Questões de Concurso Sobre português para cetap

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Q979033 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

Assinale a alternativa em que a frase comprova um determinismo em relação aos carentes:
Alternativas
Q979032 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

O fragmento seguinte é base para a questão:

“Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças.”


As vírgulas foram empregadas no fragmento:

Alternativas
Q979031 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

O fragmento seguinte é base para a questão:

“Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças.”


As preposições “em” e “de” estabelecem noções, respectivamente, de:

Alternativas
Q979030 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

O fragmento seguinte é base para a questão:

“Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças.”


Os verbos “fazer”, “jogar” e “comprar”, quanto a predicação, são, respectivamente:

Alternativas
Q979029 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

O fragmento seguinte é base para a questão:

“Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças.”


Os antecedentes dos pronomes relativos são, respectivamente:

Alternativas
Q979028 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

O fragmento seguinte é base para a questão:

“Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças.”


Das duas orações adjetivas presentes no excerto, é correto afirmar que são:

Alternativas
Q979027 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

No primeiro parágrafo, Marta Medeiros usa uma estratégia de sensibilização ao leitor que consiste em:
Alternativas
Q979026 Português

Existir, a que será que se destina?


            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me refiro às quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Refiro-me às consequências de um mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus filhos ou aposentados morram em corredores de hospitais. Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

            As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

            As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

            Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

            Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal, porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

Pode-se afirmar que o texto objetiva:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Itaituba - PA
Q1235794 Português
"Maiores vítimas do desmatamento da Amazônia são as espécies raras. Estudo mostra o impacto que a degradação da floresta causa nos animais amazônicos."
"A floresta amazônica abriga muitas espécies. Tantas que a ciência ainda não conseguiu descrever todas elas. Com o avanço do desmatamento, pode ocorrer uma pasteurização dessa diversidade, com os animais mais raros perdendo seus habitats para os animais comuns. Essa simplificação da vida na floresta é chamada de "homogeneização biótica", e um estudo, publicado nesta segunda-feira (24) na revista cientifica Ecology Letters procurou avaliar se esse fenômeno está acontecendo nas áreas desmaiadas e de degradação florestal na Amazônia." (Data: 28/08/2015. Fonte: http://epoca.globo.com)
Após a leitura do texto e com base na matéria apresentada sobre o meio ambiente, marque a única alternativa errada
Alternativas
Q1234691 Português
O emprego da letra “x está errado em: 


