Questões de Concurso Sobre português para cops-uel

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Q532038 Português
Leia o texto, a seguir, e responda à  questão.

Márcio Umberto Bragaglia é juiz da Vara Criminal da cidade catarinense de Joaçaba. Ele implantou na cidade uma nova metodologia para o cumprimento de penas. Trata-se do projeto “Reeducação
do Imaginário”. São distribuídos livros e dicionários para os condenados. Passado um mês, ele os entrevista e avalia a compreensão que tiveram da obra. Os que têm bom desempenho ganham remissão de quatro dias em suas penas, a cada livro lido. “Trata-se da reeducação pela leitura de obras que apresentam experiências humanas sobre a responsabilidade pessoal”, diz. A primeira obra é um dos maiores clássicos da literatura mundial: “Crime e Castigo”, de Fiodor Dostoievski.

(PRADO, A. C.; PEREZ, F. Juiz dá Dostoievski a condenados. ISTOÉ. 5 dez. 2012. p.28.)
De acordo com o texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No fragmento “Ele implantou na cidade uma nova metodologia para o cumprimento de penas”, o termo em destaque se refere ao sistema carcerário catarinense.
II. No trecho “Passado um mês, ele os entrevista e avalia a compreensão que tiveram da obra”, os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, aos termos ‘juiz’ e ‘condenados’.
III. Em “Os que têm bom desempenho ganham remissão de quatro dias em suas penas, a cada livro lido”, a expressão em destaque significa “aqueles que” e se refere ao termo ‘condenados’.
IV. Em “Os que têm bom desempenho ganham remissão de quatro dias em suas penas, a cada livro lido”, o pronome em destaque indica posse e se refere ao termo ‘condenados’.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q532037 Português
Leia o texto, a seguir, e responda à  questão.

Márcio Umberto Bragaglia é juiz da Vara Criminal da cidade catarinense de Joaçaba. Ele implantou na cidade uma nova metodologia para o cumprimento de penas. Trata-se do projeto “Reeducação
do Imaginário”. São distribuídos livros e dicionários para os condenados. Passado um mês, ele os entrevista e avalia a compreensão que tiveram da obra. Os que têm bom desempenho ganham remissão de quatro dias em suas penas, a cada livro lido. “Trata-se da reeducação pela leitura de obras que apresentam experiências humanas sobre a responsabilidade pessoal”, diz. A primeira obra é um dos maiores clássicos da literatura mundial: “Crime e Castigo”, de Fiodor Dostoievski.

(PRADO, A. C.; PEREZ, F. Juiz dá Dostoievski a condenados. ISTOÉ. 5 dez. 2012. p.28.)
Acerca do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q532036 Português

Leia a tirinha, a seguir, e responda à questão.

(SOUZA, M. Turma da Mônica. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 11 out. 2012. Caderno 2. D6.)

A partir da tirinha, assinale a alternativa que corresponde ao recurso de linguagem duplamente nela utilizado.
Alternativas
Q532035 Português

Leia a tirinha, a seguir, e responda à questão.

(SOUZA, M. Turma da Mônica. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 11 out. 2012. Caderno 2. D6.)

Sobre a tirinha, é correto afirmar que é um texto:

Alternativas
Q532034 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Se mantido o ritmo de crescimento da população carcerária como tem se demonstrado neste ano, em quatro meses o Estado de São Paulo deve atingir a marca de 200 mil presos e a taxa de 475 detentos por 100 mil habitantes. Essa massa carcerária equivale à população de Itapevi, município na região metropolitana de São Paulo. Diariamente há um aumento de 82 novos detentos no sistema prisional. “Com essa taxa, São Paulo vai superar quase todos os países da América”, ponderou o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho. Hoje, o país que tem a maior taxa de encarceramento é os Estados Unidos, com 790 presos por 100 mil habitantes. No ano passado, o Brasil atingiu o índice de 269. São Paulo tem hoje 189 mil detentos em 101 mil vagas distribuídas em 152 unidades. É 40% de toda a população carcerária do país. Para a diretora da ONG Instituto Sou da Paz, Melina Risso, esse aumento da população no sistema prisional mostra que os sistemas judiciário e carcerário estão falidos. “Há um contrassenso nessa discussão. Há uma cultura de que quem cometeu crimes, seja ele qual for, deve ser preso. É uma espécie de vingança. Mas a mesma pessoa que defende as prisões diz que as penitenciárias são escolas do crime”, afirmou. No mês passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que preferia morrer a ficar anos em uma penitenciária no Brasil.

