindo doença renal crônica, insuficiência renal e linfoma. Em alguns casos, a coceira crônica dura anos e a sensação é enlouquecedora.


No livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), os pecadores condenados ao oitavo círculo do inferno - os fraudadores - sofriam "a fúria ardente da feroz coceira que nada consegue aliviar".


Muitas pessoas que sofrem de psoríase talvez se identifiquem com a descrição do inferno de Dante. A coceira decorrente dessa condição já foi comparada com um ataque de formigas-de-fogo.


Pacientes com doenças hepáticas chegaram a ser submetidos a transplantes por não conseguirem lidar com a sensação de coceira. E alguns pacientes com câncer param de tomar medicações que salvariam suas vidas por não suportarem a coceira que esses remédios lhes causam.


"Estudos demonstraram que a coceira crônica é tão debilitante quanto as dores crônicas, mas, na verdade, eu defendo que é ainda pior", afirma o médico e neuroimunologista Brian Kim, da Escola de Medicina em Mount Sinai de Nova York.


"Com a dor crônica, você tem uma sensação de dor monótona, uma espécie de dor nível seis de dez que simplesmente não desaparece", explica ele. "Mas você consegue dormir."


A coceira crônica é diferente porque ela não deixa você descansar. As pessoas afetadas se coçam a noite toda. Deste ponto de vista, ela é consideravelmente mais debilitadora.


Até recentemente, os cientistas não compreendiam, na verdade, o que causa a coceira crônica, mesmo com sua alta incidência. Já as causas da coceira aguda são relativamente bem conhecidas.


Se você for picado por um mosquito ou encostar em hera venenosa, as células imunológicas da pele liberam histamina e outras substâncias, que se ligam a pequenos receptores na superfície dos nervos sensoriais.


Essas substâncias ativam os receptores, que enviam um sinal de coceira para a medula espinhal e para o cérebro.


A coceira aguda é irritante, mas é tratada com anti-histamínicos ou esteroides de uso tópico. Mas os anti-histamínicos não apresentam efeito sobre a coceira crônica.


O resultado é que houve poucos avanços no tratamento da coceira nos últimos anos, desde que ela foi definida pela medicina pela primeira vez.


Um motivo é que os cientistas acreditavam que a coceira seria apenas uma forma suave de dor. Este conceito errôneo pode ser visto em um estudo do início dos anos 1920.


O fisiologista austríaco-alemão Max von Frey (1852-1932) arranhou levemente a pele dos participantes de um estudo de laboratório com objetos pontiagudos chamados espículas. Ele concluiu que a sensação inicial de dor era seguida por outra sensação posterior de coceira.


Em 2007, cientistas liderados por Zhou-Feng da Universidade Washington, identificaram um receptor dedicado à coceira em um subconjunto de neurônios na medula espinhal. Seu estudo concluiu que camundongos que não tinham esse receptor eram incapazes de sentir coceira. Não importa o quanto se fizesse cócegas ou se causasse irritação neles, eles não se coçavam. Mas os animais sentiam dores normalmente.


Em outras palavras, os cientistas descobriram um conjunto de neurônios na medula espinhal que transmitem especificamente a sensação de coceira para o cérebro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9822p5jz05o.adaptado.
No livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri, os pecadores condenados ao oitavo círculo do inferno sofriam a fúria ardente da feroz coceira.
Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase:
Alternativas
Q3472911 Português
Coceira crônica, distúrbio dermatológico que afeta uma em cada cinco pessoas


A coceira crônica é associada a distúrbios dermatológicos como eczemas, urticária e psoríase, mas também a outras condições médicas, incluindo doença renal crônica, insuficiência renal e linfoma. Em alguns casos, a coceira crônica dura anos e a sensação é enlouquecedora.


No livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), os pecadores condenados ao oitavo círculo do inferno - os fraudadores - sofriam "a fúria ardente da feroz coceira que nada consegue aliviar".


Muitas pessoas que sofrem de psoríase talvez se identifiquem com a descrição do inferno de Dante. A coceira decorrente dessa condição já foi comparada com um ataque de formigas-de-fogo.


Pacientes com doenças hepáticas chegaram a ser submetidos a transplantes por não conseguirem lidar com a sensação de coceira. E alguns pacientes com câncer param de tomar medicações que salvariam suas vidas por não suportarem a coceira que esses remédios lhes causam.


"Estudos demonstraram que a coceira crônica é tão debilitante quanto as dores crônicas, mas, na verdade, eu defendo que é ainda pior", afirma o médico e neuroimunologista Brian Kim, da Escola de Medicina em Mount Sinai de Nova York.


"Com a dor crônica, você tem uma sensação de dor monótona, uma espécie de dor nível seis de dez que simplesmente não desaparece", explica ele. "Mas você consegue dormir."


A coceira crônica é diferente porque ela não deixa você descansar. As pessoas afetadas se coçam a noite toda. Deste ponto de vista, ela é consideravelmente mais debilitadora.


Até recentemente, os cientistas não compreendiam, na verdade, o que causa a coceira crônica, mesmo com sua alta incidência. Já as causas da coceira aguda são relativamente bem conhecidas.


Se você for picado por um mosquito ou encostar em hera venenosa, as células imunológicas da pele liberam histamina e outras substâncias, que se ligam a pequenos receptores na superfície dos nervos sensoriais.


