Questões de Concurso Sobre português para vunesp

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Q3252475 Português
A andorinha da torre


   Desde muito tempo que o serviço da torre da Igreja de X estava confiado ao velho Emílio...

   Era aquele homem de barbas longas e brancas, espécie dessas figuras com que se costuma fazer a imagem mítica dos grandes rios, era aquele velho que via-se de tarde, à janela da torre sob a cúpula enorme do sino grande, olhando vagamente para o espaço, sem dar atenção ao burburinho da cidade, que circulava nas ruas lá embaixo...

   Os mais antigos moradores do lugar lembravam-se de que Emílio fora sempre o mesmo homem de barbas longas e brancas, o mesmo, como a ruína consagrada pelo tempo, que nunca fica mais velha. Respeitava-se muito ao velho sineiro. Era o mais honrado dos homens e, além disso, era o avô da mais galante criança que se tem visto.

    Por aqueles cinco quarteirões em volta não havia quem não gostasse da andorinha da torre. Festejavam muito aquela criança, davam a ela doces e beijos que não havia mãos a medir; sentiam só que ela fugisse tanto a meter-se na torre com o avô e esquecesse pelos velhos amigos de bronze que moravam lá no alto as pessoas da cidade que tanto a queriam.

   Mas como havia de ser se ela amava perdidamente os seus sinos e o seu avô?... Achava os sinos frios demais e pachorrentos como uns homens de idade, mas, em compensação, admirava-os, quando vovô Emílio despertava-lhes a sanha e os fazia pularem, voltearem como clowns*, precipitarem-se no espaço como se fossem desabar e ressurgirem para o alto, com a boca largamente aberta, como um sorriso de gigante satisfeito.

   A pequena Rita admirava os sinos. Esta admiração transformava-se em amorosa simpatia. Estranhava no fundo do espírito aqueles monstros boquiabertos que sabiam ser igualmente a imobilidade e o turbilhão, o silêncio e a trovoada; ajudava o avô a tratá-los, limpar-lhes o bojo profundo e escuro, clarear-lhes os dourados de fora, esgravatar-lhes os interstícios dos relevos que os enfeitavam...

    Havia amor de família naquele pequeno mundo que vivia na torre.


(Raul Pompeia, A andorinha da torre. Em: https://www.biblio.com.br. Adaptado. Acesso em 12.09.2024)

* palhaços 
Na passagem – ... sentiam só que ela fugisse tanto a meter-se na torre com o avô e esquecesse pelos velhos amigos de bronze que moravam lá no alto as pessoas da cidade que tanto a queriam. (4º parágrafo), as preposições que iniciam as expressões destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de
Alternativas
Q3252474 Português
A andorinha da torre


   Desde muito tempo que o serviço da torre da Igreja de X estava confiado ao velho Emílio...

   Era aquele homem de barbas longas e brancas, espécie dessas figuras com que se costuma fazer a imagem mítica dos grandes rios, era aquele velho que via-se de tarde, à janela da torre sob a cúpula enorme do sino grande, olhando vagamente para o espaço, sem dar atenção ao burburinho da cidade, que circulava nas ruas lá embaixo...

   Os mais antigos moradores do lugar lembravam-se de que Emílio fora sempre o mesmo homem de barbas longas e brancas, o mesmo, como a ruína consagrada pelo tempo, que nunca fica mais velha. Respeitava-se muito ao velho sineiro. Era o mais honrado dos homens e, além disso, era o avô da mais galante criança que se tem visto.

    Por aqueles cinco quarteirões em volta não havia quem não gostasse da andorinha da torre. Festejavam muito aquela criança, davam a ela doces e beijos que não havia mãos a medir; sentiam só que ela fugisse tanto a meter-se na torre com o avô e esquecesse pelos velhos amigos de bronze que moravam lá no alto as pessoas da cidade que tanto a queriam.