(Adaptado de: BENITES, A. São Paulo pode ter 200 mil presos em 4 meses. Folha de S. Paulo. São Paulo, 2 dez. 2012. C3.)
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma palavra do texto escrita de acordo com a nova ortografia brasileira.
Alternativas
Q532033 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Se mantido o ritmo de crescimento da população carcerária como tem se demonstrado neste ano, em quatro meses o Estado de São Paulo deve atingir a marca de 200 mil presos e a taxa de 475 detentos por 100 mil habitantes. Essa massa carcerária equivale à população de Itapevi, município na região metropolitana de São Paulo. Diariamente há um aumento de 82 novos detentos no sistema prisional. “Com essa taxa, São Paulo vai superar quase todos os países da América”, ponderou o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho. Hoje, o país que tem a maior taxa de encarceramento é os Estados Unidos, com 790 presos por 100 mil habitantes. No ano passado, o Brasil atingiu o índice de 269. São Paulo tem hoje 189 mil detentos em 101 mil vagas distribuídas em 152 unidades. É 40% de toda a população carcerária do país. Para a diretora da ONG Instituto Sou da Paz, Melina Risso, esse aumento da população no sistema prisional mostra que os sistemas judiciário e carcerário estão falidos. “Há um contrassenso nessa discussão. Há uma cultura de que quem cometeu crimes, seja ele qual for, deve ser preso. É uma espécie de vingança. Mas a mesma pessoa que defende as prisões diz que as penitenciárias são escolas do crime”, afirmou. No mês passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que preferia morrer a ficar anos em uma penitenciária no Brasil.

(Adaptado de: BENITES, A. São Paulo pode ter 200 mil presos em 4 meses. Folha de S. Paulo. São Paulo, 2 dez. 2012. C3.)
Considerando o título da notícia e o primeiro período do texto, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a circunstância expressa.
Alternativas
Q532032 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Se mantido o ritmo de crescimento da população carcerária como tem se demonstrado neste ano, em quatro meses o Estado de São Paulo deve atingir a marca de 200 mil presos e a taxa de 475 detentos por 100 mil habitantes. Essa massa carcerária equivale à população de Itapevi, município na região metropolitana de São Paulo. Diariamente há um aumento de 82 novos detentos no sistema prisional. “Com essa taxa, São Paulo vai superar quase todos os países da América”, ponderou o assessor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho. Hoje, o país que tem a maior taxa de encarceramento é os Estados Unidos, com 790 presos por 100 mil habitantes. No ano passado, o Brasil atingiu o índice de 269. São Paulo tem hoje 189 mil detentos em 101 mil vagas distribuídas em 152 unidades. É 40% de toda a população carcerária do país. Para a diretora da ONG Instituto Sou da Paz, Melina Risso, esse aumento da população no sistema prisional mostra que os sistemas judiciário e carcerário estão falidos. “Há um contrassenso nessa discussão. Há uma cultura de que quem cometeu crimes, seja ele qual for, deve ser preso. É uma espécie de vingança. Mas a mesma pessoa que defende as prisões diz que as penitenciárias são escolas do crime”, afirmou. No mês passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que preferia morrer a ficar anos em uma penitenciária no Brasil.

