Questões de Concurso Sobre português para ibfc

Foram encontradas 3.252 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3224031 Português
Texto II

A Rua dos Cataventos
(Mário Quintana)

Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meus cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca1
Não haverão de arrancar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!

1retorcida
Considere o emprego do vocábulo destacado em “o que não tem mais nada” (v.6). É correto afirmar que se classifica morfologicamente como um pronome:
Alternativas
Q3224030 Português
Texto II

A Rua dos Cataventos
(Mário Quintana)

Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meus cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca1
Não haverão de arrancar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!

1retorcida
O texto I trata da normalização de eventos, inclusive violentos como as mortes. No texto II, ao tratar de assassinatos, percebe-se:
Alternativas
Q3224029 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Ao comparar o posicionamento presente no título do texto com o que se encontra nos dois últimos parágrafos, notam-se abordagens:
Alternativas
Q3224028 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
No segundo parágrafo, fala-se em normalizar conversas sobre “a saúde mental no trabalho”. Considerando que uma empresa desenvolvesse um programa para tratar desse assunto, ela usaria um ato de correspondência oficial, com texto idêntico e vários destinatários transmitindo instruções. Assinale a alternativa que apresenta a denominação desse ato. 
Alternativas
Q3224027 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Em “os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações” (10º§), o vocábulo destacado não recebe o acento indicativo porque:
Alternativas
Q3224026 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
O texto é construído por meio de parágrafos curtos. Em “O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países.” (6º§), tem-se um período formado por orações:
Alternativas
Q3224025 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
A frase inicial do 4º parágrafo cumpre o seguinte papel na estruturação do texto:
Alternativas
Q3224024 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Em “Quando alguém fala em ‘normalizar’ alguma coisa em 2024” (1º§), o vocábulo destacado deve ser classificado, sintaticamente, como sujeito:
Alternativas
Q3224023 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
No texto, encontramos vocábulos como “normalizar”, “anormal” e “normalização”. Em relação à estrutura mórfica, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3224022 Português
Texto I


Os riscos de normalizar o que é anormal (e como não ficar insensível)

A presença contínua de más notícias na tela pode fazer com que elas percam o significado

(Amanda Ruggeri, BBC Future)


Quando alguém fala em "normalizar" alguma coisa em 2024, geralmente é com sentido positivo.

Nas redes sociais e fora delas, tenho visto convocações para normalizar de tudo, desde o corpo das mães após o parto até conversar sobre a saúde mental no trabalho. A ideia, é claro, é romper esses tabus, que podem ser inúteis e até perigosos.

Mas existe outro tipo de normalização, que muitas pessoas não conhecem. Ela é menos consciente e mais perniciosa. E pode ser prejudicial.

É a normalização de tendências, situações e eventos que, na verdade, não deveriam ser considerados nada "normais". Ela pode também ser chamada de "dessensibilização" ou "habituação".

Os trágicos eventos verificados no início dos conflitos eram fatos novos e inesperados. Esses eventos chamam a atenção da mente, como sabem os psicólogos.

O tempo passou, a cobertura da imprensa continua, mas esses eventos já ocupam menos espaço nas manchetes em muitos países. E também não aparecem com a mesma frequência nas conversas.

Infelizmente, as pesquisas indicam que, quando uma guerra dura meses ou anos, cada semana de combate causa menos impacto do que a semana anterior.

E essa dessensibilização também se aplica à nossa vida diária.

Os jovens das cidades que crescem lado a lado com a violência, por exemplo, têm maior propensão a acabar pensando que a violência é normal. E as pessoas expressaram mais ansiedade com a covid quando a contagem de mortos era baixa, do que quando o número de vítimas fatais atingiu centenas de milhares de pessoas.

[...]

Em outras palavras, basta sermos expostos a qualquer coisa por tempo suficiente e aquilo estará normalizado. Mesmo se for algo ruim.

É claro que existem vantagens nesse processo. Até certo ponto, os seres humanos precisam se adaptar a novas circunstâncias e situações, não importa o quanto elas sejam difíceis.

Nossa espécie provavelmente não teria ido muito longe se tivéssemos permanecido em um estado perpétuo de choque e ansiedade – ou, pelo menos, não teria desenvolvido a capacidade emocional de imaginar, criar e resolver problemas. Mas também existem armadilhas muito claras.

