Questões de Concurso Sobre português para consulplan

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Q1368085 Português


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/  Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)

Relacione adequadamente o nome da figura de linguagem ao seu respectivo exemplo. 1. “Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.” (7º§) 2. “Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia...” (9º§) 3. “Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho...” (17º§) 4. “E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta...” (12º§) 5.Todos os dias deve‐se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.” (6º§) ( ) Antítese. ( ) Metáfora. ( ) Gradação. ( ) Metonímia. ( ) Comparação . A sequência está correta em
Alternativas
Q1368084 Português


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/  Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)

Acerca das ideias do texto, analise as afirmativas, marque V paras as verdadeiras e F para as falsas.
( ) O título atribuído ao texto pressupõe que o excesso de tarefas a que nos impomos cotidianamente é uma característica inerente à sociedade contemporânea, para a qual o tempo parece passar de forma inexorável. ( ) Ao contabilizar as horas que se gasta para realizar todos os compromissos diários, o narrador evidencia que as pessoas estão tendo menos dificuldades para cumprir sua jornada dentro das vinte e quatro horas do dia. ( ) Ao citar as marcas Plax, Yakult, Aspirina e Danoninho, o narrador chama a atenção para o aspecto persuasivo da propaganda que incita as pessoas a consumir certos produtos, muitas vezes, sem refletir a respeito. ( ) O narrador relata a realização simultânea de diversas ações esdrúxulas para mostrar que as pessoas, em sua maioria, se tornaram “escravas” do relógio, ao buscar fazer menos coisas em um maior tempo possível. ( ) A crônica nos faz pensar sobre até que ponto nos submetemos e nos deixamos influenciar por modismos, consumos e regras ditadas por padrões impostos pela sociedade moderna, tolhendo nossa liberdade de escolha.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1368083 Português


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/  Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)

No fragmento “Todos os dias deve‐se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.” (6º§), é possível inferir, de acordo com o contexto, que o termo “pulôver” pertence ao campo semântico do(s)
Alternativas
Q1368082 Português


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/  Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)

No texto, o cronista trata de um tema contemporâneo que diz respeito, sobretudo, à(ao)
Alternativas
Q1368081 Português


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/  Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)

Considerando‐se as características que definem o gênero textual crônica, quais podem ser encontradas no texto de Luís Fernando Veríssimo?
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Ibiraçu - ES
Q1206118 Português
Exigências da vida moderna
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve‐se tomar ao menos dois litros de água. E uriná‐los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve‐se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve‐se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve‐se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/ Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)
No texto, o cronista trata de um tema contemporâneo que diz respeito, sobretudo, à(ao)
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Ibiraçu - ES
Q1194398 Português
Exigências da vida moderna
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve‐se tomar ao menos dois litros de água. E uriná‐los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve‐se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve‐se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve‐se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/ Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)
No texto, o cronista ironiza o fato de nos tornarmos “reféns” do relógio, do tempo e também por nos deixarmos influenciar por modismos e regras que não contribuem para a melhoria da nossa qualidade de vida. A fim de atribuir humor ao tema abordado no texto, o autor lança mão de ideias hiperbólicas. Das alternativas a seguir, assinale a que NÃO apresenta ideia(s) hiperbólica(s).
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Ibiraçu - ES
Q1194385 Português
Exigências da vida moderna
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve‐se tomar ao menos dois litros de água. E uriná‐los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve‐se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve‐se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve‐se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida moderna. Disponível em http://pensador.uol.com.br/frase/MzI3NDUz/ Acesso em: 01/11/2015. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que as modificações realizadas em II NÃO alteram a correção gramatical e/ou as ideias originais do texto em I.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Olinda - PE
Q1182046 Português
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar‐se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo‐nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal‐e‐mal as mãos e vir sentar‐se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não‐fazer‐nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito. 
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157‐158.)
Entende‐se, a partir do texto, que “mulheres virtuosas” são mulheres
Alternativas
Q1161948 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Assinale a palavra transcrita do texto que apresenta ditongo.
Alternativas
Q1161947 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Em “Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo...”, a palavra destacada acrescentou ao verbo “ficar” uma circunstância de
Alternativas
Q1161946 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.
Alternativas
Q1161945 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

As palavras transcritas do texto estão, quanto à acentuação, devidamente justificadas, EXCETO:
Alternativas
Q1161944 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

De acordo com a classe de palavras, relacione corretamente as colunas a seguir.


1.Vai dar uma vontade de ligar,...” (8º§)

2.Eu poderia suportar, embora não sem dor,...” (12º§)

3. “... a viver a sua vidinha isolada do passado.” (10º§)

4.E entre lágrimas nos abraçaremos.” (9º§)

5. “... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!” (12º§)


( ) Adjetivo.

( ) Substantivo.

( ) Pronome.

( ) Verbo.

( ) Conjunção.


A sequência está correta em

Alternativas
Q1161943 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

No trecho “Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…” (8º§), as reticências foram utilizadas para
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Q1161942 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Em “Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.” (1º§), a palavra destacada apresenta como significado correto
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Q1161941 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Em “Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.” (9º§), a palavra destacada denota circunstância de
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Q1161940 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

O trecho “Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!” (7º§) expressa um sentimento de
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Q1161939 Português

Texto


    Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

    Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

    Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe… nos e‐mails trocados.

    Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens… aí os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar‐se cada vez mais raro.

    Vamos nos perder no tempo… um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: “Quem são aquelas pessoas?”

    Diremos… que eram nossos amigos. E… isso vai doer tanto!

    Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito.

    Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

    Quando o nosso grupo estiver incompleto… nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrimas nos abraçaremos.

    Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

    E nos perderemos no tempo… Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

    Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

(Disponível em:<http://astexis.wordpress.com/2008/04/20/sobre‐as‐amizades‐texto‐completo‐de‐fernando‐pessoa/>. Adaptado.)

Infere‐se do texto que
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Q1153231 Português

Texto

Os pobres homens ricos


      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

      “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar.

      Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano. Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.

      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“... e se chamava Bernard Shaw.” (2º§) O termo destacado tem classificação diversa do termo destacado em
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Respostas
781: D
782: C
783: B
784: C
785: B
786: C
787: C
788: D
789: C
790: C
791: D
792: C
793: D
794: C
795: D
796: B
797: A
798: D
799: D
800: A