Questões de Concurso
Comentadas sobre português para aevsf/facape
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Significado de Resiliência
substantivo feminino. Característica dos corpos que, após sofrerem alguma deformação ou choque, voltam à sua forma original; elasticidade.
[Figurado] Capacidade natural para se recuperar de uma situação adversa, problemática; superação.
[Figurado] Capacidade de quem se adapta às intempéries, às alterações ou aos infortúnios; estoicismo.
[Figurado] Tendência natural para se recuperar ou superar com facilidade os problemas que aparecem.
[Física] característica mecânica que define a resistência dos choques de materiais. Etimologia (origem da palavra resiliência).
A palavra resiliência tem sua origem no latim "resilientia", pelo inglês "resilience", que significa flexibilidade, elasticidade.
Disponível em: https://www.dicio.com.br
As características dos significados da palavra “resiliência” são próprias da função................................ de linguagem.
Sobre a imagem acima, é CORRETO afirmar que:
Baden Powell, Marcelo Peixoto e Vinicius De Moraes
“Minha alma canta Vejo o Rio de Janeiro Estou morrendo de saudades Rio, teu mar, praia sem fim Rio, você foi feito pra mim”
Tom Jobim
Nos versos “É melhor ser alegre que ser triste” e “Estou morrendo de saudades” nas estrofes, acima, foram empregados, respectivamente, as figuras de linguagem:
https://www.costadosauipebahia.com.br
Considerando a palavra “Sauípe” na propaganda, é CORRETO afirmar que:
https://monteazul.mg.gov.br
Na produção da campanha, o autor empregou a oração “QUE SE CUIDA”. Essa oração expressa valor semântico de:
https://anoticiadovale.com
Sobre o lançamento do projeto “Sobradinho+verde”, é INCORRETO afirmar que:
O propósito comunicativo da Jornada
PEDAGÓGICA é:
Disponível em: https://www.mapadomeuceu.com.br
Com base na frase de autoria de Ralph Waldo Emerson, pode-se afirmar que:
Susan David
A oração “...para obter o apoio de que precisamos.” expressa uma:
O propósito comunicativo da Jornada
PEDAGÓGICA é:
O painel de palavras, acima, é referente aos
sabores de uma sorveteria. Com base nessas
palavras, pode-se afirmar que:
“Chamo, pois, de coesão referencial aquela em que um componente da superfície do texto faz remissão a outro(s) elemento(s) nela presentes ou inferíveis a partir do universo textual. Ao primeiro denomino forma referencial ou remissiva e ao segundo, elemento de referência ou referente textual. A noção de elemento de referência é, neste sentido, bastante ampla, podendo ser representado por um nome, um sintagma, um fragmento de oração, uma oração ou todo um enunciado.” (KOCH, Ingedore Grunfel Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2007, p.23).
A partir do contexto linguístico do texto acima, levando-se em conta o fragmento “Enquanto Rubens fazia uma careta de espanto para a mulher, a viúva do Vidigal se identificava, dizia que o Vidigal falava muito nele, e perguntava se podia lhe pedir um favor”, no tocante a elementos de coesão, os vocábulos destacados assumem o seguinte papel de:
TEXTO 01
Pudor
Certas palavras nos dão a impressão de que voam, ao saírem da boca. "Sílfide", por exemplo. É dizer "Sílfide" e ficar vendo suas evoluções no ar, como as de uma borboleta. Não tem nada a ver com o que a palavra significa. "Sílfide", eu sei, é o feminino de "silfo", o espírito do ar, e quer mesmo dizer uma coisa diáfana, leve, borboleteante. Mas experimente dizer "silfo". Não voou, certo? Ao contrário da sua mulher, "silfo" não voa. Tem o alcance máximo de uma cuspida. "Silfo", zupt, plof. A própria palavra "borboleta" não voa, ou voa mal. Bate as asas, tenta se manter aérea, mas choca-se contra a parede. Sempre achei que a palavra mais bonita da língua portuguesa é "sobrancelha”. Esta não voa, mas paira no ar, como a neblina das manhãs até ser desmanchada pelo sol. Já a terrível palavra "seborreia" escorre pelos cantos da boca e pinga no tapete.
"Trilhão" era uma palavra pouco usada, antigamente. Uma pessoa podia nascer e morrer sem jamais ouvir a palavra "trilhão", ou só ouvi-la em vagas especulações sobre as estrelas do Universo. O "trilhão" ficava um pouco antes do infinito. Dizia-se "trilhão" em vez de dizer "incalculável" ou "sei lá". Certa vez (autobiografia) tive de responder a uma questão de Geografia no colégio. Naquele tempo a pior coisa do mundo era ser chamado a responder qualquer coisa no colégio. De pé, na frente dos outros e - o pior de tudo - em voz alta. Depois descobri que existem coisas piores, como a miséria, a morte e a comida inglesa. Mas naquela época o pior era aquilo. "Senhor Veríssimo!" Era eu. Era irremediavelmente eu. "Responda, qual é a população da China?" Eu não sabia. Estava de pé, na frente dos outros, e tinha que dizer em voz alta o que não sabia. Qual era a população da China? Com alguma presença de espírito eu poderia dizer: "A senhora quer dizer neste exato momento?", dando a entender que, como o que mais acontece na China é nascer gente, uma resposta exata seria impossível. Mas meu espírito não estava ali. Meu espírito ainda estava em casa, dormindo. "Então, senhor Veríssimo, qual é a população da China?" E eu respondi:
- Numerosa.