(Adaptado de: BENITES, A. São Paulo pode ter 200 mil presos em 4 meses. Folha de S. Paulo. São Paulo, 2 dez. 2012. C3.)
Acerca das informações do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Há uma crítica ao sistema carcerário e à superlotação dos presídios brasileiros.
II. São Paulo tem a maior taxa de encarceramento do Brasil.
III. A maioria das prisões decretadas é uma forma de vingança contra o preso.
IV. O ministro da Justiça acredita no sistema penitenciário brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q532031 Português
Leia o texto, a seguir, e responda à questão.
A Paranaprevidência concluiu a análise e a revisão das 1.430 aposentadorias concedidas por invalidez e que necessitaram passar por este processo a partir da publicação da Emenda Constitucional de nº 70, no final de março. De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Jayme de Azevedo Lima, as revisões de benefícios continuarão a ser efetuadas mesmo depois do final do prazo estipulado com a publicação da emenda, que era de 180 dias. “Se um beneficiário achar que tem direito à revisão, ele pode dar a entrada no pedido e nós vamos iniciar o processo e verificar se há o direito e, em caso afirmativo, implantar os valores em seus vencimentos", disse ele.
Segundo ele, mesmo os benefícios que tiveram pouco acréscimo de valores aos vencimentos podem ser beneficiados futuramente com outras medidas, uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa. “Se, por exemplo, os servidores ativos receberem algum benefício extra, esse pessoal que teve seus processos revisados também terá estas incorporações", completou. A emenda trouxe novas regras para a concessão dos benefícios e também previu a revisão das aposentadorias por invalidez concedidas anteriormente.
A emenda 70 prevê que os servidores que serão atingidos pela lei devem obedecer aos seguintes critérios:
– ter ingressado no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos até o dia 31 de dezembro de 2003.
– ter se aposentado por invalidez a partir de 1 de janeiro de 2004.
– ser titular de cargo efetivo da União, Estados, Municípios, Distrito Federal e suas autarquias e fundações.

(Adaptado de: Revisão de Benefícios. Disponível em: <http://www.paranaprevidencia.pr.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2012.)
No fragmento “... uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa”, os termos ‘isonomia’ e ‘paridade’ podem ser substituídos, sem alterar o sentido do texto, respectivamente, por:
Alternativas
Q532030 Português
Leia o texto, a seguir, e responda à questão.
A Paranaprevidência concluiu a análise e a revisão das 1.430 aposentadorias concedidas por invalidez e que necessitaram passar por este processo a partir da publicação da Emenda Constitucional de nº 70, no final de março. De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Jayme de Azevedo Lima, as revisões de benefícios continuarão a ser efetuadas mesmo depois do final do prazo estipulado com a publicação da emenda, que era de 180 dias. “Se um beneficiário achar que tem direito à revisão, ele pode dar a entrada no pedido e nós vamos iniciar o processo e verificar se há o direito e, em caso afirmativo, implantar os valores em seus vencimentos", disse ele.
Segundo ele, mesmo os benefícios que tiveram pouco acréscimo de valores aos vencimentos podem ser beneficiados futuramente com outras medidas, uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa. “Se, por exemplo, os servidores ativos receberem algum benefício extra, esse pessoal que teve seus processos revisados também terá estas incorporações", completou. A emenda trouxe novas regras para a concessão dos benefícios e também previu a revisão das aposentadorias por invalidez concedidas anteriormente.
A emenda 70 prevê que os servidores que serão atingidos pela lei devem obedecer aos seguintes critérios:
– ter ingressado no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos até o dia 31 de dezembro de 2003.
– ter se aposentado por invalidez a partir de 1 de janeiro de 2004.
– ser titular de cargo efetivo da União, Estados, Municípios, Distrito Federal e suas autarquias e fundações.

(Adaptado de: Revisão de Benefícios. Disponível em: <http://www.paranaprevidencia.pr.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2012.)
Sobre o texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No fragmento “Se, por exemplo, os servidores ativos receberem algum benefício extra, esse pessoal que teve seus processos revisados também terá estas incorporações”, as aspas indicam discurso direto.