              
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Itaituba - PA
Q1232010 Português
Menores expiatórios. (Jason Tércio)
A redução da maioridade penal sempre vem à tona quando ocorre um crime de grande repercussão cometido por menor. Mas os grupos que a combatem não exercem a mesma pressão para que as medidas socioeducativas sejam cumpridas para que os menores infratores sejam retirados das ruas e recebam assistência social e escolar. Assim a violência infantojuvenil é esquecida, até o próximo crime chocante. Isto tem sido um círculo vicioso no país nas últimas décadas.
 O governo federal também se une com fervor no combate à proposta. Mas é notório que a crescente criminalidade infanta-juvenil constitui a ponta de um iceberg que cresceu exatamente por falta de uma política nacional da segurança.
O resultado dessa omissão é a epidemia de crimes violentos cometidos por adolescentes e adultos, repercutindo mais quando o culpado é menor e a vitima é de classe média ou alta. Nos últimos 20 anos o Brasil teve no mínimo 25 assassinatos por 100 mil habitantes. O Chile tem três, Estados Unidos têm cinco, Japão e países europeus ricos têm 1/100 mil. 
Há um fator crucial que nunca é lembrado nesse debate: a maioria dos criminosos profissionais começa a delinquir na menoridade. Exceto em casos raros envolvendo algum fato grave e traumático, ninguém é bonzinho e honesto durante toda a adolescência e depois dos 18 anos resolve ser bandido ou bad boy. 
O amadurecimento da personalidade e do caráter não é igual em toda pessoa, depende de diversas variáveis - inteligência, tipo de convívio social e de ambiente familiar etc. Mas há um razoável consenso entre juristas e psicólogos de que a partir dos 16 anos já se tem capacidade suficiente de discernimento e condições psicológicas de assumir (ou não) responsabilidades.
A prova mais eloquente está no Código Civil. A partir dos 16 anos um adolescente brasileiro pode votar, casar, assinar contrato de aluguel, ser sócio de empresas, filiar-se a sindicato, fazer testamento, ser titular de conta bancária, passar procuração, ser testemunha, ser autor de ação popular, viajar sozinho. E aos 14 anos pode legalmente ter relações sexuais com adolescentes. É portanto um cidadão, para todos os efeitos, responsável pelos seus atos, bons e maus. 
O comportamento criminal tem múltiplas causas. As mais conhecidas são privações sociais, baixo índice de desenvolvimento humano e de educação, impunidade, falta de policiamento, mas também violência doméstica, influência de amigos, ganância, psicopatia, gosto pela aventura, herança genética. Por isso as soluções também precisam ser múltiplas. É preciso ver a floresta.
Em todos os países que conseguiram reduzir a criminalidade infanta juvenil, governos e instituições adotaram um conjunto de medidas efetivas e permanentes. No Brasil tais medidas devem focar no mínimo quatro pontos: modernização dos métodos tecnológicos e científicos de investigação, treinamento e reciclagem das polícias, ampliação e humanização de presídios e mudanças na legislação penal conforme a necessidade, incluindo aumento da internação de menores autores de crimes violentos e dos reincidentes, a serem colocados em unidades separadas dos infratores  primários. Mas tais medidas só terão efeito se aplicadas como parte de uma política nacional de segurança.

Na área educacional deveria ser adotada uma medida simples e prática que sem dúvida teria resultados positivos a longo prazo: incluir as disciplinas de ética e direitos humanos no currículo das escolas, desde o primeiro ano do ensino fundamental até o final do ensino médio.
Estes são os passos mínimos e imediatos, se não quisermos continuar debatendo e combatendo infinitamente a redução da maioridade penal. (O Globo-5/07/2015)
Sobre o titulo do texto: "Menores expiatórios", só se pode afirmar:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Tailândia - PA
Q1227453 Português
Em " De manhã não passa.”, não há presença de:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Tailândia - PA
Q1223091 Português
Estão corretos, respectivamente, os significados das preposições em: “Certo dia, Abílio foi para São Paulo pelo trem de Mogiana”:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Tailândia - PA
Q1206455 Português
Até certo ponto, o corpo humano pode ser comparado com uma sociedade, na qual os indivíduos, associando-se cooperativa e competitivamente, exercem funções especializadas, como a de, por exemplo, pedreiro, carpinteiro ou pintor. A diferenciação aumenta muito a eficiência do conjunto, mas torna as células dependentes umas das outras. Para que a diferenciação leve à morfogênese de órgãos normais é necessário que, ao lado da proliferação e da diferenciação celulares, exista também a eliminação das células que não são mais necessárias. Mesmo no adulto, a destruição programada de determinadas células também é de grande importância funcional.