Essas substâncias ativam os receptores, que enviam um sinal de coceira para a medula espinhal e para o cérebro.


A coceira aguda é irritante, mas é tratada com anti-histamínicos ou esteroides de uso tópico. Mas os anti-histamínicos não apresentam efeito sobre a coceira crônica.


O resultado é que houve poucos avanços no tratamento da coceira nos últimos anos, desde que ela foi definida pela medicina pela primeira vez.


Um motivo é que os cientistas acreditavam que a coceira seria apenas uma forma suave de dor. Este conceito errôneo pode ser visto em um estudo do início dos anos 1920.


O fisiologista austríaco-alemão Max von Frey (1852-1932) arranhou levemente a pele dos participantes de um estudo de laboratório com objetos pontiagudos chamados espículas. Ele concluiu que a sensação inicial de dor era seguida por outra sensação posterior de coceira.


Em 2007, cientistas liderados por Zhou-Feng da Universidade Washington, identificaram um receptor dedicado à coceira em um subconjunto de neurônios na medula espinhal. Seu estudo concluiu que camundongos que não tinham esse receptor eram incapazes de sentir coceira. Não importa o quanto se fizesse cócegas ou se causasse irritação neles, eles não se coçavam. Mas os animais sentiam dores normalmente.


Em outras palavras, os cientistas descobriram um conjunto de neurônios na medula espinhal que transmitem especificamente a sensação de coceira para o cérebro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9822p5jz05o.adaptado.
O resultado é que "houve poucos avanços no tratamento da coceira nos últimos anos".
Sintaticamente, é correto afirmar que, na oração destacada: 
Alternativas
Q3472908 Português
Coceira crônica, distúrbio dermatológico que afeta uma em cada cinco pessoas


A coceira crônica é associada a distúrbios dermatológicos como eczemas, urticária e psoríase, mas também a outras condições médicas, incluindo doença renal crônica, insuficiência renal e linfoma. Em alguns casos, a coceira crônica dura anos e a sensação é enlouquecedora.


No livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), os pecadores condenados ao oitavo círculo do inferno - os fraudadores - sofriam "a fúria ardente da feroz coceira que nada consegue aliviar".


Muitas pessoas que sofrem de psoríase talvez se identifiquem com a descrição do inferno de Dante. A coceira decorrente dessa condição já foi comparada com um ataque de formigas-de-fogo.


Pacientes com doenças hepáticas chegaram a ser submetidos a transplantes por não conseguirem lidar com a sensação de coceira. E alguns pacientes com câncer param de tomar medicações que salvariam suas vidas por não suportarem a coceira que esses remédios lhes causam.


"Estudos demonstraram que a coceira crônica é tão debilitante quanto as dores crônicas, mas, na verdade, eu defendo que é ainda pior", afirma o médico e neuroimunologista Brian Kim, da Escola de Medicina em Mount Sinai de Nova York.


"Com a dor crônica, você tem uma sensação de dor monótona, uma espécie de dor nível seis de dez que simplesmente não desaparece", explica ele. "Mas você consegue dormir."


A coceira crônica é diferente porque ela não deixa você descansar. As pessoas afetadas se coçam a noite toda. Deste ponto de vista, ela é consideravelmente mais debilitadora.


Até recentemente, os cientistas não compreendiam, na verdade, o que causa a coceira crônica, mesmo com sua alta incidência. Já as causas da coceira aguda são relativamente bem conhecidas.


Se você for picado por um mosquito ou encostar em hera venenosa, as células imunológicas da pele liberam histamina e outras substâncias, que se ligam a pequenos receptores na superfície dos nervos sensoriais.


Essas substâncias ativam os receptores, que enviam um sinal de coceira para a medula espinhal e para o cérebro.


A coceira aguda é irritante, mas é tratada com anti-histamínicos ou esteroides de uso tópico. Mas os anti-histamínicos não apresentam efeito sobre a coceira crônica.


O resultado é que houve poucos avanços no tratamento da coceira nos últimos anos, desde que ela foi definida pela medicina pela primeira vez.


Um motivo é que os cientistas acreditavam que a coceira seria apenas uma forma suave de dor. Este conceito errôneo pode ser visto em um estudo do início dos anos 1920.


O fisiologista austríaco-alemão Max von Frey (1852-1932) arranhou levemente a pele dos participantes de um estudo de laboratório com objetos pontiagudos chamados espículas. Ele concluiu que a sensação inicial de dor era seguida por outra sensação posterior de coceira.


Em 2007, cientistas liderados por Zhou-Feng da Universidade Washington, identificaram um receptor dedicado à coceira em um subconjunto de neurônios na medula espinhal. Seu estudo concluiu que camundongos que não tinham esse receptor eram incapazes de sentir coceira. Não importa o quanto se fizesse cócegas ou se causasse irritação neles, eles não se coçavam. Mas os animais sentiam dores normalmente.


Em outras palavras, os cientistas descobriram um conjunto de neurônios na medula espinhal que transmitem especificamente a sensação de coceira para o cérebro.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9822p5jz05o.adaptado.
Mas os anti-histamínicos não "apresentam" efeito sobre a coceira crônica.
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: D
4: B
5: D
6: D
7: D
8: B
9: D
10: B
11: D
12: B
13: C
14: D
15: C
16: C
17: D
18: B
19: C
20: D