Questões de Concurso Comentadas sobre português para selecon

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Q2307469 Português
Leia o texto a seguir:


Para onde vai o mercado da música?

Gilberto Menezes Côrtes


As mudanças culturais causadas pela internet e a difusão do “streaming” via celular abalaram o mundo musical, aborda estudo da Goldman Sachs, que prevê transformações ainda mais estruturais na indústria da música. Caro leitor, não sei se você já parou para pensar há quantos anos não compra um CD? Rememorando com os meus botões, acho que há uns 20 anos. Parece evidente que o “streaming” mudou radicalmente o modo de consumo da música. A aferição do sucesso está no interesse do público pelos shows ao vivo.


Dois fatos desta semana chamam a atenção para comprovar como se faz sucesso nesse mercado: as vendas de ingressos para as apresentações de Paul McCartney, aos 81 anos, no Brasil em dezembro, se esgotaram em várias cidades. Em sentido oposto, a cantora Simone Bittencourt, grande sucesso no país nos anos 80 e 90, teve um show cancelado em São José dos Campos (SP), por falta de público. A cantora baiana, de 74 anos, pôs à venda 1.400 ingressos. Sem retorno de público, amargou prejuízo de R$ 100 mil.


Para onde vai o som


Segundo a Goldman Sachs Research, a indústria da música está à beira de outra grande mudança estrutural. Apesar da indústria ainda não conseguir monetizar totalmente seu conteúdo, com os serviços de streaming de música obtendo menos receita para cada música transmitida, os analistas do banco de investimentos esperam que o setor cresça e capture novas oportunidades de negócios. A projeção é de que a receita global de música gravada cresça 7,5% em 2023 (contra 7,3% na previsão anterior), com taxa de crescimento anual composta de 8,6% entre 2023 e 2030 (a curva quase não mudou).


À medida que as barreiras à criação e distribuição de música diminuíram, o número de músicas lançadas em plataformas de “streaming” disparou. O consumo de “streams” de música aumentou 2,5 vezes desde 2017. Isso seria uma ótima notícia para as gravadoras, não fosse o fato de que a receita por “stream” caiu 20% neste período. E a receita da música, derivada da despesa das pessoas em entretenimento, está hoje bem abaixo do nível de 1998.


A receita média por usuário em serviços pagos de “streaming” de música encolheu 40% desde 2016. O declínio veio quando serviços de “streaming” como Apple Music e Spotify introduziram planos familiares, diminuindo preços para usuários agrupados.


O X da questão, segundo a Goldman Sachs, é saber como essa tensão entre consumo e preço provavelmente se desenrolará daqui para frente. As primeiras evidências sugerem que as plataformas de “streaming” podem ter mais poder de precificação do que demonstraram nos anos anteriores. Recentemente, várias das principais plataformas de “streaming” de música promoveram aumentos de preços em seus serviços padrão pela 1ª vez em uma década. Por ora esses aumentos de preços tiveram impacto insignificante ou nenhum impacto na receita das plataformas.


Fonte: https://www.jb.com.br/colunistas/o-outro-lado-da-moeda/2023/08/1045467-
para-onde-vai-o-mercado-da-musica.html. Acesso em 30/08/2023 
“Rememorando com os meus botões, acho que uns 20 anos” (1º parágrafo). De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, outra maneira de reescrever a frase destacada seria:
Alternativas
Q2307137 Português
Leia o texto a seguir:


Festa literária reúne no Rio mais de 150 artistas em 76 atividades


Alana Gandra


Criada em 2010, a Festa Literária de Santa Maria Madalena (Flim), no interior do estado do Rio, abre sua 14ª edição na próxima sexta-feira (25), estendendo-se até domingo (27). O evento oferecerá ao público 76 atividades que incluem shows, mesasredondas, palestras, lançamentos de livros, apresentações de canto e dança, exposições de artes plásticas e de fotografia, exposições das escolas locais, rodas de conversa, ciranda de poemas, feira de livros, feira de produtos locais e até um bloco de carnaval.