 Identifique a seguir, qual! dos processos correspondem ao referido texto:
Alternativas
Q1202280 Português
Dez casos de racismo que envergonham o futebol.    Arouca     Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. “A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns”, escreveu.     Boateng     Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi paralisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "E uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam. O racismo tem que acabar, para sempre”.     Daniel Alves    Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio, que era uma "luta perdida”.     Balotelli    Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano, de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram "entre 300 e 500 torcedores croatas” envolvidos em ataques raciais a Balotelli. Márcio Chagas da Silva O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou ojogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves, encontrou seu carro danificado e com bananas no capô e no cano de descarga após a partida, válida pelo Campeonato Gaúcho. "Um grupo de torcedores se manifestou de forma racista desde o início, com gritos de 'macaco', 'teu lugar é na selva, 'volta pro circo' e coisas desse tipo", contou. Dez anos antes ele já tinha sido vítima de preconceito no mesmo estádio, na Serra gaúcha. Tinga Durante o jogo do Cruzeiro no Peru, contra o Real Garcilaso, o volante brasileiro foi hostilizado por uma parte do estádio, que reproduzia chiados de macacos sempre que ele pegava na bola. O caso repercutiu. A presidente Dilma Rousseff comentou no Twitter e deu todo apoio ao jogador. "Ao sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por isso, hoje, o Brasil inteiro está fechado com o Tinga. Acertei com a ONU e com a Fifa que a nossa Copa das Copas também será a Copa contra o racismo. Porque o esporte não deve ser jamais palco para o preconceito”, escreveu a presidente, fazendo da expressão “fechado com Tinga” uma das mais retuitadas.   Fonte: hitp://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/dezcasos-de-racismo-que-envergonham-o-futebol/arouca12082.htmlfdescriptiontext  
Em: “Ao sair do jogo(...)'(parágrafo sexto), o fragmento dá ideia de: 
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Q1201973 Português
Assinale a alternativa em que, na translineação, apresenta dígrafo separável:
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Q1197989 Português
VIDAS AMEAÇADAS    "A possível relação dos casos de microcefalia no Nordeste com o vírus zika assusta os brasileiros - e com razão”       "Um surto de microcefalia notificado nos últimos dias em sete estados do Nordeste chocou os brasileiros. Caracterizada pela redução no tamanho do crânio dos bebês, a doença, que leva à deficiência motora, mental e, em alguns casos, à morte prematura, acometeu 399 crianças apenas neste ano. O número é 170% maior do que a média anual da afecção no país ou em qualquer lugar do planeta. A maioria dos diagnósticos ocorreu em Pernambuco, com 268 registros. O salto na incidência já seria espantoso por si só. Na semana passada, porém, o cenário ganhou contornos ainda mais alarmantes diante da possibilidade de o fenômeno estar associado ao zika, vírus transmitido pela picada do Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue. Na última terça-feira, o Ministério da Saúde admitiu que o zika é 'a principal hipótese' para explicar o aumento da ocorrência de microcefalia e divulgou comunicado em que pede às mulheres que planejam engravidar que conversem com médicos de sua confiança 'até que se esclareçam as causas do crescimento da incidência dos casos na Região Nordeste'. O pedido da cautela não é exagerado. Diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo: 'Sobram perguntas e faltam respostas para explicar essa situação”.       Sabe-se pouco sobre o zika. Identificado pela primeira vez em 1947 na Floresta de Zika, na África, esse agente viral nunca chegou a despertar muita atenção das autoridades sanitárias. À pouca preocupação sempre teve como justificativa as características do vírus. Os pacientes infectados costumam apresentar sintomas leves: febre baixa, dor de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo e coceira. Calcula-se que 80% dos doentes são assintomáticos. Nunca antes o zika havia sido associado a casos de malformação cerebral. As fortes suspeitas de que ele possa ter sido o deflagrador da doença tiveram início a partir de exames que detectaram seu genoma no líquido amniótico, o fluído que envolve o feto durante a gestação, de duas mulheres da Paraíba, grávidas de fetos microcéfalos. Os mecanismos da possível relação entre o zika e a malformação cerebral ainda não foram decifrados. A principal hipótese é que, ao picara gestante, o mosquito transmita para o feto o vírus, que, em contato com o cérebro em formação, pode ser capaz de destruir as células neurais.       O zika é novíssimo no Brasil - foi rastreado no fim de abril. Por enquanto, está presente, sobretudo, no Nordeste. Os casos de contaminação deflagrados pelo Aedes aegypti costumam ter início nessa região porque o clima quente e úmido, aliado a condições precárias de saneamento básico, forma o habitat perfeito para o mosquito. Há registros de infecções leves pelo zika no Sudeste e no Sul, mas são raros os casos autóctones - aqueles que não vieram de fora, mas tiveram origem na própria cidade. No entanto, se ele seguir o mesmo caminho do vírus da dengue, agente que entrou no país também pelo Nordeste há pelo menos trinta anos, o risco de disseminação de infecções será brutal.”    (Fonte: Natalia Cuminale. Revista Veja. ed. 2453) 
