Questões de Concurso
Sobre português para instituto aocp
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Insulto, logo existo
Leandro Karnal
No momento em que eu apenas uso o rótulo,
perco a chance de ver engenho e arte
A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.
Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar (QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.
Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade. Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.
Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos, mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]
Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>
TEXTO 2
(Disponível em http://desinformadoss.blogspot.com.br/2015/11/cronica-odio-e-intolerancia-na-internet.html)
Em relação ao Texto, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Em “Esqueci que não estou na internet!”, os verbos estão conjugados no pretérito perfeito do modo
indicativo e no presente do subjuntivo, respectivamente.
TEXTO 2
(Disponível em http://desinformadoss.blogspot.com.br/2015/11/cronica-odio-e-intolerancia-na-internet.html)
Em relação ao Texto, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
No segundo quadrinho, a vírgula está sendo usada para separar o vocativo.
TEXTO 2
(Disponível em http://desinformadoss.blogspot.com.br/2015/11/cronica-odio-e-intolerancia-na-internet.html)
Em relação ao Texto, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
A fala do último quadrinho deveria ser reescrita, seguindo-se a norma padrão culta, da seguinte
maneira: “Me esqueci que não estou na internet!”.
TEXTO 2
(Disponível em http://desinformadoss.blogspot.com.br/2015/11/cronica-odio-e-intolerancia-na-internet.html)
Em relação ao Texto, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
A crítica do autor da tirinha está representada pela violência física empregada pelo personagem
que diz “Ficou maluco, cara?”.
Em relação ao Texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
No excerto “Precisamos acordar e buscar o
nosso lugar ao sol [...]”, as formas verbais
“acordar” e “buscar” estão empregadas
como intransitivas.
Em relação ao Texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
No excerto “Uma rápida navegação
comprova esse resultado, que se agrava de
forma cruel e pessimista [...]”, a próclise foi
utilizada por haver um pronome relativo que
atrai o pronome oblíquo átono.
Em relação ao Texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
As palavras “intolerante” e “infração” são
formadas por derivação prefixal, sendo que
o prefixo “in-” têm o mesmo sentido nos dois
casos.
Em relação ao Texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
A referência à citação de Nelson Rodrigues,
ao final do texto, estabelece uma relação de
concessão às ideias da autora.
Em relação ao Texto 1, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.
Os dados estatísticos e pesquisas
apresentados no texto corroboram o ponto
de vista da autora.