O homenageado deste ano é o ilustrador e escritor de literatura infantojuvenil mineiro Julio Emilio Braz, que começou a publicar em 1989. Com mais de 150 livros publicados e adotados por escolas e professores do Brasil, Julio Emilio é bastante conhecido pela geração que está atualmente na faixa etária de 30 a 40 anos e que leu a obra dele na infância e na adolescência, informou à Agência Brasil a curadora da Flim, jornalista Terezinha Costa.

Durante a feira, Julio Emilio Braz vai lançar dois novos livros: Debaixo da Via Láctea e Na ponta de meus dedos. A Flim deste ano tem como tema Únicos e Plurais, que define a obra de Braz. De acordo com a curadora, “a obra dele é toda em cima de diversidade, mas também da identidade de cada pessoa, de cada grupo, de se reconhecer e aceitar sua identidade”. A obra do escritor aborda negros, gays, asiáticos, surfistas, gente da roça, gente urbana, terror, ficção científica, história policial. “Ao mesmo tempo, tem muito humor”, completou.


Começo


Terezinha Costa se mudou com o marido para Santa Maria Madalena, município da região serrana fluminense, em 2004. Na venda de beira de estrada que pertencia ao sítio onde foi morar, Terezinha abriu uma biblioteca em 2007, que funcionava um domingo por mês, onde as mães da região levavam suas crianças. Numa dessas ocasiões, uma pessoa sugeriu que Terezinha “inventasse” alguma atividade que pudesse ser feita na área urbana.

“Santa Maria Madalena é uma cidade que vem do tempo do café e o centro histórico está ainda preservado, com seus casarões antigos. Como o cenário está pronto, pensei que seria interessante fazer uma festa literária ou algo parecido”, disse Terezinha. Ela então criou um projeto que acabou chegando às mãos do secretário de Educação e Cultura da época. “Ele me chamou, a gente conversou e resolveu fazer a primeira edição da Flim, que foi em 2010”.

Como a jornalista estava influenciada por ideias de desenvolvimento sustentável, acabou decidindo que, para ter sustentabilidade, o evento não poderia depender somente do setor público. “Senão, quando aquele secretário saísse, a feira ia morrer. Fomos conceituando dessa maneira, uma coisa que juntasse o que chamam de tripé da sustentabilidade: o Poder Público, a sociedade civil e os empresários”. Todas as ideias foram adaptadas para a escala local. “A sociedade civil era eu, no começo”.


Fonte: https://www.jb.com.br/cadernob/2023/08/1045544-festa-literaria-reune-norio-mais-de-150-artistas-em-76-atividades.html. Acesso em 29/08/2023
No texto, a palavra “infantojuvenil” foi grafada sem hífen, pois:
Alternativas
Q2296932 Português
Texto 1


A inteligência artificial pode superar a humana? Entenda o que é singularidade tecnológica