Ganhei zero, claro. Mas "trilhão", entende, era sinônimo de "numeroso". Não era um número, era uma generalização. Você dizia "trilhão" e a palavra subia como um balão desamarrado, não dava tempo nem para ver a sua cor. E hoje não passa dia em que não se ouve falar em trilhões. O "trilhão" vai, aos poucos, se tornando nosso íntimo. É o mais novo personagem da nossa aflição. Quantos zeros tem um trilhão? Doze, acertei? Se os zeros fossem pneus, o trilhão seria uma jamanta daquelas de carregar gerador para usina atômica parada. Felizmente vem aí uma reforma e outra moeda, com menos zeros e mais respeito. Senão chegaríamos à desmoralização completa.
- E o troco do meu tri? - Serve uma bala?
Desconfio que o que apressará a reforma é a iminência do quatrilhão. "Quatrilhão" é pior que "seborréia". Depois de dizer "quatrilhão", você tem que pular para trás, senão ele esmaga os seus pés. E "quatrilhão" não é como, por exemplo, "otorrino", que cai no chão e corre para um canto.
"Quatrilhão" cai, pesadamente, no chão e fica. Você tenta juntar a palavra do chão e ela quebra. Tenta remontá-la – fica "trãoliqua" e sobra o agá. A mente humana, ou pelo menos a mente brasileira, não está preparada para o "quatrilhão". As futuras gerações precisam ser protegidas do "quatrilhão". As reformas monetárias, quando vêm, são sempre para acomodar as máquinas calculadoras e o nosso senso do ridículo, já que caem os zeros, mas nada, realmente, muda. A próxima reforma seria a primeira motivada, também, por um pudor linguístico. No momento em que o "quatrilhão" se instalasse no nosso vocabulário cotidiano, mesmo que fosse só para descrever a dívida interna, alguma coisa se romperia na alma brasileira. Seria o caos.
E "caos", você sabe. É uma palavra chicle-balão. Pode explodir na nossa cara.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler
na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99).
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está adequada, conforme as regras da língua portuguesa:
TEXTO 03
O incômodo com o meio literário
Adhailton Lacet Porto - Magistrado
Publicado em: 05/04/2021 03:00 Atualizado em: 04/04/2021 20:39
(I) Quando comecei a ler com regularidade, ainda na adolescência, fiz algumas leituras desordenadas, sem orientação, para as quais ainda não estava preparado, lendo de Thomas Mann a Hermann Hesse, sem entender patavina, mesmo assim segui em frente. Achava escritores pessoas encantadas, livres de defeitos, imunes a picuinhas. Via o chamado “meio literário”, como verdadeiro paraíso da cultura e das amizades recíprocas e ajuda mútua.
(II) Estava enganado. Foram os próprios escritores que emitiram suas opiniões sobre o tal “meio literário”. Alguns famosos, com textos traduzidos para vários idiomas, outros nem tanto. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” Eis as respostas:
(III) Raphael Montes: “O esnobismo, as picuinhas e a hierarquia entre a dita ‘alta literatura’ e a literatura popular, de gênero”. Já Tabajara Ruas foi enfático: “Não frequento”.
(IV) A pernambucana ganhadora do Jabuti 2020, poeta Cida Pedrosa foi objetiva e genial: O “ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire”.
(V) Edney Silvestre: “A falta de reconhecimento e apoio a outros escritores brasileiros, à maneira que autores e músicos baianos fazem entre si, tal como os mineiros e gaúchos, dando sempre prioridade, inclusive em seus festivais, a autores de seus estados. Pergunte a um mineiro, um gaúcho ou um baiano qual o melhor escritor do país e verá: o citado será um conterrâneo”.
(VI) A poeta mineira Mônica de Aquino: “A necessidade atual, aumentada pelas redes sociais, de o próprio escritor fazer propaganda de si, de ser uma espécie de promoter e relações públicas, tendo que responder também a todos os acontecimentos públicos e políticos, em um engajamento obrigatório que, no entanto, muitas vezes não cria ou muda nada — já que falamos, nas redes, majoritariamente para quem já tem o pensamento próximo ao nosso”. Já o escritor vencedor do Jabuti 2020, categoria infantil, Otávio Júnior respondeu “A arrogância dos autores que não entendem o seu papel social no país, um país de não leitores”.