II. Em “De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Jayme de Azevedo Lima, as revisões de benefícios continuarão a ser efetuadas...”, as vírgulas são usadas para separar um vocativo.

III. Em “A emenda 70 prevê que os servidores que serão atingidos pela lei devem obedecer aos seguintes critérios:”, os dois pontos são usados para introduzir um discurso direto.
IV. O trecho “... uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa” apresenta efeito de sentido de causa em relação ao período anterior, sua consequência.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q532029 Português
Leia o texto, a seguir, e responda à questão.
A Paranaprevidência concluiu a análise e a revisão das 1.430 aposentadorias concedidas por invalidez e que necessitaram passar por este processo a partir da publicação da Emenda Constitucional de nº 70, no final de março. De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Jayme de Azevedo Lima, as revisões de benefícios continuarão a ser efetuadas mesmo depois do final do prazo estipulado com a publicação da emenda, que era de 180 dias. “Se um beneficiário achar que tem direito à revisão, ele pode dar a entrada no pedido e nós vamos iniciar o processo e verificar se há o direito e, em caso afirmativo, implantar os valores em seus vencimentos", disse ele.
Segundo ele, mesmo os benefícios que tiveram pouco acréscimo de valores aos vencimentos podem ser beneficiados futuramente com outras medidas, uma vez que terão isonomia e paridade com os servidores da ativa. “Se, por exemplo, os servidores ativos receberem algum benefício extra, esse pessoal que teve seus processos revisados também terá estas incorporações", completou. A emenda trouxe novas regras para a concessão dos benefícios e também previu a revisão das aposentadorias por invalidez concedidas anteriormente.
A emenda 70 prevê que os servidores que serão atingidos pela lei devem obedecer aos seguintes critérios:
– ter ingressado no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos até o dia 31 de dezembro de 2003.
– ter se aposentado por invalidez a partir de 1 de janeiro de 2004.
– ser titular de cargo efetivo da União, Estados, Municípios, Distrito Federal e suas autarquias e fundações.

(Adaptado de: Revisão de Benefícios. Disponível em: <http://www.paranaprevidencia.pr.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2012.)
Acerca do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. É um texto argumentativo, que apresenta o tema, discorre sobre ele e defende um ponto de vista.
II. Trata-se de um texto escrito em linguagem informal, com vocabulário limitado e sem preocupação com regras gramaticais.
III. Trata-se de um texto escrito em linguagem formal, com vocabulário selecionado e adequado, observando-se as normas gramaticais.
IV. É um texto informativo, cuja intenção é manter o público leitor ciente de determinado assunto.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q476651 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

Acerca dos recursos morfossintáticos do texto, considere as afirmativas a seguir.

I. No fragmento “mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja", a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “uma vez que".
II. No trecho “terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no fim de 2012", a ambiguidade do pronome em destaque se desfaz pela substituição desse termo por “a qual".
III. Em “Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta", o pronome em destaque pode ser substituído pelo termo “as quais", pois se refere à expressão “as mudanças aprovadas".
IV. Em“... e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração", o termo em destaque é formado pelo processo de derivação sufixal.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q476650 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

De acordo com os recursos linguístico-semânticos do texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No trecho “O grande objetivo é mudar a postura da sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", as aspas são usadas no texto por se tratar de um discurso direto.
II. No fragmento “Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem", os parênteses foram usados para indicar a sigla da expressão anterior.
III. Em “Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool", a expressão em destaque está entre aspas no texto por se tratar de uma metáfora.
IV. No fragmento “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso dar um basta à violência no trânsito", as aspas são usadas no texto para realçar o argumento apresentado.
Alternativas
Q476649 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