Assinale a alternativa que apresenta informação ausente no texto:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Itaituba - PA
Q1195397 Português
O beijo da polêmica
As consagradas atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, ambas com 85 anos, protagonizaram, em março de 2015, uma das mais polêmicas cenas da teledramaturgia brasileira dos últimos tempos. Já no primeiro capítulo de Babilônia, novela das nove da rede Globo, as personagens interpretadas por elas trocaram um longo e afetuoso beijo. As duas mulheres formam um casal homossexual na trama.
O beijo gay foi aplaudido por boa parte da população, que vê na cena uma oportunidade de discutir o assunto e tentar diminuir o preconceito, mas causou furor entre a camada mais conservadora da sociedade. Um dos ataques mais fortes partiu do pastor evangélico Silas Malafaia, conhecido por suas ácidas críticas aos homossexuais.
Em manifesto contra a Rede Globo, o religioso declarou que a emissora "é a maior patrocinadora da imoralidade e do homossexualismo no Brasil" e que tem "contribuído para a destruição de valores morais fundamentais" A raivosa manifestação de Malafaia foi acompanhada também por uma nota de repúdio da Frente Parlamentar Evangélica, formada por 88 parlamentares e senadores.
A polêmica sobre o beijo gay no folhetim global veio na esteira de uma iniciativa conservadora conduzida pelo presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ). Em fevereiro de 2015, ele autorizou a criação de uma evangélica que pode representar um duro golpe contra os direitos de casais homoafetivos. Denominado Estatuto da Família, o projeto define como familia a união de homem e mulher- o que, na prática, pode inviabilizar a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo Sexo. Ao mesmo tempo, dificulta uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff - a criminalização da homofobia - torne-se realidade.  (GE Português 2016, pg.14) ·
O termo "ambas", no primeiro parágrafo, não faz referência.
Alternativas
Q1188953 Português
Dez casos de racismo que envergonham o futebol.    Arouca     Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. “A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns”, escreveu.     Boateng     Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi paralisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "E uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam. O racismo tem que acabar, para sempre”.     Daniel Alves    Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio, que era uma "luta perdida”.     Balotelli    Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano, de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram "entre 300 e 500 torcedores croatas” envolvidos em ataques raciais a Balotelli. Márcio Chagas da Silva O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou ojogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves, encontrou seu carro danificado e com bananas no capô e no cano de descarga após a partida, válida pelo Campeonato Gaúcho. "Um grupo de torcedores se manifestou de forma racista desde o início, com gritos de 'macaco', 'teu lugar é na selva, 'volta pro circo' e coisas desse tipo", contou. Dez anos antes ele já tinha sido vítima de preconceito no mesmo estádio, na Serra gaúcha. Tinga Durante o jogo do Cruzeiro no Peru, contra o Real Garcilaso, o volante brasileiro foi hostilizado por uma parte do estádio, que reproduzia chiados de macacos sempre que ele pegava na bola. O caso repercutiu. A presidente Dilma Rousseff comentou no Twitter e deu todo apoio ao jogador. "Ao sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por isso, hoje, o Brasil inteiro está fechado com o Tinga. Acertei com a ONU e com a Fifa que a nossa Copa das Copas também será a Copa contra o racismo. Porque o esporte não deve ser jamais palco para o preconceito”, escreveu a presidente, fazendo da expressão “fechado com Tinga” uma das mais retuitadas.   Fonte: hitp://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/dezcasos-de-racismo-que-envergonham-o-futebol/arouca12082.htmlfdescriptiontext  
Todos os termos do período estão corretamente classificados, morfologicamente, exceto em:
Alternativas
Q1188684 Português
Assinale a alternativa em que o substantivo NÃO sofre modificação de número:
Alternativas
Respostas
601: D
602: A
603: C
604: D
605: C
606: E
607: B
608: A
609: E
610: C
611: B
612: B
613: D
614: C
615: E
616: B
617: D
618: E
619: B
620: D