(VII) O escritor paulistano Tiago Ferro entende que no meio literário o incomoda a falta de um debate crítico. Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que “Convivo com o meio literário mais como diplomata do que como escritor. Como embaixador no México, me cabe promover a literatura brasileira, e tenho o prazer de juntar trabalho e arte apoiando a publicação de obras clássicas nossas, a participação de autores em eventos como a Feira de Guadalajara ou em leituras no Centro Cultural Brasil-México. Por ter outra profissão e não depender materialmente da literatura e de suas atividades (prêmios, bolsas, vendas), meu olhar talvez seja um pouco benigno em relação ao meio. Mas a verdade é que tenho mais prazer em conviver com o meio literário do que com muitos outros”.
(VIII) A curitibana radicada em São Paulo Sabina Anzuategui, que também ministra aula em oficina literária, disse que “Cresci apaixonada por livros, achando que escritores e editores eram pessoas especiais. Foi meio chocante descobrir que são pessoas como as outras. Por exemplo, amores literários não são recíprocos. Você pode adorar o livro de alguém, mas isso não significa que ele/a se interessará pelo seu”.
(IX) O carioca Paulo Lins que ficou bastante conhecido com o seu livro Cidade de Deus, também adaptado para o cinema e televisão, é outro que tem suas queixas: “São esses humanos que se acham melhores do que os outros. Acho ridículo gente que se acha importante porque é famosa. Também tenho bronca daqueles que se acham injustiçados”.
(X) Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. Tenho para mim que em outras profissões as queixas sobre o “meio” não diferem muito da dos literatos. Porque, como já disse o filósofo, sobre humanos, demasiadamente humanos.
(Acesso em 6 de abril de 2021 – com Adaptações).
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/o
piniao/2021/04/o-incomodo- com-o-meio-literario.html
I. “Por esse pequeno mosaico podemos ver que a maioria dos profissionais da escrita carrega consigo um pouco de mágoa desse efervescente ambiente que é o literário. (décimo parágrafo)” - Há a possibilidade de acrescentar-se uma vírgula após “mosaico”, isolando assim um adjunto adverbial deslocado. II. “Por sua vez o carioca Maurício Lyrio, que também é diplomata assegura que [...]” (sétimo parágrafo)” – Nesse trecho, verificam as seguintes incorreções gramaticais: a ausência de sinal de vírgula, marcando o deslocamento do adjunto adverbial (“Por sua vez”); a ausência da vírgula após “diplomata”, gerando uma incorreção gramatical, uma vez que deixaria de marcar o oração adjetiva intercalada. III. O jornal literário “Rascunho” formulou a seguinte indagação: “O que mais te incomoda no meio literário?” (segundo parágrafo). - As aspas foram usadas em “Rascunho” e em “O que mais te incomoda no meio literários”, tendo por base a mesma regra, ou seja, pelo mesmo motivo.
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
TEXTO 02
Portugal bate EUA e se torna favorito dos brasileiros que querem trabalhar no exterior
Segundo levantamento da consultoria BCG, Canadá e Angola também desbancaram país norte-americano.
6.abr.2021 às 11h35 - Bárbara Blum - SÃO PAULO
Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros para trabalhar fora, de acordo com o levantamento global da consultoria BCG (Boston Consulting Group).
O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos – desbancado pelo Canadá a nível global pela primeira vez em 2020.
Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países. As edições anteriores se referem aos anos de 2014 e 2018.
Em ambas, o Canadá ficou em terceiro lugar, atrás de EUA, em primeiro, e Alemanha e Reino Unido, segundos colocados em 2018 e 2014, respectivamente.
https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2
021/04/portugal-bate-eua-e-se-torna-favorito-dos-brasileiros-que-querem-trabalhar-no-exterior.shtml
(acesso em 11 /04/ 2021)
I. Em “Portugal, Canadá e Angola são os três destinos preferidos dos brasileiros [...]”, usa-se a vírgula para separar termos de mesma função sintática; no caso em questão, a função de aposto. II. Em “O ranking, feito desde 2014, sempre contava com liderança dos Estados Unidos [...]”, usam-se as vírgulas para separar uma oração reduzida. III. Em “Os dados são da terceira edição do "Decoding Global Talent 2020", que teve participação de 209 mil pessoas de 190 países.”, usa-se a vírgula para separar uma oração adjetiva explicativa.
Está(ão) CORRETA(s) a(s) afirmativa(s):
Observe a tirinha a seguir e julgue os itens:
(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#16/4/2021 Acesso em 20/04/2021)
I. Ocorre na tirinha falta de uniformidade de tratamento nas falas da personagem feminina nos dois primeiros quadrinhos.
II. A troca de fala efetuada pelo “Homem-Legenda” (parte inferior do segundo quadrinho) gera ambiguidade para o texto.
III. A opção feita pela personagem feminina, ao utilizar-se da expressão “Você que é vivido” – no lugar de “Você que é velho” –, denota uma intenção eufemística.
IV. O vocábulo “que” (em “Você que é vivido?) não exerce função sintática alguma, sendo considerado partícula expletiva (ou de realce).
Estão CORRETAS as afirmativas: