Questões de Concurso
Sobre português para cespe / cebraspe
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Texto 1A8
Já se foi o tempo em que acordar tarde e tomar um café da
manhã reforçado na cobertura de um duplex era símbolo de
status e ascensão social. Hoje em dia, emergente de verdade
toma é um brunch no roof top de seu residence club.
A classe média, quando chega ao paraíso, adora
gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português
tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas
para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que
diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion,
haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto
desses enunciados carregados de expressões tomadas de
empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão
de audiência nas interações verbais de uma parte considerável
das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing,
workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no
vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à
integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua
origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical
do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos
de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram
incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de
estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a
hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode
exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas
linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A
censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser
muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou)
expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos
vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica,
porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas
raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos
hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes,
embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas
quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as
línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de
interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
Já se foi o tempo em que acordar tarde e tomar um café da
manhã reforçado na cobertura de um duplex era símbolo de
status e ascensão social. Hoje em dia, emergente de verdade
toma é um brunch no roof top de seu residence club.
A classe média, quando chega ao paraíso, adora
gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português
tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas
para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que
diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion,
haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto
desses enunciados carregados de expressões tomadas de
empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão
de audiência nas interações verbais de uma parte considerável
das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing,
workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no
vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à
integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua
origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical
do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos
de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram
incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de
estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a
hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode
exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas
linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A
censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser
muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou)
expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos
vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica,
porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas
raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos
hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes,
embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas
quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as
línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de
interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto 1A8
Já se foi o tempo em que acordar tarde e tomar um café da
manhã reforçado na cobertura de um duplex era símbolo de
status e ascensão social. Hoje em dia, emergente de verdade
toma é um brunch no roof top de seu residence club.
A classe média, quando chega ao paraíso, adora
gourmetizar o idioma, recheando o bom e velho português
tupiniquim com um punhado de expressões de outras línguas
para dar um ar de sofisticação e requinte a boa parte daquilo que
diz, faz e pensa. Alguns exemplos são crush, delivery, fashion,
haters, job, like, e por aí vai.
O discurso empresarial e corporativo também está repleto
desses enunciados carregados de expressões tomadas de
empréstimo a outras línguas. Nesse quesito, o inglês é o campeão
de audiência nas interações verbais de uma parte considerável
das profissões urbanas. Palavras e expressões como briefing,
workshop, call, mindset e deadline já se tornaram corriqueiras no
vocabulário de muitos profissionais brazucas.
Não que isso seja um problema ou uma ameaça à
integridade do português brasileiro. Nosso país, desde a sua
origem, sempre teve um caráter plurilinguístico. O fundo lexical
do nosso português está repleto de vocábulos e expressões vindos
de uma porção de idiomas que, ao longo do tempo, foram
incorporados ao falar brasileiro.
A questão a ser abordada não é o quanto o uso de
estrangeirismo pode ser nocivo à língua, mas até que ponto a
hegemonia político-social de determinado grupo de falantes pode
exercer um domínio ideológico e cultural sobre as dinâmicas
linguísticas praticadas por boa parte de nossa população. A
censura linguística de comunidades subalternizadas pode ser
muito mais nociva à língua do que o uso de palavras e(ou)
expressões de origem estrangeira.
Nesse contexto, a negação dos acréscimos linguísticos
vindos de grupos étnicos e sociais diversos não se justifica,
porque propõe o apagamento intencional e deliberado de nossas
raízes históricas, linguísticas e culturais.
A presença de estrangeirismos nas vitrines das lojas e nos
hábitos linguísticos de determinada comunidade de falantes,
embora provoque reações afetivas e passionais tão variadas
quanto contraditórias, é perfeitamente compreensível, porque as
línguas são espaços de comunicação nos quais os processos de
interlocução não se esgotam no simples ato de dizer.
Escrita Viva — Conhecimento Prático — Língua Portuguesa e Literatura,
ano 8, ed. 103, p. 30-37 (com adaptações).
Texto CG2A1-II
No Brasil, a água é utilizada principalmente para irrigação de lavouras, abastecimento público, atividades industriais, geração de energia, extração mineral, aquicultura, navegação, turismo e lazer. Cada uso depende de condições específicas de quantidade e de qualidade das águas e pode afetá-las.
Os usos podem ser classificados em consuntivos (que retiram e consomem água, como o industrial) e não consuntivos (não consomem diretamente água, mas dependem da manutenção de condições naturais ou de operação da infraestrutura hídrica, como o turismo e o lazer). Cerca de 93 trilhões de litros de água são retirados anualmente de fontes superficiais e subterrâneas para atender aos diversos usos consuntivos múltiplos e setoriais.
Internet: <gov.br/ana> (com adaptações).
I o pronome “se”, em “manifestam-se” (primeiro período do terceiro parágrafo), fosse deslocado para imediatamente antes da forma verbal — escrevendo-se se manifestam.
II o vocábulo “já”, no segundo período do terceiro parágrafo, fosse deslocado para imediatamente depois de “estabelecidas”.
III a expressão “por exemplo”, no último período do quarto parágrafo, substituísse a palavra “como” que está empregada depois do travessão, desde que feitos os devidos ajustes no emprego da pontuação.
Assinale a opção correta.
I os travessões fossem substituídos por parênteses.
II fosse empregada uma vírgula logo após “engenhocas”.
III fosse eliminada a vírgula após “Gorski”.
Assinale a opção correta.