Acerca das informações presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. A lei seca objetiva reduzir a violência no trânsito e também propiciar uma cultura de responsabilidade social aos motoristas.
II. Conforme a regulamentação do Contran, nenhum nível de álcool será admitido no teste de bafômetro.
III. A resolução 432 do Conselho Nacional de Trânsito garante a redução dos acidentes e da violência no trânsito.
IV. A infração pode ser comprovada mediante teste de bafômetro, exame de sangue e testemunhos de embriaguez.
Alternativas
Q476648 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada ontem instituiu, na prática, a tolerância zero de álcool no trânsito em todo o país. Agora, mesmo que o motorista parado nas blitze da lei seca tenha bebido menos de um copo de cerveja terá de pagar multa por infringir a lei – que aumentou para R$ 1.915,40 no ?m de 2012. A resolução 432 do Contran foi publicada no Diário Oficial da União. Ela regulamentou as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional, que foram sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de dezembro, e passaram, por exemplo, a aceitar testemunhos de embriaguez como prova de que o motorista cometeu infração.
Uma das principais mudanças foi estabelecer como infração dirigir sob “qualquer influência" de álcool.
Mas, como há certos níveis de imprecisão nos aparelhos de bafômetro, faltavam regras para definir
como caracterizar qualquer limite. A decisão do Contran, após uma série de estudos, foi determinar que o motorista terá cometido infração se tiver 0,01 miligrama de álcool para cada litro de ar expelido dos pulmões na hora de fazer o teste. Mas definiu, na regulamentação, que o limite de referência será de 0,05 miligramas – por causa dessas diferenças dos aparelhos, em uma espécie de “margem de erro" aceitável. Assim, se o bafômetro apresentar o número “0,05" no visor, o motorista já terá de pagar multa de R$ 1.915,40.
Outra determinação é que, no caso de o motorista fazer exame de sangue, não será admitido nenhum
nível de álcool no sangue. “Sabemos que os acidentes não são reduzidos por decreto, mas é preciso
dar um basta à violência no trânsito", disse ontem o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante
evento em Brasília para detalhar as mudanças na legislação. “O grande objetivo é mudar a postura da
sociedade em relação ao risco do uso do álcool ao volante", explicou.

(Adaptado de: RIBEIRO, B.; VALLE, C. do; MENDES, V. Começa a valer tolerância zero de álcool no trânsito. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 30 jan. 2013. Cidades. C8.)

Sobre o texto, trata-se de
Alternativas
Q476647 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

imagem-030.jpg
No fragmento “Se a palavra de ordem for olhar para frente”, a palavra em destaque apresenta o seguinte efeito de sentido:

Alternativas
Q476646 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

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A partir do fragmento “... fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência", assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o sentido expresso pelo termo em destaque.
Alternativas
Q476645 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

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A expressão “agarrou esse touro à unha" revela uma figura de linguagem muito comum nos textos. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, esse recurso de linguagem.
Alternativas
Q476644 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

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Quanto aos recursos linguístico-semânticos empregados no texto, considere as a?rmativas a seguir.

I. No trecho “Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira", o termo em destaque tem sentido de conformidade.
II. Em “... o sistema prisional é a única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito", o termo em destaque se refere ao sistema prisional.
III. No fragmento “Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo", o termo em destaque é um vocativo.
IV. No trecho “... a palavra certa é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Teresa Uille Gomes", o termo em destaque é um aposto.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q476643 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

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A partir das informações presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. O Brasil é o país de maior destaque no mundo em desrespeito aos direitos humanos nas prisões.
II. A sociedade organizada tornará possível a construção de 14 novos presídios no Paraná em 2014.
III. Há uma crítica à cultura de descaso em relação ao sistema prisional brasileiro.
IV. O sistema prisional brasileiro carece de projetos capazes de reabilitar os presos.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q476642 Português
Leia o texto, a seguir, e responda a questão.

