Questões de Concurso
Sobre português para nosso rumo
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Leia a tirinha abaixo, de Albatrupe, para responder à questão.
Disponível em: https://projetoalbatroz.org.br/educacao-ambiental/conheca-aalbatrupe/tirinhas
A conjunção “e também”, em destaque no primeiro quadrinho, exprime ideia de:
“Lealmente, ela aceitou a censura, reconhecendo que não cuidara.
— Você fuma, Curió?
— Aceito, madame.”
Assinale a alternativa que apresenta a correta transposição do discurso direto para o indireto.
“E depois, tanto ladrão gordo por aí, recebido em sociedade, incólume, benemérito!”
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra em destaque.
Vacina contra herpes-zóster pode reduzir risco de
demência, diz estudo
A vacina recombinante contra o herpes-zóster foi associada a um risco 17% menor de demência em comparação com a vacina atenuada contra o vírus, nos seis anos subsequentes a vacinação. O achado é de estudo publicado na revista científica Nature Medicine.
A vacina atenuada possui o vírus do herpes-zóster ativo, mas enfraquecido, enquanto a vacina recombinante é inativada, ou seja, é feita apenas com uma proteína do vírus em combinação com o adjuvante AS01. Em outras palavras, o imunizante recombinante não contém o vírus ativo em sua composição. No Brasil, existem os dois tipos de imunizantes para a prevenção da doença.
Estudos anteriores haviam mostrado uma relação entre a vacina atenuada e o menor risco de demência. No entanto, a maioria desses estudos foi em pequenas coortes, ou seja, feitos com uma pequena quantidade de participantes. Ao mesmo tempo, a vacina atenuada foi descontinuada em alguns países, como os Estados Unidos, em favor da vacina recombinante, que apresenta eficácia maior para prevenir o herpes-zóster.
Diante disso, os pesquisadores queriam entender se a vacina recombinante poderia ter os mesmos efeitos na proteção contra a demência. Para isso, eles analisaram dados de saúde eletrônicos dos Estados Unidos de um total de 103.837 pessoas que receberam sua primeira dose de vacina contra herpes-zóster entre 2017 e 2020, com 95% deles recebendo a vacina recombinante. Em seguida, compararam os dados encontrados com as descobertas mostradas pelos estudos anteriores feitos com a vacina atenuada.
Os pesquisadores descobriram que a vacina recombinante estava associada a um menor risco de demência nos seis anos após a vacinação em comparação com o risco encontrado com a vacina atenuada. Segundo o estudo, a vacina com o vírus inativado leva a 17% mais tempo vivido sem diagnóstico da doença, o que significa 164 dias a mais vividos sem diagnóstico de demência em pessoas posteriormente afetadas.
Além disso, segundo o estudo, o efeito protetor foi 9% maior nas mulheres em comparação com os homens. Os autores também observaram que tanto a vacina atenuada quanto a recombinante parecem fornecer proteção contra a demência em comparação com outros dois imunizantes comumente aplicados em idosos: a vacina Tdap (tétano, difteria e coqueluche) e a vacina contra a gripe.
Apesar das descobertas, os pesquisadores ressaltam que o estudo foi apenas observacional, ou seja, não pode confirmar que a vacina, de fato, previne a demência. Para que essa confirmação seja feita, estudos adicionais precisam ser realizados.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/vacina-contra-herpes
zoster-pode-reduzir-risco-de-demencia-diz-estudo/ (modificado). Acesso:
25/07/2024.
Leia a tirinha abaixo, de Calvin e Haroldo, para responder à questão.
Leia a tirinha abaixo, de Calvin e Haroldo, para responder à questão.
Leia a tirinha abaixo, de Calvin e Haroldo, para responder à questão.
Realidade Paralela
Um passo a frente. Esta languidez chegará ao fim. Os olhos dela calam-me a intensidade. A celebração. Para sempre vou te amar.
Por isso, me aproximo. Abro a boca. Vou declarar-lhe meu amor. Mas então, subitamente, ele surge. Um homem de quase dois metros de altura. Coloca o braço sobre os ombros dela. E os dois me encaram como que perguntando: “o que deseja?”
Volte. Volte. Volte.