[...]


(Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/05/osriscos-de-normalizar-o-que-e-anormal-e-como-nao-ficar-insensivel.shtml. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
No início do texto, a enunciadora aponta dois tipos de “normalização”. Considerando as ideias apresentadas sobre eles, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3223981 Português
Texto II
Os homens gloriosos (adaptado)
(Cecília Meireles



Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que
passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
- que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.


Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos...
pegajosas de lodo e sangue denso.


Como ficaram meus dias, e as flores claras que
pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
[...]
O vocábulo destacado no verso “- que o clamor dos homens gloriosos” (v.7) introduz o valor semântico de:
Alternativas
Q3223980 Português
Texto II
Os homens gloriosos (adaptado)
(Cecília Meireles



Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que
passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
- que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.


Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos...
pegajosas de lodo e sangue denso.


Como ficaram meus dias, e as flores claras que
pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
[...]
Ao longo do texto, em relação à colocação pronominal, houve privilégio da ênclise. No entanto, no último verso, a próclise pode ser justificada:
Alternativas
Q3223979 Português
Texto II
Os homens gloriosos (adaptado)
(Cecília Meireles



Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que
passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
- que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.


Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos...
pegajosas de lodo e sangue denso.


Como ficaram meus dias, e as flores claras que
pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
[...]
A última estrofe revela uma mudança de estado do sujeito que enuncia no poema. A partir do entendimento do texto, é correto afirmar que isso ocorre devido:
Alternativas
Q3223978 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Em “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com ‘x’ e ‘ch’”, caso os vocábulos fossem reescritos com “ch”, quanto à natureza fonética/fonológica, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q3223977 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
O emprego das aspas em “telefone sem fio”, no texto, revela um emprego conotativo construído por meio da seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Q3223976 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Na passagem “Se esse jogo existisse”, o valor semântico da oração é reforçado pela presença de uma forma verbal que indica:
Alternativas
Q3223975 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
A função sintática do termo “intrigados” está corretamente indicada em:  
Alternativas
Q3223974 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
O vocábulo “Isso”, destacado na passagem, é um pronome demonstrativo empregado para retomar a seguinte ideia no texto: 
Alternativas
Q3223973 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Ao observar a estrutura e o propósito do texto, assinale a alternativa que apresenta sua tipologia predominante.
Alternativas
Q3223972 Português
Texto I

O que é o “caxangá”, que os escravos de Jó jogavam?


(Artur Louback)


      Caxangá tem vários significados, mas nada de jogo. Pode ser um crustáceo (parecido com um siri), um chapéu usado por marinheiros, e há até uma definição indígena: segundo o Dicionário Tupi-Guarani-Português, de Francisco da Silveira Bueno, caxangá vem de caáçangá, que significa “mata extensa”. Mas nada disso tem a ver com o jogo e menos ainda com Jó, o personagem bíblico que perdeu tudo o que tinha (inclusive os escravos), menos a fé. Isso deixa os especialistas intrigados. “Já procurei caxangá, caxengá e caxingá, com “x” e “ch”, e não encontrei nada que fizesse sentido como um jogo”, diz o etimologista Claudio Moreno. “Se esse jogo existisse, seria quase impossível explicar como ele passou despercebido por todos os antropólogos e etnólogos que estudam nossas tradições populares”. O que pode ter ocorrido é uma espécie de “telefone sem fio”: se originalmente o verso fosse “juntavam caxangá” ao invés de “jogavam”, poderiam pensar em escravos pegando siris em vez de em um jogo. Outra hipótese é que caxangá seja uma expressão sem sentido, como “a Tonga da mironga do kabuletê”, da canção de Toquinho e Vinicius – as palavras separadas até têm sentido (são vocábulos africanos), mas não com o significado que elas têm na música.



(Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-ocaxanga-que-os-escravos-de-jo-jogavam/. Acesso em 5 de dezembro de 2024)
Ao considerar a pergunta proposta no título e o conteúdo do texto, pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: E
4: D
5: E
6: D
7: C
8: B
9: B
10: A
11: D
12: E
13: B
14: A
15: B
16: A
17: E
18: C
19: D
20: C