   Mas como havia de ser se ela amava perdidamente os seus sinos e o seu avô?... Achava os sinos frios demais e pachorrentos como uns homens de idade, mas, em compensação, admirava-os, quando vovô Emílio despertava-lhes a sanha e os fazia pularem, voltearem como clowns*, precipitarem-se no espaço como se fossem desabar e ressurgirem para o alto, com a boca largamente aberta, como um sorriso de gigante satisfeito.

   A pequena Rita admirava os sinos. Esta admiração transformava-se em amorosa simpatia. Estranhava no fundo do espírito aqueles monstros boquiabertos que sabiam ser igualmente a imobilidade e o turbilhão, o silêncio e a trovoada; ajudava o avô a tratá-los, limpar-lhes o bojo profundo e escuro, clarear-lhes os dourados de fora, esgravatar-lhes os interstícios dos relevos que os enfeitavam...

    Havia amor de família naquele pequeno mundo que vivia na torre.


(Raul Pompeia, A andorinha da torre. Em: https://www.biblio.com.br. Adaptado. Acesso em 12.09.2024)

* palhaços 
Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho – Festejavam muito aquela criança, davam a ela doces e beijos... (4º parágrafo) – está em conformidade com a norma-padrão. 
Alternativas
Q3252473 Português
A andorinha da torre


   Desde muito tempo que o serviço da torre da Igreja de X estava confiado ao velho Emílio...

   Era aquele homem de barbas longas e brancas, espécie dessas figuras com que se costuma fazer a imagem mítica dos grandes rios, era aquele velho que via-se de tarde, à janela da torre sob a cúpula enorme do sino grande, olhando vagamente para o espaço, sem dar atenção ao burburinho da cidade, que circulava nas ruas lá embaixo...

   Os mais antigos moradores do lugar lembravam-se de que Emílio fora sempre o mesmo homem de barbas longas e brancas, o mesmo, como a ruína consagrada pelo tempo, que nunca fica mais velha. Respeitava-se muito ao velho sineiro. Era o mais honrado dos homens e, além disso, era o avô da mais galante criança que se tem visto.

    Por aqueles cinco quarteirões em volta não havia quem não gostasse da andorinha da torre. Festejavam muito aquela criança, davam a ela doces e beijos que não havia mãos a medir; sentiam só que ela fugisse tanto a meter-se na torre com o avô e esquecesse pelos velhos amigos de bronze que moravam lá no alto as pessoas da cidade que tanto a queriam.

   Mas como havia de ser se ela amava perdidamente os seus sinos e o seu avô?... Achava os sinos frios demais e pachorrentos como uns homens de idade, mas, em compensação, admirava-os, quando vovô Emílio despertava-lhes a sanha e os fazia pularem, voltearem como clowns*, precipitarem-se no espaço como se fossem desabar e ressurgirem para o alto, com a boca largamente aberta, como um sorriso de gigante satisfeito.

   A pequena Rita admirava os sinos. Esta admiração transformava-se em amorosa simpatia. Estranhava no fundo do espírito aqueles monstros boquiabertos que sabiam ser igualmente a imobilidade e o turbilhão, o silêncio e a trovoada; ajudava o avô a tratá-los, limpar-lhes o bojo profundo e escuro, clarear-lhes os dourados de fora, esgravatar-lhes os interstícios dos relevos que os enfeitavam...

    Havia amor de família naquele pequeno mundo que vivia na torre.


(Raul Pompeia, A andorinha da torre. Em: https://www.biblio.com.br. Adaptado. Acesso em 12.09.2024)

* palhaços 
Identifica-se emprego de termo(s) em sentido figurado na passagem:
Alternativas
Q3252471 Português
A andorinha da torre


   Desde muito tempo que o serviço da torre da Igreja de X estava confiado ao velho Emílio...

   Era aquele homem de barbas longas e brancas, espécie dessas figuras com que se costuma fazer a imagem mítica dos grandes rios, era aquele velho que via-se de tarde, à janela da torre sob a cúpula enorme do sino grande, olhando vagamente para o espaço, sem dar atenção ao burburinho da cidade, que circulava nas ruas lá embaixo...

   Os mais antigos moradores do lugar lembravam-se de que Emílio fora sempre o mesmo homem de barbas longas e brancas, o mesmo, como a ruína consagrada pelo tempo, que nunca fica mais velha. Respeitava-se muito ao velho sineiro. Era o mais honrado dos homens e, além disso, era o avô da mais galante criança que se tem visto.

    Por aqueles cinco quarteirões em volta não havia quem não gostasse da andorinha da torre. Festejavam muito aquela criança, davam a ela doces e beijos que não havia mãos a medir; sentiam só que ela fugisse tanto a meter-se na torre com o avô e esquecesse pelos velhos amigos de bronze que moravam lá no alto as pessoas da cidade que tanto a queriam.

   Mas como havia de ser se ela amava perdidamente os seus sinos e o seu avô?... Achava os sinos frios demais e pachorrentos como uns homens de idade, mas, em compensação, admirava-os, quando vovô Emílio despertava-lhes a sanha e os fazia pularem, voltearem como clowns*, precipitarem-se no espaço como se fossem desabar e ressurgirem para o alto, com a boca largamente aberta, como um sorriso de gigante satisfeito.

   A pequena Rita admirava os sinos. Esta admiração transformava-se em amorosa simpatia. Estranhava no fundo do espírito aqueles monstros boquiabertos que sabiam ser igualmente a imobilidade e o turbilhão, o silêncio e a trovoada; ajudava o avô a tratá-los, limpar-lhes o bojo profundo e escuro, clarear-lhes os dourados de fora, esgravatar-lhes os interstícios dos relevos que os enfeitavam...

    Havia amor de família naquele pequeno mundo que vivia na torre.


(Raul Pompeia, A andorinha da torre. Em: https://www.biblio.com.br. Adaptado. Acesso em 12.09.2024)

* palhaços 
O narrador da história deixa claro que
Alternativas
Q3252470 Português




(https://www.instagram.com/adaoiturrusgarai. Acesso em 20.09.2024) 

A relação de sentido estabelecida entre as expressões “Ter um emprego” e “ficar desempregado” também ocorre entre os termos destacados em: 
Alternativas
Q3252469 Português




(https://www.instagram.com/adaoiturrusgarai. Acesso em 20.09.2024) 

Na perspectiva do personagem, ficar desempregado é visto como algo
Alternativas
Q3248623 Português
Para responder à questão, leia o texto.


Situações em que o tempo parece passar mais devagar

    Quando estamos esperando por algo importante, como o resultado de um exame médico ou de uma prova, um telefonema para uma entrevista de emprego ou uma resposta de alguém que nos é importante, o tempo parece passar muito devagar. A ansiedade e a incerteza fazem com que cada minuto nos pareça uma eternidade.
    Quando estamos sentindo uma dor física ou emocional, o tempo parece passar muito lentamente. A sensação de desconforto e a necessidade de alívio rápido fazem com que cada minuto pareça uma eternidade.
    Até hoje ainda não há também uma explicação científica para essa sensação.
    É importante lembrar que a percepção do tempo é subjetiva e pode variar de acordo com a situação e com a pessoa.

(Jessica Love. www.terrasaudavel.com.
Acessado em 01.07.2024. Adaptado)
Quando estamos sentindo uma dor física ou emocional, o tempo parece passar muito lentamente. (2º parágrafo).
O antônimo do termo em destaque é 
Alternativas
Q3248622 Português
Para responder à questão, leia o texto.


Situações em que o tempo parece passar mais devagar

    Quando estamos esperando por algo importante, como o resultado de um exame médico ou de uma prova, um telefonema para uma entrevista de emprego ou uma resposta de alguém que nos é importante, o tempo parece passar muito devagar. A ansiedade e a incerteza fazem com que cada minuto nos pareça uma eternidade.
    Quando estamos sentindo uma dor física ou emocional, o tempo parece passar muito lentamente. A sensação de desconforto e a necessidade de alívio rápido fazem com que cada minuto pareça uma eternidade.
    Até hoje ainda não há também uma explicação científica para essa sensação.
    É importante lembrar que a percepção do tempo é subjetiva e pode variar de acordo com a situação e com a pessoa.

