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Q2449107 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.



Inteligência Artificial: entre o bem e o mal

A nossa história se confunde com o surgimento de novas tecnologias. Da descoberta do fogo à internet, muitas pessoas ficam receosas com cada avanço do desconhecido até entenderem a melhor forma de utilizar a tal inovação. O avanço da Inteligência Artificial (IA) pode ser a grande inovação da nossa era, assim como foi a eletricidade em outros tempos, mudando nossos hábitos, trabalho, relacionamentos e empresas.

O que mais chama a atenção nessa tecnologia é a sua rapidez de evolução e melhorias sem necessariamente haver uma intervenção humana. No português claro e inclusivo, a IA é um sistema que aprende a partir dos dados recebidos. Se você não costuma consumir carne, por exemplo, a IA não deve lhe apresentar opções de churrascaria.

É essa capacidade de aprendizado automatizado que faz com que a IA se desenvolva aceleradamente. Estamos diante de uma tecnologia duplamente desconhecida da maioria das pessoas. E se por um lado não sabemos como ela funciona, por outro não sabemos qual o seu limite.
[...]

Assim como toda tecnologia, a IA precisa de pessoas que utilizam a ferramenta com responsabilidade, sob pena de transferirmos à inovação os nossos piores defeitos, como preconceitos, ódios, maus comportamentos e divisões sociais.

Precisamos de uma regulação que garanta transparência e fiscalização sem necessariamente impedir o inevitável – sua aplicação e aperfeiçoamento – já que estamos em um mundo com cada vez mais acesso a conhecimento e informação on-line.

Para que isso funcione em uma economia cada vez mais global em serviços digitais precisamos rapidamente de um esforço internacional que caminhe de maneira coordenada entre os países. Caso contrário, teremos ainda mais desigualdades sociais e econômicas entre as nações, derivadas do acesso às novas tecnologias.


MAGNANI, Vitor. Inteligência Artificial: entre o bem e o mal. CNN Brasil. Opinião, 29 jul. 2023. Disponível em: https://www. cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/inteligencia-artificial-entre-o-bem-eo-mal/. Acesso em: 10 jan. 2024. [Fragmento]

No primeiro parágrafo do texto, aparecem pronomes possessivos referentes à primeira pessoa do plural.


O que o uso desses pronomes no texto denota?

Alternativas
Q2448636 Português

O TRABALHO DE CUIDADO NÃO REMUNERADO E MAL PAGO E A CRISE GLOBAL DA DESIGUALDADE 






Disponível em: https://www.oxfam.org.br/. Acesso em: 13 fev. 2024

As classes de palavras foram categorizadas para dividir as palavras em diferentes modos de uso, significados e aplicações sintáticas. Considerando-se isso, assinale a alternativa que estabelece a correlação adequada entre a classe gramatical do termo destacado e sua classificação.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Access Órgão: Prefeitura de Cataguases - MG Provas: Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Analista Jurídico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Analista Ambiental | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Fisioterapeuta | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Assistente Social | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Contador | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Farmacêutico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Nutricionista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Sanitarista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Psicólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Enfermeiro | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Educador Físico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Odontólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Fonoaudiólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Terapeuta Ocupacional | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Turismólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Engenheiro Elétrico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Cirurgião | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico de Família | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Dermatologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Oftalmologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Pediatra | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Psiquiatra | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Urologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Cirurgião Dentista Endodontista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Cirurgião Dentista Buco-Maxilo-Facial |
Q2448596 Português
Populações negra e indígena têm menor acesso
à rede de esgoto nos maiores municípios do país











(Tayguara Ribeiro. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/02/populacoes-negra-eindigena-tem-menor-acesso-a-rede-de-esgoto-nos-maiores-municipios-dopais.shtml. 23.fev.2024) 
Pessoas negras e indígenas são os grupos sociais que menos têm acesso ao saneamento básico no Brasil, segundo dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta sexta-feira (23). (L.1-4)
O pronome sublinhado no período acima desempenha no texto papel
Alternativas
Q2447956 Português
Leia o texto para responder a questão de Língua portuguesa

“UMA VELA PARA DARIO” 

Dalton Trevisan

    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram em chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade e sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu: 
    - Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair. 

    Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20. Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva.
“Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver.” De acordo com o contexto em que estão inseridos os vocábulos sublinhados, assinale a alternativa que especifica a classe gramatical de cada termo respectivamente.
Alternativas
Q2447761 Português
Histórias do carnaval


        Ninguém sabe ao certo a origem do Carnaval, mas historiadores acreditam que a festa tenha tido origem em celebrações ligadas à agricultura e à chegada da primavera na Europa, comemorada com festejos na Grécia e em Roma, na Antiguidade. No ano 590 d.C., a Igreja Católica incorporou ao seu calendário o Carnaval. A quarta-feira de Cinzas, último dia do Carnaval, marca o início da Quaresma que vai até a Páscoa. No Brasil, o Carnaval chegou, no século 18, e era chamado de entrudo, vindo das ilhas de colonização portuguesa da Madeira, Açores e Cabo Verde.

      Na década de 1840, nasceram os primeiros bailes de Carnaval do Brasil, e as pessoas começaram a se fantasiar e a usar máscaras que vinham da Europa. No Rio de Janeiro, os foliões se reuniam no Zé Pereira, uma espécie de bloco que saía nas ruas da cidade. O Carnaval começou a se organizar com as grandes sociedades, organizações que contavam com o apoio de políticos e escritores. No início do século 20, a festa brasileira ganhou a contribuição definitiva dos ritmos e costumes dos negros, e os ranchos passavam pelas ruas da cidade animando o Carnaval com marchinhas. Os ranchos criaram o casal de mestre-sala e porta-bandeira e deram os primeiros elementos que viriam a formar as escolas de samba. A primeira delas se chamava Deixa Falar e foi fundada no bairro do Estácio, no Rio, em 1928. O primeiro desfile de escolas de samba ocorreu em 1932. E, no Nordeste, o primeiro trio elétrico desfilou em Salvador em 1950.

         Às vezes, parece que as marchinhas de Carnaval sempre estiveram por aí. Elas são antigas mesmo, animam carnavais desde o começo do século 20. A primeira composição especialmente feita para o Carnaval foi "Ô Abre Alas", de Chiquinha Gonzaga, em 1899, antes mesmo do surgimento do samba - que só apareceu oficialmente em 1917. As festas de Carnaval tinham um papel muito importante na divulgação de músicas como "O Teu Cabelo Não Nega", de Lamartine Babo, feita em 1932, e "Me Dá um Dinheiro Aí", de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, composta em 1959.

        Existe Carnaval em outros países. As comemorações são um pouco diferentes das que vemos no Brasil. A cidade de Veneza, na Itália, tem um dos carnavais mais famosos e antigos do mundo, conhecido pelas belas máscaras usadas pelos foliões. Nos Estados Unidos, é famoso o carnaval da cidade de Nova Orleans, levado pela colonização francesa e embalado pelo jazz dos negros.



https://www1.folha.uol.com.br
“No ano 590 d.C., a Igreja Católica incorporou ao seu calendário o Carnaval.” 1º§

A palavra sublinhada é corretamente classificada como pronome: 
Alternativas
Respostas
16: A
17: C
18: C
19: A
20: D