Vinte segundos antes. Aproximo-me lentamente, mas nada digo. Deixo que o efeito do silêncio coloque meus pensamentos no eixo. Assim, não me precipito. Afinal, estou cansado de me precipitar. Trinta e poucos anos tomando atitudes imbecis, me arrependendo, e voltando 20 segundos antes. Às vezes, menos que isso.
Vinte segundos é o máximo que consigo. Descobri este dom na adolescência. Posso navegar por entre as milhares de portas abertas de minha realidade paralela. Pena que não consigo voltar mais do que 20 segundos. Isto me limita. Isto me trava. Isto me corrói.
Sempre fui inconsequente. Afinal, se eu tomar uma decisão errada, posso voltar atrás. Mas sempre precisei analisar as consequências nos 20 segundos após agir. Do contrário, perderia a oportunidade de explorar as outras portas de minha realidade paralela. E então elas se fechariam, e precisaria conviver com as inevitáveis consequências de atos irrefletidos.
E, agora, justo agora, que ia lhe declarar meu amor, surge este ser ao seu lado. Qual o problema dela? Tem vocação para sofrer? Um desejo incontido de mergulhar fundo em um lamaçal de más escolhas? Não consigo deixar de concluir: se ela não pode voltar e escolher outra realidade paralela, deveria tomar mais cuidado.
Estou diante dos dois, mas não os encaro. Percebo pelo canto dos olhos que ele a abraça. Cada centímetro cúbico do meu sangue chegando facilmente aos 100°. Pode acreditar. Olho para eles. Na verdade, para ele. Diretamente para ele. Avanço sobre ele, um salto com as duas mãos na direção do seu pescoço.
Ele desequilibra e cai. Ela grita. Olha para mim. Fica sem entender minha reação. Pessoas costumam ficar estáticas diante de eventos inesperados. Animal acuado. Pronto para o abate.
– O que você fez? – ela pergunta, enquanto o gigante se levanta pronto para o segundo round.
Dou um sorriso malévolo.
– Não se preocupe. Já dou um jeito nisso.
Volte. Volte. Volte.
Vinte segundos antes. Estou parado diante deles. Dessa vez olho para ela. Encaro-a. Eles me percebem.
– Olá, Adélia. Sinto dizer, mas você vai sofrer. Uma pena. Eu quis te proteger, te guardar de todo o mal. Mas você tinha que seguir seu estúpido coração. Agora vai carregar este fardo.
Eles ficam inertes por alguns segundos.
– Você conhece esse aí? – pergunta o cidadão.
Ela não tem tempo de responder. Vou para cima dela agarrando-a pela roupa. Ele fica parado, estático ante o evento inesperado. Aproveito seu instante de hesitação e sacudo Adélia, gritando:
– Qual é o seu problema? Eu te amaria como ninguém. Eu cuidaria de você.
Sinto o braço do gigante envolvendo meu pescoço. O animal acuado reage, e me derruba violentamente ao chão. Dor. Falta de ar. Ele não solta. Insano e forte – uma perigosa combinação. Tento me soltar. Não consigo. Pessoas em volta. Ouço vozes, mas não entendo o que dizem. Acho que vou apagar. Mas antes…
Volte. Volte. Volte.
– Olá, Adélia…
Por pouco. Se demorasse um ou dois segundos a mais, não conseguiria evitar a frase “Sinto dizer, mas você vai sofrer”.
– Olá, Edgar… Está tudo bem? – Ela estranha meu silêncio, meu olhar desolado, provavelmente.
– Aham.
– Esse aqui é William, meu namorado. William, esse é o Edgar.
William Patético da Silva me olha. Ele sorri e estende-me a mão. Cumprimento-o e devolvo o sorriso.
Ergo a bandeira branca no exato instante em que pergunto:
– Posso pagar uma bebida para vocês?
Não há como negar. Mesmo com inúmeras escolhas, algumas batalhas simplesmente não podem ser vencidas.
Juliano Martinez Disponível em https://corrosiva.com.br/cronicas/realidade-paralela/
Sobre o texto prescritivo, é correto afirmar que
“Isto me limita. Isto me trava. Isto me corrói.”
Nas frases acima, o uso da próclise está correto porque