Por Amanda Lemos

    O conceito da Singularidade Tecnológica, que descreve um momento futuro de aceleração tecnológica exponencial, é explorado neste texto. Nesse cenário, máquinas e sistemas com inteligência artificial (IA) podem superar a compreensão e o controle humanos, resultando em mudanças profundas na sociedade.
     A Enciclopédia Britannica define a Singularidade Tecnológica como conceito que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atinge um ponto de rápida e exponencial aceleração.
      O termo foi popularizado pelo matemático e cientista da computação e escritor de ficção científica Vernor Vinge. Ele introduziu o conceito pela primeira vez em seu ensaio “A Singularidade Tecnológica”, publicado em 1993 na revista Whole Earth Review, no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro em que o rápido avanço da tecnologia poderia levar a mudanças drásticas na sociedade. Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada
     No entanto, ele enfatiza que a chegada iminente da singularidade tecnológica é envolta em incerteza. Mesmo que possamos prever a sua aproximação, Vinge alega que é impossível antecipar de maneira específica como essa transformação se desenrolará. Ele utiliza a analogia de um “muro opaco através do futuro” para ilustrar isso.
       Vinge descreve a singularidade como transcendental, indo além da compreensão humana. Ele argumenta que o resultado dessa transformação será tão radicalmente diferente que os parâmetros convencionais do bem e do mal não se aplicarão adequadamente.
         O também americano Ray Kurzweil contribui para a discussão. Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado. Kurzweil prevê uma inteligência artificial super-humana que liderará a jornada para a Singularidade.
          Ele destaca a importância da biologia, criônica e medicina, prevendo que a convergência dessas áreas permitirá a superação de doenças e até a busca da imortalidade tecnológica. Além disso, Kurzweil explora a “ciberimortalidade”, em que os registros digitais dos pensamentos humanos persistem após a morte. Ele explora a possibilidade de que os seres humanos possam continuar a existir de forma espiritual mesmo após a morte física, por meio do upload de registros digitais contendo seus pensamentos e emoções para sistemas de armazenamento de longa duração.
           Segundo Vinge, dentro de 30 anos da publicação de seu texto, ou seja, 2023, teríamos os meios tecnológicos para criar uma inteligência super-humana. “Pouco depois, a era humana chegará ao fim”, conclui. 
           Kurzweil prevê que até o ano de 2045 testemunharemos a mais significativa virada tecnológica na história da humanidade: uma que, em questão de poucos anos, poderá remodelar as bases institucionais e fundamentos da sociedade, redefinindo completamente nossa autoimagem como seres humanos.

Publicado em 20/08/2023. Adaptado de https://exame.com/inteligencia-artificial/ainteligencia-artificial-pode-superar-a-humana-entenda-o-que-e-singularidadetecnologica/. Acesso em: 22/08/23.
As normas sobre o uso do acento indicativo de crase estão corretamente empregadas na frase: 
Alternativas
Q2296931 Português
Texto 1


A inteligência artificial pode superar a humana? Entenda o que é singularidade tecnológica

Por Amanda Lemos

    O conceito da Singularidade Tecnológica, que descreve um momento futuro de aceleração tecnológica exponencial, é explorado neste texto. Nesse cenário, máquinas e sistemas com inteligência artificial (IA) podem superar a compreensão e o controle humanos, resultando em mudanças profundas na sociedade.
     A Enciclopédia Britannica define a Singularidade Tecnológica como conceito que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atinge um ponto de rápida e exponencial aceleração.
      O termo foi popularizado pelo matemático e cientista da computação e escritor de ficção científica Vernor Vinge. Ele introduziu o conceito pela primeira vez em seu ensaio “A Singularidade Tecnológica”, publicado em 1993 na revista Whole Earth Review, no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro em que o rápido avanço da tecnologia poderia levar a mudanças drásticas na sociedade. Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada
     No entanto, ele enfatiza que a chegada iminente da singularidade tecnológica é envolta em incerteza. Mesmo que possamos prever a sua aproximação, Vinge alega que é impossível antecipar de maneira específica como essa transformação se desenrolará. Ele utiliza a analogia de um “muro opaco através do futuro” para ilustrar isso.
       Vinge descreve a singularidade como transcendental, indo além da compreensão humana. Ele argumenta que o resultado dessa transformação será tão radicalmente diferente que os parâmetros convencionais do bem e do mal não se aplicarão adequadamente.
         O também americano Ray Kurzweil contribui para a discussão. Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado. Kurzweil prevê uma inteligência artificial super-humana que liderará a jornada para a Singularidade.
          Ele destaca a importância da biologia, criônica e medicina, prevendo que a convergência dessas áreas permitirá a superação de doenças e até a busca da imortalidade tecnológica. Além disso, Kurzweil explora a “ciberimortalidade”, em que os registros digitais dos pensamentos humanos persistem após a morte. Ele explora a possibilidade de que os seres humanos possam continuar a existir de forma espiritual mesmo após a morte física, por meio do upload de registros digitais contendo seus pensamentos e emoções para sistemas de armazenamento de longa duração.
           Segundo Vinge, dentro de 30 anos da publicação de seu texto, ou seja, 2023, teríamos os meios tecnológicos para criar uma inteligência super-humana. “Pouco depois, a era humana chegará ao fim”, conclui. 
           Kurzweil prevê que até o ano de 2045 testemunharemos a mais significativa virada tecnológica na história da humanidade: uma que, em questão de poucos anos, poderá remodelar as bases institucionais e fundamentos da sociedade, redefinindo completamente nossa autoimagem como seres humanos.