A imagem de presos apinhados numa cela, de tão repetida, já anestesia os paranaenses. Parece se
tratar de mais um dos problemas crônicos, como de resto, com os quais deveríamos nos acostumar
– ao lado de morros desabando e concessões à corrupção. O risco de virar rotina é, de fato, de alta
probabilidade. Como já chegou a declarar o sociólogo Francisco de Oliveira, o sistema prisional é a
única instituição pública mantida pelo cidadão brasileiro, mas que não lhe diz respeito. Pouco sabe do
assunto e pouco lhe é dito. Por tabela, pouco pergunta, perpetuando a ignorância.
Cadeia e delegacia são vistas como questões do Estado, com as quais não devemos nos meter. O
preço pago por essa cultura é alto – estamos entre as nações de destaque no desrespeito aos direitos
humanos nas prisões. Somos de ponta em administração do mundo do crime pelos que estão atrás das grades. Tão grave é que uma das frases de 2012 foi a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarando preferir morrer a ir para uma prisão brasileira. Poderia ser repetida em coro por 190 milhões em ação.
Em meio a esse cenário, uma boa notícia, publicada quinta-feira passada nesta Gazeta do Povo. Nos
dois últimos anos, o governo do estado conseguiu reduzir em 40% o número de presos em delegacias.
Foram transferidos para espaços adequados. É quase metade da bomba desarmada – eram 16,2 mil
presos; sobraram 9,1 mil à espera de tratamento adequado: eles ainda dormem na delegacia. O interior, em particular, ressente de medidas, é verdade, mas nada que tire o brilho da notícia – a melhor dos últimos tempos em se tratando do sistema prisional no Paraná.
As delegacias funcionam como escoadouro das cadeias. São sempre o pior remendo para o soneto.
Impossível esquecer as descrições que os presos dão dos pequenos espaços divididos por multidões.
Cheiros insuportáveis, três camas para 30 pessoas, hierarquias absurdas, ditando quem manda e quem
obedece. Tão absurdo quanto é deduzir que o estágio a que se chegou é resultado do descaso geral
da nação com o assunto, fazendo crescer o obscurantismo em torno das matrizes da violência.
São variações para o tema, é verdade. Se a palavra de ordem for olhar para frente, a palavra certa
é mirar no exemplo dado pela secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria
Teresa Uille Gomes. Ela agarrou esse touro à unha e seus esforços merecem continuidade. Sim, porque a redução de 40% deixa ainda 60% por vir. Faltam 5.634 vagas para sanar o déficit, como informa a reportagem, extirpando de vez a prática ilegal de prender nas delegacias e não em unidades prisionais ou em centros de triagem.
Em paralelo às delegacias sendo usadas para o que de fato se destinam, devem ser impulsionados
outros processos, capazes de reabilitar. E, o mais difícil, devolver a credibilidade ao sistema prisional.
De acordo com a secretária de Justiça, serão erguidos 14 presídios no Paraná até o fim de 2014. Que
esses projetos andem de braço dado com a sociedade organizada. Não é impossível – as boas novas
que agora recebemos de presente são uma prova disso.

imagem-030.jpg
Acerca da linguagem empregada no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. O texto apresenta linguagem mista, formal e informal, como comprovam as expressões “obscurantismo em torno das matrizes da violência" e “agarrou esse touro à unha", respectivamente.
II. O texto apresenta trechos com linguagem figurada, conotativa, usando metáforas para expressar os sentidos, por exemplo, “é quase metade da bomba desarmada" e “são sempre o pior remendo para o soneto".
III. O texto apresenta exclusivamente linguagem técnica, de cunho formal, com dados estatísticos para confirmar as informações veiculadas, por exemplo, “faltam 5.634 vagas para sanar o déficit".
IV. O texto apresenta exclusivamente linguagem denotativa, literal, cujo objetivo é gerar formalidade e maior credibilidade às informações que estão sendo veiculadas.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
161: E
162: D
163: A
164: C
165: B
166: D
167: A
168: E
169: B
170: C
171: C
172: A
173: B
174: D
175: E
176: E
177: A
178: B
179: C
180: A