Questões de Concurso Sobre português para selecon

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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472783 Português
São milhares de substâncias nocivas, que contêm solventes orgânicos, ácidos, metais pesados e até mesmo materiais radioativos que podem causar sérios danos à saúde
No trecho destacado, verifica-se a expressão “e até mesmo”. Essa expressão foi empregada para indicar:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472782 Português
São milhares de substâncias nocivas, que contêm solventes orgânicos, ácidos, metais pesados e até mesmo materiais radioativos que podem causar sérios danos à saúde
Nesse trecho, entre “substâncias nocivas” e “danos à saúde”, há uma relação de fato e:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472781 Português
São milhares de substâncias nocivas, que contêm solventes orgânicos, ácidos, metais pesados e até mesmo materiais radioativos que podem causar sérios danos à saúde
Como se observa no trecho em destaque, há uma expressão em negrito: “milhares de substâncias nocivas”. Esse recurso do negrito foi empregado para:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472780 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

No trecho “Procure a unidade de saúde mais próxima de você”, o verbo destacado indica
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472779 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

No Texto II, na imagem do cigarro, as figuras do isqueiro, da naftalina e outras figuras servem para construir um efeito de:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472778 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

Os textos costumam ser constituídos de ideias principais e de ideias secundárias. No Texto II, há uma ideia secundária em:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472777 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

De acordo com o Texto II, para parar de fumar, os interessados devem:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472776 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

O Texto II informa que há solventes orgânicos na composição dos cigarros. A palavra SOLVENTE significa:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472775 Português

Leia o texto a seguir:

Texto II

   

O Texto II tem como objetivo:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472774 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
“[...] crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas” (1º parágrafo). De acordo com essa ideia, presente no texto, conclui-se que:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472773 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
O Texto I é constituído de um tipo específico de linguagem, que é a:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472772 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
O Texto I apresenta a palavra IMUNIZADOS. Essa palavra tem significado semelhante ao de:
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Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472771 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
A leitura atenta do Texto I permite a conclusão de que, até o momento da publicação da matéria, o projeto Leia Santos:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472770 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
Segundo o Texto I, o hábito de leitura deve ser incentivado:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: SELECON Órgão: CRO-MT Prova: SELECON - 2024 - CRO-MT - Copeira |
Q2472769 Português
Doação de livros em postos de vacinação

O incentivo à leitura deve acontecer em todas as idades. Mas sabemos que quanto mais cedo ele ocorre, melhor. Afinal, crianças que têm o hábito de ler aprendem a ampliar seus conhecimentos desde pequenas.

Na cidade de Santos (SP), o projeto Leia Santos promove essa prática entre as crianças que vão aos postos de saúde se vacinar contra a Covid-19. Uma biblioteca móvel fica estacionada em frente ao local para fazer a doação de livros e gibis aos pequenos imunizados. Como resultado, mais de 4 mil livros infantis e gibis já foram entregues gratuitamente às crianças desde 17 de janeiro.

Do mesmo modo, a iniciativa já arrecadou 13 mil publicações, graças às doações de livros feitas pela população em apoio ao projeto.

Leia Santos tem como objetivos ampliar os espaços de leitura, democratizar o acesso aos livros, despertar o pensamento crítico, formar novos leitores e disseminar o hábito de ler.

Fonte: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/doacao-livros-projetos/.
Acesso em 05/02/2024 
O Texto I tem como objetivo principal: 
Alternativas
Q2472413 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
Em “É fácil olhar para os filhos” (8º parágrafo), a oração destacada é classificada como:
Alternativas
Q2472412 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
Em “Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente”, o referente do pronome relativo destacado é:
Alternativas
Q2472411 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
Em “Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes” (4º parágrafo), a conjunção destacada indica a noção semântica de:
Alternativas
Q2472410 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
“Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis” (4º parágrafo). Uma possível reescrita desse período, à luz da norma-padrão, sem alteração no sentido, é:
Alternativas
Q2472409 Português

Leia o texo a seguir:

Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos

Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los? 



        Você deve achar que é da geração que nunca teve a melhor parte do frango. Quando era criança te obrigavam a esperar que os pais escolhessem primeiro. Agora que é adulto, sente-se constrangido – senão obrigado – a dar a melhor parte para os filhos.

        Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.

        É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.

        Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.

        Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.

        Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.

        [...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura. 

        É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.

Fonte: https://www.estadao.com.br/saude/daniel-martins-de-barros/criticas-ageracao-z-sao-cheias-de-pontos-cegos/. Acesso em 23/03/2024. Excerto.
Em “Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações” (3º parágrafo), o sujeito da oração é:
Alternativas
Respostas
461: D
462: A
463: B
464: C
465: A
466: C
467: B
468: B
469: C
470: D
471: B
472: C
473: A
474: D
475: D
476: D
477: D
478: A
479: B
480: E