Publicado em 20/08/2023. Adaptado de https://exame.com/inteligencia-artificial/ainteligencia-artificial-pode-superar-a-humana-entenda-o-que-e-singularidadetecnologica/. Acesso em: 22/08/23.
No trecho “Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado” (6º parágrafo), a conjunção sublinhada tem valor semântico de: 
Alternativas
Q2296930 Português
Texto 1


A inteligência artificial pode superar a humana? Entenda o que é singularidade tecnológica

Por Amanda Lemos

    O conceito da Singularidade Tecnológica, que descreve um momento futuro de aceleração tecnológica exponencial, é explorado neste texto. Nesse cenário, máquinas e sistemas com inteligência artificial (IA) podem superar a compreensão e o controle humanos, resultando em mudanças profundas na sociedade.
     A Enciclopédia Britannica define a Singularidade Tecnológica como conceito que descreve um momento hipotético no futuro em que o progresso tecnológico atinge um ponto de rápida e exponencial aceleração.
      O termo foi popularizado pelo matemático e cientista da computação e escritor de ficção científica Vernor Vinge. Ele introduziu o conceito pela primeira vez em seu ensaio “A Singularidade Tecnológica”, publicado em 1993 na revista Whole Earth Review, no qual ele discutiu a ideia de um ponto iminente no futuro em que o rápido avanço da tecnologia poderia levar a mudanças drásticas na sociedade. Vinge ainda afirma que as futuras redes de informação e interfaces entre humanos e máquinas trarão consigo novas qualidades e uma realidade drasticamente alterada
     No entanto, ele enfatiza que a chegada iminente da singularidade tecnológica é envolta em incerteza. Mesmo que possamos prever a sua aproximação, Vinge alega que é impossível antecipar de maneira específica como essa transformação se desenrolará. Ele utiliza a analogia de um “muro opaco através do futuro” para ilustrar isso.
       Vinge descreve a singularidade como transcendental, indo além da compreensão humana. Ele argumenta que o resultado dessa transformação será tão radicalmente diferente que os parâmetros convencionais do bem e do mal não se aplicarão adequadamente.
         O também americano Ray Kurzweil contribui para a discussão. Ele compartilha a visão de Vinge, mas acredita que o otimismo deste último sobre o avanço tecnológico foi exagerado. Kurzweil prevê uma inteligência artificial super-humana que liderará a jornada para a Singularidade.
          Ele destaca a importância da biologia, criônica e medicina, prevendo que a convergência dessas áreas permitirá a superação de doenças e até a busca da imortalidade tecnológica. Além disso, Kurzweil explora a “ciberimortalidade”, em que os registros digitais dos pensamentos humanos persistem após a morte. Ele explora a possibilidade de que os seres humanos possam continuar a existir de forma espiritual mesmo após a morte física, por meio do upload de registros digitais contendo seus pensamentos e emoções para sistemas de armazenamento de longa duração.
           Segundo Vinge, dentro de 30 anos da publicação de seu texto, ou seja, 2023, teríamos os meios tecnológicos para criar uma inteligência super-humana. “Pouco depois, a era humana chegará ao fim”, conclui. 
           Kurzweil prevê que até o ano de 2045 testemunharemos a mais significativa virada tecnológica na história da humanidade: uma que, em questão de poucos anos, poderá remodelar as bases institucionais e fundamentos da sociedade, redefinindo completamente nossa autoimagem como seres humanos.

Publicado em 20/08/2023. Adaptado de https://exame.com/inteligencia-artificial/ainteligencia-artificial-pode-superar-a-humana-entenda-o-que-e-singularidadetecnologica/. Acesso em: 22/08/23.
Nos fragmentos a seguir, há uma oração adjetiva destacada em:
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: C
4: A
5: B