(Jessica Love. www.terrasaudavel.com.
Acessado em 01.07.2024. Adaptado)
Conforme consta no texto, uma das causas de termos a sensação de que o tempo passa mais devagar é 
Alternativas
Q3248621 Português
Assinale a frase corretamente escrita. 
Alternativas
Q3248620 Português
Observe os quadrinhos e assinale a alternativa que completa correta e respectivamente a fala dos personagens. 
7.png (392×407)
(O melhor de Hagar, o Horrível – v. 1. Dik Browne. Adaptado) 
Alternativas
Q3248618 Português
Observe os quadrinhos e assinale a alternativa que completa correta e respectivamente a fala dos personagens.
5.png (422×367)
(O melhor de Hagar, o Horrível – v. 1. Dik Browne. Adaptado) 
Alternativas
Q3248616 Português
Para responder à questão, leia o texto.


O tempo passa mais rápido quando estamos com quem gostamos

    Uma das sensações mais curiosas da vida é a de que o tempo passa mais rápido quando estamos com pessoas de quem gostamos. Uma tarde inteira com amigos, por exemplo, parece durar apenas alguns minutos, enquanto um momento de tédio pode parecer uma eternidade.
    Esse fenômeno é tão comum que é praticamente uma unanimidade entre as pessoas, mas a ciência ainda não conseguiu explicar completamente por que isso acontece.
    Quando estamos nos divertindo ou passando tempo com pessoas de quem gostamos muito, estamos nos sentindo mais envolvidos no momento e menos preocupados com o passar do tempo, ou seja, o passar dos minutos, das horas. Isso faz com que nossa percepção do decorrer do tempo seja alterada e o tempo pareça passar mais rápido.

(Jessica Love. www.terrasaudavel.com.
Acessado em 01.07.2024. Adaptado)
Assinale a alternativa que pode substituir a palavra tédio, mantendo o significado conforme consta no 1º parágrafo do texto.
Alternativas
Q3248615 Português
Para responder à questão, leia o texto.


O tempo passa mais rápido quando estamos com quem gostamos

    Uma das sensações mais curiosas da vida é a de que o tempo passa mais rápido quando estamos com pessoas de quem gostamos. Uma tarde inteira com amigos, por exemplo, parece durar apenas alguns minutos, enquanto um momento de tédio pode parecer uma eternidade.
    Esse fenômeno é tão comum que é praticamente uma unanimidade entre as pessoas, mas a ciência ainda não conseguiu explicar completamente por que isso acontece.
    Quando estamos nos divertindo ou passando tempo com pessoas de quem gostamos muito, estamos nos sentindo mais envolvidos no momento e menos preocupados com o passar do tempo, ou seja, o passar dos minutos, das horas. Isso faz com que nossa percepção do decorrer do tempo seja alterada e o tempo pareça passar mais rápido.

(Jessica Love. www.terrasaudavel.com.
Acessado em 01.07.2024. Adaptado)
No texto, a autora explica que os momentos agradáveis nos dão a sensação de que o tempo fica mais acelerado quando 
Alternativas
Q3248614 Português
Para responder à questão, leia o texto.


O tempo passa mais rápido quando estamos com quem gostamos

    Uma das sensações mais curiosas da vida é a de que o tempo passa mais rápido quando estamos com pessoas de quem gostamos. Uma tarde inteira com amigos, por exemplo, parece durar apenas alguns minutos, enquanto um momento de tédio pode parecer uma eternidade.
    Esse fenômeno é tão comum que é praticamente uma unanimidade entre as pessoas, mas a ciência ainda não conseguiu explicar completamente por que isso acontece.
    Quando estamos nos divertindo ou passando tempo com pessoas de quem gostamos muito, estamos nos sentindo mais envolvidos no momento e menos preocupados com o passar do tempo, ou seja, o passar dos minutos, das horas. Isso faz com que nossa percepção do decorrer do tempo seja alterada e o tempo pareça passar mais rápido.

(Jessica Love. www.terrasaudavel.com.
Acessado em 01.07.2024. Adaptado)
De acordo com o texto, a sensação de que o tempo passa mais rápido quando estamos vivendo alguns momentos felizes 
Alternativas
Q3246768 Português
As perspectivas de crescimento não apenas das indústrias criativas, mas também do mosaico de pequenos empreendimentos identificados, de forma menos excludente, como economia criativa, são bastante promissoras. Em tempos de globalização e queda de fronteiras entre países, a necessidade de afirmação das identidades locais tornou-se imperiosa. Sua revalorização surgiu como reação natural ao avanço da cultura de massa, que padroniza e dilui as peculiaridades de cada sociedade.

(Romulo Avelar. O avesso da Cena: notas sobre produção e gestão cultural, 2010. Adaptado)

O excerto aponta para a concepção de que
Alternativas
Q3246760 Português
Podemos considerar (…) que equipes multidisciplinares oportunizam, além de uma troca de saberes, uma produção engajada e com qualidade. Um ponto a ser considerado, neste processo, é a real disponibilidade de cada profissional para o projeto em questão. Não basta a pessoa ser convidada, não basta que se tenha um currículo invejável, sua bagagem não será de muita valia se não for colocada efetivamente a serviço da produção, portanto, o produto precisa ser um desejo de todos os envolvidos.

(Carvalho, Caroline. Produção em artes cênicas. Indaial: UNIASSELVI, 2021. Adaptado)

A partir do excerto, no que diz respeito à formação das equipes, é correto afirmar que
Alternativas
Q3246740 Português
As metas podem indicar, por exemplo, a quantidade de pessoas beneficiadas pelo projeto, o número de cidades envolvidas, o número de sessões ou apresentações realizadas, a quantidade de filmes exibidos, o número de cursos ministrados etc.; ou seja, as metas são ações concretas quantificáveis, e, por meio delas, poderemos avaliar o desenvolvimento do projeto e a sua efetividade.
(Instituto Alvorada Brasil Projetos Culturais: como elaborar, executar e prestar contas. Brasília: Instituto Alvorada Brasil: Sebrae Nacional, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa que indica a função das metas inseridas no projeto.
Alternativas
Q3245652 Português
Leia o texto para responder à questão.


Brinquedos incendiados

   Uma noite houve um incêndio num bazar. E no fogo total desapareceram consumidos os seus brinquedos. Nós, crianças, conhecíamos aqueles brinquedos um por um, de tanto mirá-los nos mostruários – uns, pendentes de longos barbantes; outros, apenas entrevistos em suas caixas. Ah! maravilhosas bonecas louras, de chapéu de seda! pianos cujos sons cheiravam a metal e verniz! carneirinhos lanudos, de guizo ao pescoço! piões zumbidores! – e uns bondes com algumas letras escritas ao contrário, coisa que muito nos seduzia – filhotes que éramos, então, de Mr. Jordain, fazendo a nossa poesia concreta antes do tempo.

    Às vezes, num aniversário, ou pelo Natal, conseguimos receber de presente algum bonequinho de celuloide, modestos cavalinhos de lata, bolas de gude, barquinhos sem possibilidades de navegação... – pois aquelas admiráveis bonecas de seda e filó, aqueles batalhões completos de soldados de chumbo, aquelas casas de madeira com portas e janelas, isso não chegávamos a imaginar sequer para onde iria. Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja, sabendo que jamais chegariam às nossas mãos, possuindo-os apenas em sonho, como se para isso, apenas, tivessem sido feitos.

(Cecília Meireles. Escolha o seu Sonho)
Na passagem do último parágrafo – Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja, sabendo que jamais chegariam às nossas mãos, possuindo-os apenas em sonho, como se para isso, apenas, tivessem sido feitos. –, as passagens destacadas expressam, correta e respectivamente,
Alternativas
Respostas
341: A
342: D
343: E
344: B
345: A
346: B
347: C
348: D
349: B
350: A
351: D
352: C
353: D
354: A
355: C
356: B
357: B
358: A
359: E
360: E